CURTO & GROSSO

Edição de 10/06/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

O Ministério Público Federal pediu à presidente Dilma Rousseff informações sobre sindicância de Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete do Escritório da Presidência da República em São Paulo, denunciada pela Operação Porto Seguro -- investigação conjunta da Procuradoria da República e da Polícia Federal que desarticulou organização criminosa para compra de pareceres de órgãos públicos federais.

O MPF havia solicitado a documentação inicialmente à Chefia de Gabinete da Presidência, mas o pedido foi negado pelo companheiro-ministro Gilberto Carvalho.

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Quem entende do ramo, sabe que petiço quando vira redomão fica mais velhaco que todos, ou seja, cavalo baixote, quando passa um tempo abandonado na invernada, não é fácil de pegar, porque sabe que, até e após desaguachar, não terá moleza não.

É mais ou menos a situação em que se acha o ex-governador e mega-senador-bialoprado-açu, que refuga o brete a cada investida da bancada do Partido (Nada) Republicano no sentido de fazê-lo admitir, já, o lançamento de sua candidatura ao governo de Mato Grosso...

...Onde -- algumas quebradas de paradigmas à parte, tipo "Caso dos Máquinários" e outras gauchadas -- até que se houve bem, principalmente se comparado com o Esse-Lentíssimo sucessor, cujo desgoverno prima pelo calote, inchaço da máquina, desmantelo da infra-estrutura e serviços, produção de factoides e, sobretudo, por escândalos bilionários.

Não resta dúvida que o Herdeirinho Mimadinho do Vale do Rio Bostinha irá tentar um terceiro mandato no Executivo estadual em 2014, pois não tem o que perder, muito pelo contrário, e também porque no "consórcio" PMDB/PT não há nenhum nome em condições de fazer páreo a Pedro Taques -- candidato das oposições -- incluindo o feérico juíz federal Julier Sebastião.

Se assim é, então por que Soja Majestade não assume logo a candidatura? Elementar: a tal bancada do PRN quer mesmo é ser "bancada" e "desde ontem", assim como as dos potenciais partidos aliados...

...E isso custa um dinheirão que o empresário Bráulio Mággico não usa rasgar. Some-se ainda as "adesões espontâneas" das bases, mais o "enganjamento" da valorosa e fornecedores de opinião pra se ter um ideia do tamanho da bronca -- e da facada.

O melhor a fazer é submergir e esperar a decantação do processo, a salvo de eventuais pancadas "duzurubu", e quando os mais vorazes apoiadores não terão pra onde correr e estarão com o preço bem mais em conta -- e bota "bem mais em conta" nisto -- apesar de ainda inflacionado.

Enquanto isto não ocorre, o mega-senador vai continuar fazendo o que faz no Congresso: a defesa dos próprios interesses empresariais e na espera de, ao menor vacilo, botar o sedem, montar e cravar a espora na indomável e voluntariosa companheira-presidenta.

Poderá, assim, pra começo de conversa, enfim exigir para seu fiel escudeiro Pagot, no mínimo, o mesmo tratamento dispensado aos demais "faxinados" de sua legenda, ou seja, a reabilitação ampla, geral e irrestrita do intrépido super-marinheiro.

De quebra, o apoio, por outra: também o apoio da govern-anta a seu projeto de voltar a reinar no Palácio Paiaguás -- o que, aliás, já está acertado com Lula, que é quem dá as ordens no Planalto e Esplanada.

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Segurem a Marilena Chaui, que ela vai ter um troço. Corre o risco de atear fogo à próprias vestes. Ou, pior, vai se meter com aqueles bandoleiros do dito "Movimento Passe Livre" e sair por aí pondo fogo na cidade.

Por quê? Segundo pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira, o governador Geraldo Alckmin seria reeleito governador de São Paulo e bateria o próprio Luz Inácio Lula da Silva por larga margem: 42% a 26%.

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Foto "excrusiva" de trabalhadores em pleno terceiro turno nas obradas da Trincheira Santa Rosa. Repare o e-leitor que está "assim" de orelhas-secas na labuta, talqualmente jequitibá no Cerrado.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

1 - A Assembleia voltará a pressionar o governador para que promova mudanças no comando da Saúde. A questão não é necessariamente o titular, Mauri Rodrigues, que estaria conseguindo vencer obstáculos, mas sim acomodar um parlamentar, Guilherme Maluf (PSDB), para abrir a suplência para Gilmar Fabris e de lambuja ajudar o PP, que se sente desprestigiado -- informa e komenta a koluna "A Parte Que Me Toca" do jornal daquele grupo de komunikação que recebe regularmente vitaminadas transfusões do "congromelado" a título de "legado antecipado" da Copa.

2 - “Não há dúvidas de que Cuiabá estará pronta para o Mundial” -- antecipa reportagem do saite "Midia News" em mais uma daquelas entrevistas "excrusivas" com o diretor-presidente da Ageporca/Semcopa.

3 - Auditoria do Estado executa projeto para ensinar servidores como agir no trabalho -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

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Apesar de os líderes dos procuradores de Justiça e dos delegados de polícia não terem chegado a um acordo em torno da Proposta de Emenda Constitucional n.º 37, que proíbe o Ministério Público de executar diligências e promover investigações criminais, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), anunciou que irá submeter o projeto à votação em plenário no próximo dia 26. "A decisão é irreversível", afirmou.

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O desastre logístico revelado pelas safras recordes de grãos que o País vem colhendo parece ter, finalmente, forçado o governo a ir além do anúncio de planos que demoram para sair do papel e começar a agir.

O Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, anunciado na terça-feira passada pela presidente Dilma Rousseff, dá atenção à logística, tendo reservado R$ 5 bilhões para a construção de armazéns privados.

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O governo, através de seu líder, Arlindo Chinaglia (PT-SP), calcula que só 150 deputados são fiéis à presidente Dilma Rousseff. É menos de 30% da Câmara. Parece pouco, mas é muito. O Basômetro mostra que a fidelidade canina à presidente é menor. Bem menor.

Em 10 anos de dinastia petista, o "núcleo duro" nunca foi tão pequeno. De uma bola de futebol em 2011, virou uma bolinha de tênis em 2013. Nem na crise do mensalão, em 2005, o coração do lulopetismo pulsou tão fraco no Congresso. Por quê?

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