Intenção ainda mantida por Bocionário – a de privatizar a Casa da Moeda – mexeu com os brios de muitos patriotas e outros nem tanto. O PT, por exemplo. Porém, não pelo fato de o mais conhecido produto da guitarra chapa-branca ser considerado um símbolo nacional, mas por acabar com um bocão e tanto para a insaciável companheirada, via aparelhamento.

Bobagem. Tá mais para patriotada, pois pouquíssimas nações imprimem o próprio dinheiro em estatais. A esmagadora maioria terceiriza esse serviço a preço mais em conta, se computados os custos com pessoal, permanente modernização do parque gráfico e otras cosiquitas. A malandragem, como se sabe, sempre arruma um jeito de enganar os otários.

De mais a mais, o "Salvelino" Pendão da Esperança também é, inspira respeito até maior e nem por isso já ocorreu passeata a defender a Bandeirobrás. Micros e pequenas empresas – muitas de fundo de quintal, mão de obra familiar, pulverizadas cafundós afora – dão conta do recado, a gerar empregos e renda na mais augusta paz.

Essa estória da fusão agro-ambiente, além da con-fusão reinante, com direito a "pelo menas" duas reviravoltas diárias, como tudo nestepaíz há precedente em MT. Ao Ministério da Agricultura, até os anos 80, eram vinculados o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal e a Superintendência de Desenvolvimento da Pesca.

O IBDF cuidava do que há sobre a Terra e a SUDEPE na Água. Pois bastou começar a matança de jacarés no Pantanal e derrubadas na Amazônia Legal, para a ação de coureiros e madeireiros provocar conflito de competência. Era só atirar em animais no seco ou jogar as toras no leito dos rios para tirar de combate agentes de uma o outro. Simples assim.

Esta pinimba nunca acabou, porque, para quebrar multas da outra e do um, atirador recorreu à Justiça – onde, com sua lentidão proverbial, o caso se arrastou, sem decisão sobre a alegação do qüerelante – que o jacaré estava com a cabeça e corpo fora e o rabo dentro d'água, território neutro, portanto. Ah, IBDF e SUDEPE foram extintos antes da sentença.

Trocentas vezes por dia recebemos ligação de serviço de call center indagando se somos ou então conhecemos um certo (?) Nunseiquelá Nunseidoquê, em débito na casa. O "pobrema" não terminou. Contudo, passamos os números dos celulares de W$ para a empresa de cobrança. Afinal, são colegas no qüesito "caloteiro praticante" e quem sabe ser mais útil.