CURTO & GROSSO

Edição de 10/12/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

O ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht entregou à Procuradoria-Geral da República um calhamaço no qual relatta que cerca de quarenta políticos de alto coturno receberam 68 milhões de reais pagos pelo setor que a empresa chama de Área de Operações Estruturadas, que logo ficou conhecido como “departamento de propinas” ou "seção de pixulecos".

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Sob o gentil patrocínio de dois renomados e refinados estabelecimentos e de uma futurosa ONG, o Saite Bão -- aquele que não usa faiá -- orgulhosamente apresenta neste sábado, 10/12 -- conforme o anunciado e aguardado -- os nomes dos merecedores de nosso ambicionadésimo e disputadíssimo galardão anual -- invejado "case de sucesso" de marketing.

Excepcionamente, o presidente perpétuo, vitalício e de carreira da Comissão de Altíssimo Nível do Grupo Fazendas Reunidas Perereca Enterprise, Broadcasting & Corporation -- que vem a ser este pobre marquês -- sem consultar o pleno, decidiu monocrática e democraticamente premiar este ano apenasmente três personalidades -- igual número de patrocinadores.

No qüesito "Urucubaca", sagrou-se vencedor o Esse-Lentíssimo Senhor Dr. Governador José Pedro Gonçalves Taques, o PTX -- "Baixinho", para os íntimos -- porque todos os candidatos que apóia, conforme vimos aqui, levam solenemente no rabo, no maior respeito, claro. E como mimo recebe um kit ofertado pela "Peixaria Cabeça de Boi", com estes ingredientes:

Um patuá para não se aparecer na "delação do fim do mundo" do empreiteiro baiano Norberto Odebrecht; mais uma fitinha do Bomfim, para não rodar antes de 2018, e um pau de self para se fotografar-se com Donald Trump na próxima viagem aos EUA, paga pelo Erário, a fim de prestigiar aqueles eventos autopromocionais em prol do tucano João Dória.

Ja na catiguria "Múmia Paralítica", por fingir-se de morto após o impicha de Dilma e, assim, não ser rifado do cargo "diplomático" que a companheirada inventou pra ele na Espanha, onde humilde e patrioticamente representa a esquadra cuiabana e mato-grossense, com direito a guarda-costas, em camarote-VIP do estádio Santiago Barnabeu, nos jogos do Barcelona.

"Abica" faz jus a uma senha para a fila do SINE, se na esteira da Lava Jato não for escalado pelo juiz Sérgio Moro -- antes de cavar "pelo menas" um bico ali ---, pra dar aulas compulsoriamente para os pestinhas do prezinho da Penitenciária de São José dos Pinhais -- quié o Reino Encantado da Vadjú lá de Curitiba --, generoso óbolo by "Salão Bife de Ouro".

E pracabá, no setor Organização Não Governamental, o Movimento Social LECREVISA -- Legião dos Credores do Virson Santo -- fatura volantes da Mega-Sena da Virada, por conta do Consórcio VLT, para cada associado-contrariado preencher, na esperança de levantar algum, posto que, no que depender do hominho porcaria, vão passar o Natal e o Reveião urrando.

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Diante do que aconteceu no Supremo Tribunal Federal com Renan Calheiros, o presidente Michel Temer pode ficar tranqüilo.

Se para manter a governabilidade aceita-se contemporizar com Renan, o que não se fará para manter Temer na presidência?

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O fato de diversos países “desenvolvidos e democráticos” já terem liberado o aborto durante o primeiro trimestre de gestação não pode ser tomado como motivo para que o Brasil faça o mesmo.

Imitar no bem sempre é louvável e deveríamos imitar outros países na justiça e equidade social, no bom nível de saúde e educação, na superação da violência e na honestidade pública.

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A rebordosa pelo título da Copa do Brasil e os prováveis desfalques do Grêmio não iludem o Botafogo. O time carioca não espera ter vida fácil amanhã, em Porto Alegre. Para o técnico Jair Ventura, a equipe gaúcha vai querer coroar a conquista com vitória em casa, e quem jogar vai mostrar serviço.

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A conta da petista custeou táxi aéreo e locação de aviões para o então parceiro de chapa - à época, o peemedebista era candidato a vice-presidente da República. Os serviços de transporte chegam a um total de R$ 2 milhões.

As despesas constam de notas fiscais anexadas à prestação de contas enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que julgará se a chapa reeleita foi beneficiada com recursos desviados da Petrobrás.

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O ex-vice-presidente de Relações Institucionais, o tal "Departamento de Pixulecos" do grupo Odebrecht, Cláudio Melo Filho, revelou em delação premiada que entregou dinheiro em espécie no escritório do advogado José Yunes, amigo e assessor especial do presidente Temer, durante a campanha eleitoral de 2014.

O pagamento faria parte de um repasse de R$ 10 milhões que, segundo narrou Claudio Melo na delação, Temer negociara “direta e pessoalmente” com o ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, numa reunião no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, dois meses depois do início da Lava-Jato.

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