CURTO & GROSSO

Edição de 05/07/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Agora ex-super-mega-turbo-ultra-plus-marinheiro Pagot chegou ao DNIT, em 2007, sob dupla embalagem: para o governo do companheiro-ex-presidente Lula, como "o cara" capaz de reduzir o custo de pavimentação das rodovias federais para 300 mil reais o quilômetro -- montante alegadamente praticado no governo de Soja Majestade, seu padrinho-patrão...

...E, para o produtor mato-grossense, como uma espécie de "salvação da lavoura", já que vendia a "certeza" de que entregaria a BR-163, a Cuiabá/Santarém, "totalmente pavimentada até 2010" e, de quebra, no mesmo prazo, também a duplicação do trecho da Serra de São Vicente da BR-364 -- os principais gargalos de escoamento da produção estadual.

Pura publicidade enganosa, claro. De concreto, mesmo, só o raríssimo dom da ubiquidade, ou seja, a comprovada capacidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo: no Senado, como funcionário fantasma do gabinete do falecido senador Jonas Pinheiro e na sede da Hermasa, a empresa de navegação do Grupo Amaggi em Itacoatiara, no Amazonas -- o que lhe rendeu a condição de réu em um processo por improbidade movido pela Procuradoria Geral da República, que requer, também, a condenação solidária do agora mega-senador-aloprado-açu Blairo Borges Maggi (Click aqui para saber mais)

Além daquele dom divino que notabilizou Santa Clara, no DNIT, nosso intrépido engenheiro-honorário revelou outro dom, este exclusivo do companheiro Nosso Senhor Jesus Cristo: a até então insuspeitíssima capacidade de operar maravilhas via milagre da multiplicação -- e bota "multiplicação" nisto!.

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Desde a tarde do último sábado, quando foi demitido a bem do serviço público na esteira de denúncias da revista Veja, para a "valorosa" e para a seletíssima confraria dos colunistas pré-pagos e fornecedores de opinião, o super-mega-turbo-marinheiro-engenheiro-honorário-açu Luiz Antonio Pagot parou de peidar cheiroso.

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Ao contrário do que muitos esperavam, o senador Jayme Campos (DEM) agiu com elegância, pelo menos publicamente, e evitou tirar proveito do afastamento de Luiz Antonio Pagot do Dnit -- informa e komenta a koluna "Twitter" do jornal "Diário de Cuiabá".

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"O ex-governador e hoje senador Blairo Maggi parece estar vivendo um verdadeiro inferno astral que não dá mostras de ter fim. O escândalo denunciado pela revista Veja, envolvendo seu afilhado Luiz Antonio Pagot, afastado por Dilma sob suspeita de corrupção em obras públicas, atinge diretamente a imagem de Maggi. Pagot é ex-funcionário do grupo André Maggi e entrou para a vida pública como homem da mais estreita confiança do senador.

"Na última campanha eleitoral Maggi enfrentou denúncias de corrupção no chamado escândalo dos maquinários. O fato foi amplamente explorado por seu grande amigo Mauro Mendes, que também entrou na política por suas mãos. Recentemente ainda foi acusado de financiar um dossiê para prejudicar as candidaturas de Antero Paes de Barros e Serys Marly, no caso dos Aloprados. A fase tá ruim e Blairo precisa agir com urgência para recuperar o prestígio" -- informa e komenta a koluna "À Parte" daquele jornal que já teve 109,5%, recuou para 107% e agora se dá por satisfeitíssimo com apenas 80% no Ibope.

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As mudanças propostas no Congresso ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2012, que devem ser votadas hoje na Comissão Mista de Orçamento, não restabelecem o poder dos técnicos do TCU de apontar obras sujeitas à interrupção por apresentarem irregularidades -- que foi retirado pela versão original do projeto encaminhada pelo governo em abril -- e tornam frouxas algumas regras que vão balizar a montagem do Orçamento da União para o próximo ano.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!







Atual estágio das obras

Click aqui para mais informações

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A decisão da presidente Dilma Rousseff de manter o senador amazonense e presidente (licenciado) do PR, Alfredo Nascimento, no comando do Ministério dos Transportes imprimiu à sua passagem pelo Planalto uma indelével marca negativa.

No sábado, quando a revista Veja noticiou que a corrupção corria solta na cúpula da pasta, Dilma mandou Nascimento afastar de imediato os quatro servidores de sua confiança que teriam ligações com o esquema -- o que criou a expectativa de que o próprio ministro perderia o cargo em seguida.

Seria a ordem natural das coisas, ainda que ele não figurasse entre os envolvidos por atos alegadamente praticados do outro lado da parede do seu gabinete e não fizesse por merecer o que dele afirmou há tempos o governador Cid Gomes, do Ceará: "Inepto, incompetente e desonesto".

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Comentários dos Leitores
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