CURTO & GROSSO

Edição de 30/04/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Na iminência de ser desalojada do Palácio do Planalto, a petista Dilma Rousseff parece disposta a reafirmar, até o último minuto de sua estada no gabinete presidencial, a sesquipedal irresponsabilidade que marcou toda a sua triste trajetória como chefe de governo.

Até aqui, a inconsequência de Dilma podia ser atribuída, com boa vontade, apenas a sua visão apalermada de mundo, que atribui ao Estado o poder infinito de gerar e distribuir riqueza, bastando para isso a vontade “popular”, naturalmente representada pelo lulopetismo.

Agora, ciente de que não escapará da destituição constitucional, justamente porque violou a Lei de Responsabilidade Fiscal, Dilma resolveu transformar essa irresponsabilidade em arma para lutar contra o Brasil enquanto ainda dispuser da caneta presidencial.

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BC resistiu à principal ameaça do PT. O Banco Central do governo Dilma vai entregar o comando a quem for indicado pelo governo Temer tendo resistido à principal ameaça feita pelo PT durante todo o tempo: o de usar as reservas cambiais para estimular a economia. O BC da Argentina enfrentou durante a administração de Cristina Kirchner duas demissões de presidente para que ela pudesse avançar sobre as reservas.

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Enquanto isso... No Diretório Estadual do PT, o coletivo "construiu o consenso" veemente e peremptório de repúdio ao tosco economista Henrique Meirelles por esnobar o honroso convite de nosso Guia Genial e príncipe regente da presidenta Dilma para assumir o Ministério da Fazenda e, agora, anda arrastando asa para o golpista Michel Temer, mesmo sabendo que o "666" e seu bando são cavernosos.

Eles vão acabar com todos os nossos programas sociais, fazer o rapa no Íncra e no Itamaraty e colocar no olho da rua nossos estoicos ativistas que nos últimos 13 anos, por puro altruísmo, ocupam os piores cargos no governo, sem direito a mordomias e cartões de crédito corporativo sem limite de despesa, só pela honra e suprema glória de lutar com ardor pela nobre causa clepto-narcotráfico-bolivariana.

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O Banco do Brasil e a Petrobras decidiram não patrocinar os atos do Dia do Trabalhado promovidos pela Força Sindical e pela Central Única dos Trabalhadores, em São Paulo.

Sobrou apenas o patrocínio da Caixa para as centrais sindicais realizarem a manifestação espontânea no Vale do Anhangabaú, com a presença da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula.

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1 - Fim de semana em que as influências se darão no campo dos compromissos e das promessas em quadro que nos pede cuidado com aquilo que dizemos. O dia recomenda ações de benemerência e atenção social - prognostika o horóskopo da edição deste sábado do jornal dakele grupo de komunikação kuja influência deskambou após a extinção do "Konglomelado Ageporka", onde era muito bem rekomendado por konta de um certo (?!!!) milionário legado antecipado.

Se passar no Supremo essa estória de governador não pagar juro komposto para a União, kontribuinte vai kerer a mesma koisa kom relação aos Estados.

2 - A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começa hoje e vai até 20 de maio. Em Mato Grosso, segundo o Ministério da Saúde, a meta é vacinar mais de 600 mil pessoas. Em Cuiabá, devem ser imunizadas em torno de 150 mil pessoas. - informa a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" do jornal "DK".

3 - Governo prepara terceiro acordo de resultados com secretários - antecipa o saite "Midia News".

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A estratégia visa a obtenção do apoio de Romário ao candidato do PMDB na eleição de outubro para Prefeitura do Rio -- o pré-candidato é Pedro Paulo, secretário-executivo de Eduardo Paes.

Romário -- que não tem interesse no cargo -- por ora, está em dúvida entre se lançar candidato ou apoiar Marcelo Crivella, que é pré-candidato pelo PRB, mas pode se filiar ao PSB.

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O primeiro confronto será entre Bragantino e Avaí, já na próxima terça-feira, dia 3, às 21h30, em Bragança Paulista. Na próxima quarta, Fortaleza e Flamengo se enfrentam no Castelão, e o Flu visita a Ferroviária em Araraquara.

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O sobrenome Calheiros tornou-se notório no noticiário policial dos telejornais no começo dos anos 1980, mercê do conflito sanguinário iniciado com a morte de Henrique Omena, cabo violento da truculenta PM alagoana.

O prenome Renan, em homenagem ao grande historiador francês das origens do cristianismo, ganhou mais notoriedade ainda depois que os tiroteios cessaram, talvez, quem sabe, por escassez de vivos a tocaiar.

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A guerra, fria ou declarada, entre Aécio, Serra e Alckmin atravessou a era do lulopetismo, corroendo o tecido do principal partido de oposição. Hoje, quando o reinado lulo-dilmista chega ao fim em meio a incêndios econômicos, políticos e éticos, o conflito trava o PSDB, sabotando uma decisão nítida sobre o engajamento no governo transitório.

Sem os tucanos a bordo, a nau de Temer se inclinaria na direção do PMDB de Jucá, Renan, Cunha et caterva, associado a um "centrão" composto por partidos ultrafisiológicos. No lugar de um governo de "união nacional", surgiria um gabinete de salvação das máfias políticas que saltaram de um comboio descarrilhado.

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Mulher de um dos novos ministros da equipe de Dilma, ex-miss Bumbum tira fotos no gabinete do marido e dissemina na internet o retrato de um governo que agoniza.

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