CURTO & GROSSO

Edição de 02/09/2010

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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O quiroprático Richard Edwards mexe os dedos durante coletiva de imprensa no Hospital Judeu em Louisville, nos Estados Unidos.

Com 55 anos de idade, ele sofreu queimaduras graves em ambas as mãos em 2006 e passou por uma cirurgia para transplantar os órgãos. O norte-americano é o terceiro a receber novos membros, simultaneamente, no país.



Richard Edwards coça o rosto com a nova mão transplantada. O morador da cidade de Edmond, no estado de Oklahoma, afirma que pode mexer os dedos de ambas os lados normalmente.

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No que depender da voracidade por cargos no primeiro e segundo escalões demonstrada pelas lideranças da coligação PMDB/PR/PT/PP e agregados, o número de "aspones" a serviço do Palácio Paiaguás -- que triplicou na Era da Botina, passando de 2.500 para escandalosos oito mil -- deverá alcançar a indecente cifra de, pelo menos, 20 mil.

Por conta da descarada cooptação de prefeitos, vereadores e outras lideranças no interior colocada em curso nos últimos 30 dias, a partilha do botim não se limita ao insaciável apetite dos dirigentes das legendas -- interminável cacique do PMDB à frente, que não deixa por menos: exige as Secretarias estaduais de Fazenda, de Infra-estrutura, Educação, Meio Ambiente e o Instituto de Terras -- tudo de porteira fechada -- além de uma cadeira do Tribunal de Contas, para a reverindíssima esposa, claro.

Acontece, meu bem, acontece que a Sefaz já tem dono -- o ex-Éder Moraes Dias, que ameaça abrir a boca se for deixado na "vorta de fora"; Soja Majestade -- que via super-hiper-big-mega-ultra-plus-marinheiro Pagot já controla o DNIT -- não abre mão da Sinfra e da Sema no plano estadual; duas alas do PT -- as comandadas pelos companheiros Carlos Abicalil e pela ainda senadora Serys Ex-Slhessarenko querem a Educação e o Intermat -- a ser entregue à companheirada do MST --, enquanto o governador-candidato considera como de sua "cota pessoal" -- além da primeira-dama, claro --, a Segurança Pública, a Saúde e também uma vaga no TCE, já, se perder e mais adiante, se vencer.

Neste batidão, para acomodar tanta gente e tantos interesses conflitantes, o Centro Político e Administrativo vai virar um espécie de versão abugralhada do Palácio do Planalto e da Esplanada dos Ministérios em Brasília, onde, além do companheiro-presidente Lula, despacham outros 40 e respectivas turbas.

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Procedimento consiste em remoção do útero, ovários e mamas. Construção do pênis ainda segue com caráter experimental.

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Uma das "quebras de paradigma" de Soja Majestade -- insanidade que o governador-candidato promete dar sequência, se eleito -- foi destinar conjuntos habitacionais financiados pela Caixa a segmentos específicos da população, como nos "bons tempos" de Hitler, na Alemanha nazista, e do apartheid na África do Sul.

Por conta deste retorno à segregação, temos hoje residenciais exclusivos para policiais, taxistas, professores e por aí afora.

Enquanto determinados conjuntos estão super-hiper-mega-big-turbo-ultra-plus policiados, outros estão a mercê da bandidagem e professores são obrigados a atravessar a cidade de cabo a rabo para dar aulas...

...Quando o óbvio ululante seria distribuir os policiais e professores proporcionalmente ao número de casas, a fim de garantir a segurança dos moradores e de tal forma que os professores morassem perto da escola em que trabalham.

O governador-candidato adorou a novidade e promete que, se continuar no Paiaguás, irá construir residenciais exclusivos até para mototaxistas

A persistir esta filosofia, logo-logo teremos a população de Mato Grosso separada em guetos de negros, brancos, índios, católicos, espíritas, crentes, umbandistas, garçons, ex-jogadores de futebol, cabeleireiros, colunistas sociais, cartomantes, modelos, naturebas, filatelistas, duplas sertanejas, numismatas, dedetizadores e jornalistas, claro.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





Fotos ilustrativas

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Há tempos Lula - e, neste período eleitoral, também sua fideicomissária Dilma - realça, com impressionante desfaçatez, estatísticas econômico-sociais comparativas de períodos presidenciais distintos - o de Fernando Henrique Cardoso e o dele -, atribuindo as mais favoráveis ao governo atual e às virtudes pessoais de seu presidente.

Honesto seria enfatizar que a maior parte dos acontecimentos econômicos não decorre de vontades presidenciais e que os dois enfrentaram circunstâncias radicalmente diferentes. Elas se evidenciam nas condições internas que cada um encontrou no início do seu governo. E, principalmente, nas da economia mundial nos respectivos mandatos.

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Com os gastos em alta, meta fiscal em perigo, compromissos pesados para os próximos anos e às vésperas da complexa capitalização da Petrobrás, o governo decidiu apelar para a criatividade contábil e para o método Chacrinha - "eu vim para confundir, não vim para explicar".

A estratégia inclui um emaranhado de transações entre o Tesouro Nacional, o Fundo Soberano do Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Caixa Econômica Federal, a Petrobrás e a Eletrobrás.

Quem suceder ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá muito trabalho para avaliar os efeitos fiscais dessas manobras. O esforço resultará, quase certamente, em revelações nada agradáveis.

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