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TEMA LIVRE : Sérgio Rubens da Silva

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Quando o telefone toca...
16/06/2008

O telefone é um invento maravilhoso,mas, como toda invenção,o uso que se faz dele nem sempre é benéfico. É o caso, por exemplo,das ligações feitas por instituições financeiras, sempre pródigas quando se trata de oferecer produtos, mas comumente reticentes no que refere à resolução de problemas que elas mesmas criam.

No caso de ofertas, as tentativas de convencimento abusam de frases feitas e psicologia barata que ultrapassam o limite do tolerável.

Quando elas vêm de instituições que utilizamos ainda dá para entender, mas fora desse âmbito é uma ofensa a nossa inteligência ouvir que nos contataram por indicação de amigos ou empresas.

Consulta à lista telefônica é indicação de amigo?

O pior é que no afã de cumprir cotas alguns exageram na dose. Pouco adianta dizermos que não há interesse.

É preciso convencer o tenaz interlocutor de que ambos estamos perdendo tempo com isso. A gente avisa que vai desligar, mas ele tenta até ao último suspiro: ¨Mas o senhor não vai nem ouvir a proposta?¨.

Fim de papo? Que nada! Tempos depois liga outro vendedor, da mesma empresa, e tudo recomeça.

Recentemente, tive um exemplo desse inconveniente sob novo aspecto: Ao telefone, uma pessoa identificou-se como representante de uma operadora de cartões de crédito e pediu para falar com minha esposa. Ela não estava, mas perguntei qual era o assunto. Imaginei que o tema poderia ser diferente, pois anteriormente eu já havia dito que não tinha interesse nos serviços daquela empresa. Ela esclareceu que precisava falar com minha mulher sobre assuntos relativos ao ¨desligamento¨ dela do cadastro da operadora! Fiquei atônito e preocupado, pois nunca tivéramos qualquer espécie de vínculo com aquela instituição. Que conversa era aquela de ¨desligamento¨?

Ela explicou que era de um cadastro feito por ¨indicação de empresas¨ que trabalhavam com a operadora. Em suma, ela fora extremamente infeliz na forma como apresentara o motivo do contato.

Pedi para que ela excluísse imediatamente nosso número do indevido e não autorizado ¨cadastro¨, mas ela respondeu que só a pessoa ¨cadastrada¨ poderia autorizá-lo.

O ônus do inconveniente cabia a quem nem era cliente! Os incomodados que mudem? Absurdo! O consolo é que, ao menos, o Código de Defesa do Consumidor acabou com a prática maliciosa de enviar cartões de crédito ativados, não solicitados, pelo correio. O infeliz ¨agraciado¨ era obrigado a ligar para dizer que não queria o cartão e aturar nova ladainha sobre as ¨vantagens¨que ele estaria perdendo. E ai dele se não ligasse, pois no seguinte já vinha fatura com a anuidade.

Ainda há muito que corrigir e evoluir nas práticas de ¨telemarketing¨, principalmente no que se refere à forma de abordagem.

Insistir demais ou tentar iludir um cliente potencial só fazem prejudicar a imagem das empresas...

...

*Sérgio Rubens ¨trabalha¨ para o Saite Bão como fiscal da Natureza no litoral de São Paulo e adjacências


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