CURTO & GROSSO

Edição de 06/10/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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É segredo público que o gasto declarado pelos candidatos nas eleições em Mato Grosso, no pau da viola, chega a 20% do valor real, se tanto. O resto é coberto com caixa 2.

A coisa é mais escabrosa nos pleitos municipais, principalmente quando algum cacique está emocionalmente envolvido no pleito, como no caso do Reino Encantado de Vadju -- onde Jotaverissimossaurus está há 8 anos fora do poder e, para voltar a mandar e a desmandar no pedaço, apelou para sua única "bala de prata" e "bereré" a rodo, claro...

...Ou, então, um partido tem interesse em eleger um candidato alinhado ou em sintonia com a "causa", a exemplo do que ocorre em Cuiabá. Aí, mermão, chove dinheiro a cântaros e o dia de tal "fenômeno" é a véspera da eleição.

Hoje, sábado, 6 de outubro do ano da graça de 2012, é véspera de eleição, dia, portanto, em que "chove dinheiro". Normalmente, a grana chega em pequenas aeronaves, que utilizam pistas não homologadas -- as mesmas usadas por companheiros narcotraficantes.

Na eleição municipal de 2004, a bolada foi enviada de Campo Grande por Zeca do PT, então governador de Mato Grosso do Sul. E como petralha perde o pêlo, mas não perde a manha, convém estar de olho nos céus e de campana nas tais pistas de pouso.

Com ou sem dinheiro caindo do céu, se o prestador de serviços ou fornecedor estiver em pleno uso e gozo das faculdades mentais, recomenda-se que não deixe nenhum crédito pendente.

Afinal, indeusde os idos de 2004 tem gentem correndo atrás do prejuízo, com cara de "meu Deus quié isso, companheiro?", e, agora, a coisa é pior -- péssima, mesmo --, pois o "patrono" do candidato é um contumaz caloteiro.

Ninguém dormiu sossegado na madrugada desta sexta para sábado na Vadjú: o que tinha de bode preto berrando, antes de virar oferenda, e bateção de zabumba foi uma loucoooura!

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Companheira-trabalhadeira da foto vende em média 300 doses de caipirinha em um dia fraco.

Ela cobra apenas R$ 5,00 pelas primeiras doses e R$ 10,00 pelas últimas, porque tem de deitar em cima do cliente para que a "marvada" saia pelo bico da mamadeira.

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1 - "O senador licenciado Blairo Maggi (PR) abriu as portas da Amaggi nesta sexta-feira para o candidato Mauro Mendes (PSB) pedir votos e se reunir com os funcionários da empresa. Em cada um dos quatro andares da companhia em Cuiabá, Maggi e Mauro reuniram-se e conversaram com os colaboradores", informa a koluna "Pikante" do saite "Olhar Direto", às 15:36 de ontem.

"O senador Blairo Maggi (PR) está desde quarta-feira (3) em Sapezal. Segundo fonte da coluna, contrariado com os rumos da campanha de Mauro Mendes (PSB) em Cuiabá, sobretudo na reta final, Maggi teria optado por passar os últimos dias antes das eleições no município. Lá, ele apóia o candidato Jean Carlo Galli (PMDB)" -- informa, às 17:11, também de ontem, a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

2 - "Ministro diz sentir 'dor' por votos para condenar Dirceu e Genoino: 'Estou muito sofrido', disse Gilberto Carvalho" -- informa reportagem do portal "G1".

Para quem não ligou o muro à lamentação, Gilberto Carvalho é aquele mesmo que ocupa a Secretaria-Geral da Presidência e que garante que não vai faltar grana para o candidato a prefeito "alinhado" ou "em sintonia" com as patifarias dos petralhas e com os calotes do Esse-Lentíssimo.

Toda manada de prefeito que vai a Brasília mendigar recursos volta de mãos abanando. Qual a garantia de que não vai falar dinheiro para a companheirada do município da Capital de Mato Grosso?

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Para ministra Cármen Lúcia, candidato corre risco de não tomar posse. Segundo ela, eleitor deve avaliar "consequências" de optar por ficha suja. Estão nesta situação 2.152 dos 465.414 candidatos a prefeito e a vereador em todo o País que têm o registro de candidatura questionado no Tribunal Superior Eleitoral.

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A comunidade jurídica unanimemente se manifesta contrária ao projeto de Código Penal que tramita no Senado Federal por proposta do seu presidente, José Sarney. A reação à pretensão de se impor à Nação um Código Penal feito às pressas, que atinge a segurança e a liberdade de todos, se fez imediata ao se tomar conhecimento do texto.

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É cristalina a lógica política detrás dos crimes descritos na Ação Penal 470, que agora entra em fase decisiva de julgamento no Supremo Tribunal Federal. Só não a vê quem não quer ou não pode, por ingenuidade política ou cegueira ideológica.

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