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TEMA LIVRE : Luzinete Mª Figueiredo da Silva

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Leitura
28/11/2008

Quando falamos em leitura, normalmente restringimos a livros, onde o ato de ler está relacionado à escrita e o leitor é visto como um decodificador de palavras. Mas será que a leitura limita-se em decifrar palavras como diz o senso comum? Será que quando escapamos dos limites do texto escrito fazendo a leitura de gestos, olhares, sons, imagens, objetos, etc, o homem está deixando necessariamente de ler?

Na verdade, o leitor pré-existe a descoberta das palavras escritas, pois passamos a fazer leitura quando organizamos conhecimentos adquiridos através da realidade e de nossa atuação nela, e ainda, tentamos resolver os problemas que se apresentam. Contudo, se o processo de ler está restrito a decifrar a escrita, sua aprendizagem liga-se a formação global do indivíduo, à sua capacitação para o convívio e atuação social, política, econômica e cultural. Dessa forma, saber ler e escrever significa possuir as bases para uma boa educação que possibilita ao cidadão integrar-se efetivamente à sociedade.

Mas, geralmente por desinteresse, nos contentamos apenas em ler superficialmente, ou seja, um discurso, uma conversa, um quadro, um livro, etc, quando não é de nosso interesse, o natural é rejeitá-lo ou ignorá-lo. Isso significa que apesar de decifrá-lo não o lemos, não o compreendemos e é impossível dá-lhe algum sentido porque diz muito pouco a nós. E segundo Paulo Freire “a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquela.”

Podemos dizer então que os primeiros passos para se aprender a ler é compreender e dar sentido ao que e a quem nos cerca, um aprendizado natural, mas tão exigente e complexo como a vida, ou seja, aprendemos a ler vivendo, lendo.

O ato de ler permite a descoberta de características comuns e diferenças entre os indivíduos, proporcionando elementos para uma postura crítica e que ampliar a noção de leitura pressupõe transformações na visão de um mundo em geral e na cultura em particular. É preciso considerar a leitura como um processo de compreensão, de expressão formal e simbólica, não importando por meio de que linguagem, e fazendo também uma relação igualmente histórica entre o leitor e o que é lido, dando uma visão mais ampla a leitura.

Entretanto, quando o leitor se propõe a pensar no funcionamento do ato de ler percebe a configuração de três níveis básicos de leitura: o sensorial, o emocional e o racional. Sendo os três níveis inter-relacionados, senão simultâneos, mesmo sendo um ou outro privilegiado, segundo experiência, expectativas, necessidades e interesses do leitor e das condições do contexto geral em que se insere. Mostra que o leitor pode mudar de opinião diante da referência que ele vai ter com relação a um texto ou a uma leitura pela maneira que a mesma é apresentada a ele.

O fundamental em uma leitura é não ter receio, nem preconceito de carrear a ela quaisquer vivencias anteriores. Sempre questionando e discutindo o que foi lido para buscar novos esclarecimentos.

...

*Luzinete Maria Figueiredo da Silva é habilitada em Letras




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