CURTO & GROSSO

Edição de 07/07/2014

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Polícia deteve Ray Whelan, diretor da Match, empresa sócia da Fifa, nesta segunda, no Copacabana Palace.

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Nunca foi assim. Nem em Mato Grosso -- aquele belo país a Oeste de Tordesilhas onde acontece coisa que até no Paraguai dá cadeia. Havia, sim, tratativas lá não muito católicas e tal, porém, não com tamanho descaramento.

A desfaçatez chegou a tal ponto que o que antes era combinado intramuros e com um mínimo de recato, descambou para a despudorada compra do "direito" de concorrer ao Senado e/ou às respectivas suplências.

Virou inclusive manchete, em tom de ameaça, na valorosa. Para completar, até a "terceirização" da função de vice aconteceu, com tabela de preço e tudo mais. Pior: de boa, com o "nihil obstat" dos cabeças-de-chapa.

O caso mais emblemático foi o de Jotaverissimossaurus -- cacique do "Demo", ex-Péfe-Éle no Estado. O "saldoso" pretende continuar em Brasília, onde ficou 8 anos coçando, sem fazer rigorosamente nada. Nem por Vadjú.

Por um novo mandato -- em aberto deboche ao Ministério Público Eleitoral -- ofereceu publicamente 20 milhões de reais, mais um jatinho e um teco-teco à disposição da campanha de quem aceitasse tal proposta indecente.

Coube a Pedro Taques a "honra" de manchar a biografia e autodestruir a reputação de paladino, já consporcada, digo, conspurcada ao ceder à imposição de um vice-ventríloquo do numeroso Erraí "Chucky" Maggi Scheffer.

O castigo veio a galope. Assim que o sósia de Pablo Escobar obteve o que pretendia -- ter o nome aprovado -- já na declaração ao TRE, o recheio da "gibêra" minguou para R$ 12 mi. E ainda arranjou a primeira confusão.

Para consumo externo, assim agiu em defesa da candidatura a federal do sobrinho Júlio Neto -- a quem, por sinal, apenas tolera, mas não muito. Outros entreveros virão, por certo. Basta falar no propagandeado bereré.

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Como a aquisição da vaga no TCE micou, pelas razões já explicadas, e o Esse-Lentíssimo amarelou e não teve peito de encarar o pooovo na próxima eleição, a fim de tirar a limpo a veracidade daquelas pesquisas encomendadas que lhe davam trocentos por cento de popularidade, retomamos nossa contagem re-regressiva até o final do mandato do Garimpeiro Caloteiro-Açu -- se o camburão-VIP não encostar antes, claro.

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Ainda que a Seleção e o futebol percam muito sem Neymar, há uma possibilidade razoável de ele ser mais útil machucado do que em plenas condições de jogo.

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Enquanto isso... No Palácio Paiaguás volta a imperar a preocupação. O candidato do "congromelado" PT/PMDB está "tecnicamente empatado" em primeiro lugar e tal -- isto, segundo todas as pesquisas encomendadas --, porém, não deixa de ser assustadora a anunciada intenção da concorrência em promover uma auditoria, a fim de constatar a veracidade ou não das recorrentes denúncias de superfaturamento nas obradas do VLT. É cláaaro que isto não eckziste, mas enche o saco.

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1 - Riva negocia com publicitário Duda Mendonça - destaka o jornal daquele grupo de komunikação que está "fechado" com o "kongromelado", por obrada e graça de um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Kopa.

2 - Taques diz que vai concluir VLT, mas se encontrar superfaturamento não joga "para baixo do tapete" - informa o saite "Olhar Direto".

3 - Traições marcarão as eleições em Mato Grosso - antecipa a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

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Desde 2011, uma série de medidas protecionistas foi implementada, como aumento de impostos sobre carros importados e exigência de uso de conteúdo nacional para as fábricas interessadas em se instalar no Brasil.

Hoje, percebe-se o tamanho do erro. Mesmo com toda a bondade petista, vendas e produção despencam mês a mês.

A chinesa JAC Motors vivencia como nenhuma outra os efeitos das medidas desastradas.

Em entrevista ao site de VEJA, o presidente da JAC, Sergio Habib, lamentou a situação.

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Assim que o apito final soar no Maracanã no próximo domingo, 13, a maior parte da fatura da Copa começa a ser cobrada de Estados, empresas e clubes de futebol que se endividaram para construir ou reformar os estádios usados durante o Mundial.

O carnê é caro. Para garantir arenas com o padrão Fifa, os responsáveis pelas obras pegaram emprestados R$ 4,3 bilhões de bancos públicos e de um fundo de desenvolvimento regional.

O valor total do financiamento chegará a R$ 6,7 bilhões, considerando os juros que serão cobrados nos próximos 13 anos

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Em 1964, sob o pretexto de preservar a democracia ameaçada por um presidente da República manipulado pelo radicalismo das esquerdas, os militares tomaram o poder.

E o que se anunciava como intervenção transitória, com ânimo de devolver o poder aos civis, se transformou no pesadelo da ditadura.

A imprensa foi amordaçada. Lideranças foram suprimidas. Muitas injustiças foram cometidas em nome da democracia.

O que se viu no transe da ditadura foi o germinar de duas tendências opostas: liberdade x autoritarismo.

Os democratas, como Tancredo Neves e Ulysses Guimarães, entre outros, partiram para a luta contra a ditadura, mas sempre apontando para o horizonte de um regime aberto.

Outros, como Dilma Rousseff e Franklin Martins, partiram para a clandestinidade.

Passaram-se muitos anos. A guerrilha foi substituída pelos ensinamentos de Gramsci, pela força do marketing político e pela manipulação populista das massas desvalidas. Mas a alma continua a mesma: autoritária.

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Após muita expectativa, o meia Kaká foi apresentado na manhã de ontem, no estádio do Morumbi. O ídolo tricolor ficará no clube até dezembro. Em seguida, vai para o Orlando City, dos Estados Unidos.

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O Datafolha da semana passada foi bom para Dilma Rousseff.

A maioria das análises enxergou crescimento da petista (na verdade, ela mantém cerca de 38% das intenções de voto desde abril).

O sucesso da Copa melhorou o humor dos brasileiros. E o noticiário positivo resultante ajuda o governo.

Mas no meio das tabelas do Datafolha há um número que deveria preocupar o PT. E há outro que deveria preocupar todos os partidos.

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IPCA de junho, com grande possibilidade de superar o teto da meta de inflação, dados do mercado de trabalho e do emprego na indústria, além da produção de veículos, no mês passado, são os destaques previstos da semana na economia.

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