CURTO & GROSSO

Edição de 02/07/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Inquestionável liderança do cacique do velho mandabrasa em Mato Grosso já anda dando claros sinais de "fadiga de material" -- vistosa cabeleira acajú à parte.

Até a convenção do último sábado, quando foi selado o consórcio PT/PMDB e satélites para a disputa do Palácio Alencastro na eleição de outubro, sua palavra era ordem -- e ordem cumprida rigorosamente à risca. Quero vê naaaum!

Até a ruiva da embalagem de Koleston sabia quem, em qualquer cenário, era o seu candidato a vice: Totó Parente, é claro.

Porém -- sempre tem um "porém" -- o que se viu na aludida convenção foi o começo do ocaso de Carlos Bezerra: seu pimpolho -- aquele sexagenário que preside a Juventude do PMDB e também a União Mato-grossense dos Estudantes Secundaristas -- entrou com panca de vice e saiu na mesma condição da pancada de cabos eleitorais.

Só não se pode dizer que Totó saiu enxotado, mas quase isto: acabou substituído por Francisco Faiad, "adevogado" do esse-lentíssimo governador, que é "assim" com Silval Cunha Barbosa "indeusde" os bãos e velhos tempos da boate Saramandaia -- então o estabelecimento mais procurado pela garimpeirada de Alta Floresta e cercanias, após meses embrenhados na selva sem furar o courinho.

O "day after" também não surgiu radiante para o alquebrado cacique, muito pelo contrário: foi lembrado pelo Ministério Público Federal para se explicar a respeito do escândalo do mensalão, por conta da visita a seu gabinete de um enviado do BMG, paramentado com uma bolsa tiracolo-açu, em meados de 2005, quando presidia o INSS e foram autorizados os famigerados empréstimos consignados a pensionistas.

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Que a situação financeira do eleitor é a ignição da popularidade presidencial todos os ocupantes do Palácio do Planalto podem atestar. Seus balões subiram ou caíram na proporção direta da capacidade de consumo da população. Quanto mais viva a tocha do consumo, mais alta a aprovação presidencial. Mas quando ela se apaga a queda é inevitável. Essa relação se repetiu em 9 a cada 10 vezes na última década no Brasil.

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"Taques já acusou Maggi de corrupção" -- informa e komenta a koluna "Fogo Amigo" do saite "MidiaNews".

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Atacante virou ídolo instantâneo do Corinthians, ao entrar no segundo tempo e anotar o gol de empate diante do Boca Juniors, em La Bombonera, no primeiro jogo da decisão continental.

Nem por isso Romarinho será titular depois de amanhã. A possibilidade surgiu por causa da lesão de Jorge Henrique, que teve de ser substituído em Buenos Aires.

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É a velha história. Para se vingar do governo que resiste a dar-lhes as verbas, os cargos e a "participação" nas decisões que vivem exigindo, políticos nominalmente aliados da presidente Dilma Rousseff tratam de emplacar projetos nas áreas mais diversas, cujo traço comum é inflar o gasto público. De quebra, fazem bonito para as suas clientelas em potencial - os interesses organizados que se beneficiarão dos gastos.

O que há de novo na presente temporada de caça ao tesouro, que beira o frenesi por ser este um ano eleitoral, é que na dianteira das sortidas está o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, do mesmo PT de Dilma. Com companheiros assim, ela não precisa de adversários que deem curso a "aventuras fiscais", como disse, ou tenham "a soberba de achar que podemos brincar à beira do precipício" -- a crise externa a que também o País é vulnerável.

Na própria cúpula do PT, Maia é criticado por seu "apetite de gafanhoto".

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Setor de transportes do governo federal tenta corrigir malfeitos do passado e tem dificuldades para investir.

"Quando eu assumi o Dnit, encontrei uma carteira de contratos de obras da ordem de R$ 15 bilhões. São R$ 15 bilhões de problemas para gerenciar. Acha que acaba em um mês?", desabafa o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, general Jorge Ernesto Pinto Fraxe.

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Para que se possa melhor compreender os atuais debates em torno das questões ambientais, com reflexos na vida das cidades e do campo, torna-se necessário compreender a mentalidade dos ambientalistas radicais.

Em vez de ponderações científicas, observamos cada vez mais concepções de fundo religioso, em que os seus agentes, como uma espécie de profetas, defendem a sua causa de uma maneira absoluta.

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