CURTO & GROSSO

Edição de 06/10/2015

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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A presidente Dilma Rousseff deu posse aos ministros que enfrentarão os dias mais difíceis do governo, o julgamento das contas no Tribunal de Contas da União e o maior acordo regional da história fechado pelos Estados Unidos e mais 11 países.

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Extradição do ex-diretor do Banco do Brasil -- decidida a agora à tarde em Estrasburgo, na França -- corria o risco de ser suspensa caso o valente mensaleiro-foragido tivesse obtido uma liminar (decisão provisória) do tribunal europeu paralisando novamente o processo.

Em comunicado à imprensa, o advogado do petista Alessandro Sivelli afirmou que amanhã a polícia italiana irá buscar seu cliente na penitenciária de Modena, no norte do país, para entregá-lo às autoridades do Brasil que vão levá-lo para a Penitenciária da Papuda.

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O PMDB ajudou nesta terça-feira a esvaziar a sessão do Congresso em que o governo tentaria manter os vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos da chamada pauta-bomba.

Apesar de ter sido aberta, a sessão caiu por falta de quórum. Era necessária a presença de pelo menos metade dos deputados federais e senadores para que houvesse votação.

O Palácio do Planalto e Lula consideravam essa a primeira prova da fidelidade da base após a última reforma ministerial que cedeu sete ministérios ao maior partido da base aliada. Faiô!

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Na noite do sábado, 26 de setembro, às 20:43, o Jornal Nacional levou ao ar a reportagem "Mercadinhos vendem produtos de risco dentro dos presídios em MT" -- uma vergonha, uma irresponsabilidade e uma baita sacanagem, tudo ao mesmo tempo, junto e misturado.

Vergonha para quem tem, claro; irresponsabilidade porque praticada às claras sob as barbas de quem deve zelar pelo cumprimento da lei e da ordem, a Secretaria de Segurança Pública, e uma sacanagem para com os detentos e familiares, vítimas de extorsão.

Lá se vão dez dias e quem esperava uma atitude implacável do Esse-Lentíssimo senhor-doutor-governador José Pedro Gonçalves Taques, com sua fama de ferrabrás, está a esperar pelas "rigorosas providências" de praxe, sob o emblemático e obsequioso silêncio da valorosa.

Pior: a "catrafua" -- falcatrua mal feita -- ocorre em todo o sistema penitenciário estadual e a venda de lâminas de barbear, óleo de cozinha e outros ingredientes básicos, rendia cerca de 120 mil reais/mês, apenas em Mata Grande, quié de "segurança máxima".

Mais pior ainda: os agentes eram obrigados a trabalhar como "voluntários", ou seja, submetidos a trabalho escravo, enquanto os detentos tratados tipo "picuás-presos" como nas catras, grupiaras, emburrados e golfos dos garimpos de diamante, grotões afora.

Não convence a "justificativa" de que se prestava contas do pixuleco arrecadado -- qualquer coisa parecida com 800 mil reais/mês nas sete prisões do Estado -- pois tal não "se aparece" em nenhum dos balancetes mensais da SSP enviados ao Tribunal de Contas.

Nem me venham com a conversinha de petralha de que se trata de mais uma "herança maldita", pois PTX vestiu a faixa há nove meses e seis dias, e se ainda assim um porrilhão de Sindicâncias de Alto Nível depois a coisa continuou a correr frouxa não foi por distração.

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É a primeira vez que a corte abrirá uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo contra um presidente empossado. O instrumento está previsto na Constituição mas nunca foi usado.

A única tentativa tinha sido a de discutir, em 2011, se Dilma poderia presidir o Brasil já que havia uma "suspeita" de que ela era búlgara (a presidente é brasileira nata).

A Folha de S.Paulo apurou que o placar hoje será desfavorável ao governo, com ao menos quatro dos sete magistrados votando pela abertura das contas.

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Enquanto isso... No Diretório Estadual do PT, o coletivo "tirou" indicativo de veemente repúdio àquele neguinho do mal, um tal de Barraco O-Brahma, por ter inventado um suspeitíssimo...

...Acordo Transpacífico, por pura inveja do Mercosul e do Pacto Andino, onde estão homiziados os mais ilustres e valentes defensores da nobre causa clepto-narcotráfico-bolivariana.

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1 - Conforme o prometido, chegou aos cofres de Mato Grosso a primeira parcela do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) referente ao ano de 2014.

A quantia depositada pela Secretaria do Tesouro Nacional foi de R$ 98,867 milhões, sendo que 25% deste montante teve como destinação as 141 prefeituras do Estado, o que representa R$ 24,7 milhões - destaka a koluna "A Parte Que Me Toka" da edição desta terça-feira do jornal dakele grupo de komunikação que, konforme espera, não kontemplado kom um Plano B da SeKão, a fim de kompensar a extinção do "kongromelado", onde se fartava por konta de um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Kopa.

2 - Neste episódio sobre a aprovação e sanção do Fundo das Exportações (FEX), beneficiando Mato Grosso com R$ 400 milhões, o que não faltou em Brasília foram pais da criança - informa e komenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" do jornal "DK".

3 - Canoístas registram salto incrível de baleias no meio de cardume de peixes (sic-hic!) - antecipa o saite "Midia News".

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No próprio Palácio do Planalto, assessores presidenciais avaliam que o novo ministro da área, Miguel Rossetto, tende a defender mais os trabalhadores e movimentos sociais, dificultando o fechamento de uma reforma da Previdência.

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A última derrota foi em agosto de 2000, por 3 a 0, gols de Estay, Zamorano e Marcelo Salas, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo.

A seleção do Brasil foi a campo com jogadores como Dida, Roberto Carlos, Ricardinho, Alex, Amoroso, Rivaldo e Luizão. Desde então, Brasil e Chile se enfrentaram 14 vezes. Foram 11 vitórias do Brasil e três empates.

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O Tribunal de Contas da União dirá não ao pedido do governo para tirar de Nardes o papel de relator das contas. Os nove ministros do tribunal votarão pela rejeição das contas.

O governo ameaça apelar em seguida para o Supremo Tribunal Federal, mas não terá sucesso se o fizer. Até que ela o derrote ou seja por ele derrotado, o fantasma do impeachment continuará atormentando Dilma.

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A gente olha pela janela e vê, lá longe, a notícia de que um monte de países, grandes parceiros do Brasil, fechou acordo para facilitar o comércio.

A gente olha para o umbigo e mal consegue enxergá-lo, tamanha a névoa de crises, como a da mixórdia político-jurídica do impeachment.

Parece, pois, exótico, coisa de outro mundo, tratar da Parceria Transpacífico, o acordo assinado entre EUA, Japão, Canadá, México, Chile, Peru, Austrália, Nova Zelândia, Cingapura, Malásia, Vietnã e Brunei.

Transpacífico? E daí? Um quarto do comércio do Brasil é feito com os países que assinaram esse acordo; um terço das nossas exportações vai para lá.

Esse tratado facilita o comércio entre eles porque uniformiza regras de produção (trabalhistas, ambientais, entre muitas outras), abre mercados para certos produtos etc.

Em vez de comerciar com o Brasil, fica mais fácil (barato, seguro) comerciar entre eles. É grande o risco de perdermos mais mercados.

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