CURTO & GROSSO

Edição de 06/09/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Elementar, Watson! A quem ganha dinheiro com ele. E "quens" são estes seres? Os advogados de porta-de-cadeia, as empresas de segurança privada, a guaxebada e, claro, a mídia especializada.

Para os advogados, quanto maior o calibre e a "capivara" do "elemento", mais aumenta o valor do honorário. Para as empresas de segurança privada, quanto maior o patrimônio do "criente", mais alto seu faturamento. Para a companheirada-guaxebada, quanto maior a insegurança pública, mais "selviços", sem risco. E para a mídia tipo se torcer sai sangue, mais jornais vendidos, mais acessos, mais ouvintes e mais telespectadores.

O curioso é que da "concorrência" especializada é que partem as maiores cobranças ao poder público. Pura enganação. Vivem disso. Lucram com isto. Esta é a necroscopia da realidade.

A violência existe, sempre existiu e sempre existirá, pois é algo inerente à fraqueza humana. Convém não esquecer que o primeiro crime que a história registra aconteceu num lugarzinho, até ajeitado e bem administrado, chamado "Paraíso" -- o próprio -- e exterminou um quarto da humanidade. De lá para cá, não houve nada sequer parecido -- estatisticamente falando, claro.

O que preocupa são os estranhos liames entre a mídia e o aparato de segurança: se não sair nos saites, nos jornais, nas "rádias" e nas TVs, empaca no beó. O crime simplesmente não é investigado. E, quando sai, a prioridade das prioridades prioritárias são aqueles de maior repercussão na opinião pública. Que são paulatinamente substituídos por outros e por outros, à medida que ocorrem casos ainda mais rumorosos. Esta é a política do governo do Estado na "qüestã" da segurança.

Mas o que mais preocupa mesmo em Mato Grosso é que a sensação está virando certeza de impunidade. Pior ainda: garantia de impunidade, principalmente para "gente de bens" -- os criminosos de colarinho branco e botina Louis Vuitton.

Para orgulho da raça, o que já é norma em Mato Grosso -- priorizar a investigação de crimes de grande repercussão na mídia e foda-se o resto -- acaba de virar política federal.

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Para gerenciar uma estrutura com 50 leitos a OS escolhida para administrar o Hospital Metropolitano (de Vadjú) leva a bagatela de R$ 3 mi/mês. Por uma questão de isonomia, o Pronto Socorro de Cuiabá, com 240 leitos, deveria receber repasses da ordem de R$ 14 mi/mês para financiar suas atividades -- informa, komenta e kontabiliza a koluna Eparrê! do saite "Turma do Êpa!"

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Em uma entrevista ontem cedo a uma emissora de rádio em Cuiabá, o senador Pedro Taques (PDT) disse que “as obras da Copa em Cuiabá estão iguais OVNI: dizem que existem, mas na verdade poucos já viram, poucos acreditam na sua existência” -- informa e komenta a koluna "Twitter" do jornal "Diário de Kuiabá".

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Por meio de portaria, Eder (Moraes Dias) esvazia diretoria de (Carlos) Brito (...) Diário Oficial publica nesta terça-feira (06) ato que atrela setor (de infra-estrutura) diretamente à presidência -- informa reportagem do saite "MidiaNews".

Não é apenas a Assembléia Legislativa, que aprovou a criação do monstrengo, que tem autoridade para mudar os estatutos da Ageporca?

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Sobre os resultados da pesquisa Focus feita pelo Banco Central (BC) na sexta-feira, talvez se possa dizer que ficaram fora de foco, pois não refletem a relevância da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que derrubou os juros básicos na véspera.

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Está chegando o transgênico verde-amarelo, maravilha da biotecnologia nacional. Trata-se de uma variedade de feijão resistente à virose. Desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a descoberta vai economizar agrotóxicos e favorecer os agricultores familiares. Golaço da moderna agronomia.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!











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O 4.º Congresso do PT acabou cedendo à firmeza com que a presidente Dilma Rousseff, contrariando seu antecessor, tem repudiado a ideia de "controle social" da mídia, e rebaixou de "diretriz" partidária para mera "moção" convocatória o texto que agora é a posição oficial do partido a respeito do assunto.

Ficou então combinado que não se fala mais em "controle social" da mídia, expressão politicamente inconveniente porque indissociável da ideia de censura, e os petistas passam a lutar pela "democratização" da imprensa.

A nova palavra de ordem não quer dizer absolutamente nada -- e até por isso é tão perigosa para a liberdade de imprensa quanto a anterior.

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