CURTO & GROSSO

Edição de 12/09/2007

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

¨Hoje a termelétrica para Mato Grosso não é fundamental. Não sofremos com o desligamento dela. Agora, para o Brasil como um todo é muito importante.”

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Senador Renan Calheiros acaba de ser absolvido do primeiro processo por quebra do decoro parlamentar. Foram 40 votos a seu favor e 35 contra. Foi salvo por 6 abstenções, que não permitiram alcançar a maioria de 41 votos.

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Moradores das imediações e populações indígenas do Parque Nacional do Xingu são abençoados.

Aparentemente, a fumaceira na região é igual e as conseqüências para a saúde e o meio ambiente as mesmas das demais regiões do Estado.

Lá, a fumaça é ¨científica¨ -- inofensiva, como um placebo --, por conta das pesquisas com queimadas autorizadas pelo governador Blairo Borges Maggi, só na Fazenda Ranuro, cujo proprietário é, coincidentemente -- acontece! -- o empresário Blairo Borges Maggi.

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Mais uma vez, a Assembléia Legislativa de Mato Grosso amarelou e se curva diante dos caprichos e interesses do herdeirinho mimadinho.

Foi adiada a audiência pública, inicialmente marcada para amanhã, para debater a nebulosa ¨venda¨ da dívida estadual para um ¨pool¨ de bancos estrangeiros, entre os quais o Crédit Suísse, com o qual -- acontece! -- o Grupo André Maggi tem negócios vultosos.

A decisão foi comunicada pelo presidente da Casa, sem maiores discussões.

A Assembléia de Mato Grosso deixa, assim, a critério de Soja Majestade decidir ¨se¨ e ¨quando¨ o presidente da MT-Fomento -- aquele que só fala com Henrique Meireles, Pedro Malan, Delfim Neto e que tais --deverá ir ou não prestar depoimento.

Para quem não ligou o número do versículo ao do chassi (remarcado, evidentemente), a AL é presidida pelo pastor-marreteiro que é -- pelo menos, pensa que é -- o candidato do Partido de Rondonópolis à Prefeitura de Cuiabá, que, por acaso -- também acontece! -- tem como presidente o empresário-governador que se julga no direito de negociar cláusulas secretas com os bancos estrangeiros.

Pelo bem do povo e felicidade geral daquela Nação que fica a Oeste de Tordesilhas e onde acontece coisa que até no Paraguai dá cadeia, claro.

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São recorrentes as demonstrações do desapreço que o senhor Blairo Borges Maggi nutre para com o Poder Legislativo de Mato Grosso.

Da primeira mensagem, em janeiro de 2003, quando tentou desonerar do ICMS o óleo degomado e o farelo de soja; à última, semana passada, com a tal ¨Agenda 21¨ -- que mandou num dia e recolheu no outro, ¨para correções¨, depois de meses de elaboração --, fica demonstrado que, para o governador, o Parlamento estadual só tem duas serventias: render-se à sua soberana vontade, para favorecer seus interesses empresariais, ou para aprovar -- sem discussão -- qualquer coisa.

Registre-se que em ambos os episódios citados, a Assembléia reagiu à altura, o que, lamentavelmente não ocorreu no interregno, ao longo destes quase cinco anos, quando a subserviência foi a norma.

Hoje, os senhores deputados estão diante de outra demonstração de arrogância do governador-empresário ou empresário-governador, como queiram:

A Assembléia convocou o presidente da MT-Fomento para explicar -- se é que alguma explicação tem -- a nebulosa ¨venda¨ da dívida pública estadual para bancos estrangeiros e Soja Majestade, simplesmente, proibiu seu subordinado de comparecer.

Vamos ver como reage desta vez o Parlamento mato-grosssense: se vai conduzir o senhor Éder Moraes sob vara, como a lei lhe faculta ou se, mais uma vez, irá se render aos caprichos do herdeirinho mimadinho.

Este e muitos outros ¨boatos¨ e comentários exclusivos, assim que Dona Infernet permitir, só aqui neste bat-canal e nesta-bat-calúnia -- a única que contém ¨Bosta de Cachorro News¨.

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