A farra da ex-presidente da República com dinheiro público não conhece limites. Somente no ano passado, superou todos os antecessores ao torrar mais de meio milhão com assessores, diárias e passagens. Não basta quebrar o Brasil estando no cargo. Ela nos causa prejuízo também fora dele.
Já tratei neste espaço, gentilmente concedido pelos editores desta publicação científica, sobre esta nova doença social. Um fenômeno que eu mesmo, na condição de pesquisador, identifiquei e nomeei: "fake reality".
Em decisão no final da noite de ontem, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, respondeu a ofício do desembargador federal Ivan Athié e manteve a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB).
Pouco antes, em Brasília, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, também havia negado pedido de liberdade apresentado pelo ex-ministro Moreira Franco (MDB), preso preventivamente junto do ex-presidente.