CURTO & GROSSO

Edição de 30/04/2010

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Acabou o governo, acabou o teflon. Esta é a constatação de Soja Majestade, pós Era Maggi, quando virou saco de pancada até na "valorosa" -- sempre tão zelosa e protetora --, principalmente depois do cavernoso caso do "superfaturamento" dos máquinários entregues às prefeituras.

Na verdade, não houve sobrepreço, conforme alega o governo. As Secretarias de Administração e de Infra-estrura, simplesmente não pechincharam e, como resultado, acabaram pagando por um mega-lote, o preço de balcão da unidade, quando as 700 máquinas poderiam e certamente seriam negociadas por um precinho bem mais camarada -- ou "companheiro", como é a moda.

O fato é que o episódio -- que envolve quatro secretarias, registre-se, a saber: SAD, Sinfra, Casa Civil e Sefaz -- está desgastando e, pelo que ainda está por vir (veja "boato" postado às 08:00), irá desgastar ainda mais a imagem de Meu ex-Rei, justo num momento delicadíssimo, tanto do ponto de vista político quanto empresarial.

Como político Soja Majestade perdeu o cabacinho, vamos resumir assim, ou seja, aquela aura de pureza, de virgindade, quase um olor de santidade. Para piorar, logo quando começa uma campanha que terá como pedra de toque a "ficha limpa".

Como empresário e administrador, passa a imagem de, no mínimo, ingênuo, porque ninguém que é, realmente, do mundo empresarial -- onde chorar faz parte do negócio -- faria uma compra no montante de R$ 250 milhões sem conseguir um belíssimo desconto.

O melhor -- com aspas ou sem aspas, fica a gosto do e-leitor -- de tudo, é que isto acontece praticamente às vésperas de ser aberto o capital do Grupo Amaggi e ofertadas ações em bolsa. Com uma gerência deste naipe, dispensável dizer que o papel vai desabar a cada pregão.

Sangrando política e empresarialmente, segundo reportam os velhos cães udenistas de nosso Serviço Reservado -- aquele que não usa faiá -- Meu ex-Rei considera seriamente a possibilidade de retirar a candidatura ao Senado, casa que já enricou muito passa-fome, geneticamente honesto, porém -- sempre tem um "porém"...

...Mas que, em compensação, já quebrou banqueiros como Magalhães Pinto (Banco Nacional) e José Andrade Vieira (Bamerindus) -- até porque sai mais barato bancar um ou mais senadores e deputados lobbistas, como o pai fez e prosperou -- e é quem está lhe servindo de inspiração neste momento complicado -- e bota "complicado" nisto!

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Criação de jacaré gera renda em Mato Grosso -- informa reportagem publicada no saite "24 Horas News".

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Se o e-leitor não sabe, vamos ensinar o que aprendemos no Pantanal: são três as coisas que mais matam "véio". Pela ordem: "muié novo", "comida amanhecido" -- leia-se: caganeira -- e osso quebrado.

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A senadora Serys Slhessarenko protestou no Twiter dizendo que o deputado Carlos Abicalil já está querendo ocupar os espaços da senadora na mídia. Ela cita como exemplo a matéria da Agência Câmara que repercute o discurso em que o deputado defende a aprovação de projetos em benefício de empregados domésticos, de autoria de Serys -- informa, sem aspas, mas caberia, notinha postada esta manhã no saite "Olhar Direto".

Quer dizer, então, que o projeto da ainda senadora tem que ser arquivado quando a autora deixar o Congresso?

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No entender do Planalto, deputados do PP alimentam a especulação de que o senador Francisco Dornelles, presidente do partido, pode ser vice do tucano para aumentar o poder de barganha na liberação de verbas.

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Empresário se nega a devolver dinheiro ao Governo. Pérsio Briante vendeu 95 veículos a R$ 24 milhões através da licitação -- informa, mas não komenta, manchetinha da edição de hoje do saite "MidiaNews".

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Usando pinturas de guerra, eles ocupam desde ontem a sede local da Fundação Nacional de Saúde -- Funasa. No local, não há médico, enfermeiro, medicamentos e camas hospitalares.

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A conquista do título estadual pelo União foi realmente de arrepiar. O ex-governador Blairo Maggi, torcedor Colorado (RS) de carteirinha e do União também, não conteve as lágrimas e vibrou muito na tribuna de honra do Luthero Lopes. Apesar de não falarem a mesma língua, José Carlos do Pátio, atual prefeito de Rondonópolis, e Adilton Sachetti (ex), vibraram muito também pela quebra do jejum. Mas Sachetti parecia muito mais empolgado -- informa e komenta edição de hoje daquele jornal que tem 109,5% no Ibope.

Em verdade, em verdade vos digo: Meu ex-Rei chorou, mesmo, mas foi por conta da reportagem, veiculada pelo Jornal Nacional, pouco antes do jogo, acerca do "escândalo-açu sobre rodas".

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Falecimento do ex-governador José Fragelli nesta madrugada, em Aquidauana, criou uma baita-justa no Palácio Paiaguás -- por sinal construído durante seu período de governo.

Por força da liturgia do cargo, o governador-tampão Silval Barbosa tem por obrigação comparecer ao velório e representar o Estado -- e, pelo menos por polidez, também os ex-governadores Blairo Maggi, Jaime Campos, Carlos Bezerra, Júlio Campos e Frederico Campos.

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Surpreendido pelos jornalistas brasileiros com a pergunta que os seus colegas venezuelanos pensariam duas vezes antes de não fazer -- quando deixará o governo? --, um Chávez visivelmente agastado com tamanho delito de lesa-majestade traiu-se ao lembrar que o monarca espanhol tem um cargo "vitalício".

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





Fotos ilustrativas

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Aos 95 anos, faleceu às 3:15 da madrugada de hoje, em Aquidauana (MS), o ex-governador de Mato Grosso, José Manuel Fontanillas Fragelli.

O corpo está sendo velado na Câmara de Vereadores e o sepultamento ocorre ainda hoje, segundo familiares.

Em seu período de governo, fomentou a ocupação da região Norte do Estado e construiu na Capital o estádio Verdão -- que leva seu nome e que começou a ser demolido para dar lugar a uma polêmica "arena multiuso".

Fragelli nasceu em Corumbá, em 31 de dezembro de 1915. Foi promotor de justiça em Campo Grande (1939 — 1943); secretário de Justiça e Finanças (1953 — 1954); diretor e professor do Colégio Osvaldo Cruz em Campo Grande; constituinte em 1947; deputado estadual (1947 a 1950); deputado estadual (1950 a 1954); líder da oposição pela UDN (1947 a 1951); líder do governo pela UDN (1951 a 1953); deputado federal (1955-1959); governador (1970 a 1974); senador (1-11-80 a 31-1-87); presidente do Senado Federal (1985-1987); presidente do Congresso Nacional (1985-1987); presidente da República interino (28 a 30-9-1986 e 9 a 14-9-1986).

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