CURTO & GROSSO

Edição de 21/02/2014

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

O governo tem taxas mais baixas de aprovação entre o eleitorado com menos de 24 anos (35%), escolaridade superior (26%) e renda superior a cinco salários mínimos (34%).

Em termos regionais, sua pior avaliação se concentra no Sudeste (33% de ótimo e bom) e no Norte/Centro Oeste (32%).

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Presidente do PTB, delator do esquema, era o único que seguia em liberdade entre os condenados do processo do mensalão.

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Quando a Capital de Mato Grosso foi escolhida para ser uma das sub-sedes da Copa -- lá se vão 7 anos -- "tchúuupa essa máaanga, Cáaampo Gráaande!, à parte -- o mínino minorum que a valorosa e os fornecedores de opinião, "modestamente", diziam é que Cuiabá seria uma Manchester Tropical ou uma Tóquio Ocidental.

Tantos janeiros depois, o projeto do "estádio mais moderno e ecológico do muundo" foi modificado três vezes -- sempre para pior e mais caro -- e a arena Guaxebão, a primeira a ser concluída e futuroso palco da abertura da Copa das Confederações teve a inauguração adiada e remarcada trocentas vezes...

...E as ditas "intervenções de mobilidade urbana" viraram um estorvo e motivo de vergonha para a bugrada, "graças" a inacreditáveis lambanças, descarados "avanço$" -- com aspas e cifrão, claro -- e uma dívida monstruosa, boa parte em dólares americanos, que irá penalizar pelo "menas" quatro gerações de cuiabanos e mato-grossenses...

...Tolhidas de serviços básicos vitais, como saúde, educação, segurança, infraestrura de transportes -- à época já ruins, que pioraram desde então --, em troca do "circo" da Fifa e meia-dúzia de jogos, se tanto, sob a promessa do Nirvana na Terra, o tal "legado", que se afigura bem mais amargo que o imaginado "peluzurubu".

Tem também outras "qüestãs" imediatas no que concerne aos supostos "benefícios" do tresloucado gesto. Em quê medida a subida honra e a suprema glória de São Bão Jesus figurar entre as cidades selecionadas trouxe alguma vantagem? Nenhuma, a se louvar no que tem sido veiculado no noticiário nacional e internacional.

Com efeito, nunca esta terra agarrativa e bela levou tanta porrada na mídia mundial e não é por culpa das belezas naturais do Pantanal, Chapada e Amazônia Meridional, e, sim, pela voracidade de fazer inveja às piranhas, aos gafanhotos e à lagarta helicoverpa armígera com que se promove a pilhagem do dinheiro público.

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Há coisas que têm a sua graça involuntária e expõem o surrealismo da política brasileira.

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Enquanto isso... Na Prefeitura de Cuiabá, para todos os efeitos legais, não há qualquer registro ou autorização para executar nenhuma das obradas da Copa. Tudo nas coxas.

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1 - Em horas que antecedem a chegada da Lua aos campos do idealismo sagitariano, passamos agora por momento de exigência maior de reflexão e prudência nas demandas e compromissos para o nosso dia a dia - prognostika o horóskopo da edição desta sexta-feira do jornal daquele grupo de komunikação que encontra sempre bons eflúvios no caixa do "congromelado", onde é abençoado com um certo (?!!!) "legado antecipado" da Copa.

2 - Com mais de 40 dias à frente da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, Luiz Carlos Alécio só se reuniu com o governador Silval Barbosa (PMDB) pela primeira vez no final desta semana - informa e komenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" do jornal "DK".

3 - Suprema gafe: Para o STF, Cuiabá fica em Minas Gerais - antecipa a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

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Maior preocupação é em relação à violência das possíveis manifestações que podem ocorrer durante a competição.

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A classe média está no radar de todas as campanhas presidenciais. Mais do que sempre esteve, porque agora inclui público muito maior que tem mostrado nas pesquisas qualitativas seus anseios com gosto de quero mais.

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Governo Dilma passou ontem alguns recibos importantes.

Reconheceu, por exemplo, que o desempenho da economia está mais para o que vinham dizendo os tais "pessimistas e caras de pau", tão veementemente denunciados há dez dias pela presidente Dilma, do que para as lindas projeções oficiais.

O crescimento do PIB em 2014 não será mais os 4,0% que estavam na proposta de Orçamento da União nem os 3,8% rebaixados pelo Congresso. Será de 2,5%. Mesmo assim, parece número alto demais.

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