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Curto&Grosso O que ainda será manchete

TEMA LIVRE : Haroldo Assunção

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Falta amor
29/09/2007

Quinta-feira, 27 de setembro de 2007. Aniversário da grande mulher que me deu a este mundo – grande na alma e no coração, que dona Maria Raquel Ferreira de Assunção é baixinha. Mas êta mulher forte! No amor, é grandiosa.

Acordei cedinho, liguei pra ela, fui pra escola e, entre o fim da aula matinal e o começo do batente vespertino na redação, inda achei tempo pra correr atrás dos preparativos da comemoração.

A caminho do jornal, pilotando minha velha ¨xizelinha 125¨, passei ao lado do Hospital São Mateus – itinerário habitual. Mas o cenário não era o de costume. Aglomeração de gente. Um monte de viaturas policiais e outras que chegavam.

Eu tinha pressa. Pauta importante à minha espera na redação. Os preparativos para a comemoração do aniversário de mamãe ainda por ultimar. ¨Não sou repórter policial¨, pensei. Além disso, a imprensa diária chegaria logo e o caso perderia o interesse para nosso jornal, que circula no domingo. Pensei que o senso da responsabilidade me fizera parar. Mas não foi.

Foi muito mais que isso. Foi a Inteligência Superior a ensinar-me uma lição, neste dia tão especial para mim. Primeiro jornalista a chegar ao local, entrei no ambulatório junto com os policiais militares. Nesse instante exato, enfermeiros traziam a moça para o centro cirúrgico – uma jovem, na flor dos vinte anos, alvejada cinco vezes por um inconformado sofredor que guardou para si a última bala.

Quando a vi na maca, ensangüentada, elevei meu pensamento ao Pai Eterno e à Virgem Mãe e pedi por ela. Os seios desnudos da moça lembraram minha mãe e o leite farto que me fez viver. E o amor infinito que nos mantém vivos.

No dia seguinte, pela manhã, soube que ela falecera às 21h. O assassino sobreviveu.

Houve Justiça? Creio que sim. O Grande Arquiteto do Universo sabe o que faz.

A jovem cumpriu sua missão.

O rapaz, não.

Terá ainda muito que sofrer e pagar por seus pecados até retornar à luz.

Casos assim, tal qual as guerras e tudo que gera destruição, são fruto das paixões – daí o termo crime passional. E a paixão está essencialmente ligada ao plano terreno, da matéria, do desejo. Ai de nós, natureza humana!

O amor – este sim, verdadeiro, celestial, divino, que gera criação – é que tem faltado cada dia mais nos corações da humanidade. O amor do Pai e da Mãe e do Menino Jesus, que se manifesta aqui na Terra no amor da família.

Por esse amor eu agradeço a Deus.

Por minha mãe, por meu pai, minha irmã, minha companheira, minha filha.

Por todos os irmãos que, embora não nascidos na mesma família terrena, pertencem ao mesmo Universo.

E desejo que um dia esse amor brilhe no coração de cada ser humano.

Só então haverá paz na Terra.

...

*Haroldo Assunção é jornalista


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