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TEMA LIVRE : João Vieira

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O alcaide tudo pode
27/09/2009

Todo poder vem de Deus – está na Bíblia. Por sua vez, a forma mais completa e veraz de poder é o praticado em âmbito municipal. Já foi dito que é no município que as coisas acontecem. Enfim, o poder das relações reais e veraz do “dotô-coroné-prefeito” de um Brasil ruraleiro, simplorão, mas ainda sem as fomes primárias da hiper-urbanização massiva. E que hoje hão de ser cobertas pela filantropia oficial, com recurso às “bolsas”, cestas e cotas de reparação sócio/humanitária. Pretensa reparação de dívidas históricas avolumadas. Irredentas e hoje cobradas!

Sem embargo, o alcaide sempre pode – ainda que gestor de globalidades remontadas aos milhares ou até milhões de seres. Como no caso de Nova Iorque, onde o prefeito Rudolph Giuliani quis e conseguiu “tolerância zero” para a criminalidade e fez-se exemplo e meta de dirigentes municipais do mundo inteiro.

Então, quando possuidor de espírito publico – quer dizer – bem intencionado e eficaz, o senhor doutor prefeito pode mesmo tudo. Assim, coibir e/ou punir e banir – ou quase – a criminalidade (vide Rudolph Giuliani); varrer do cenário municipal o comercialismo agressivo, seja este por promoção direta, visual ou a altos decibéis. Mas, principalmente, especialmente o impositivo, selvagem e abusado som automotivo! E mais toda e qualquer transgressão ou poluição que possa comprometer o bom-viver.

Como qualquer um, este escriba também tem seu núcleo vegetativo ou base municipal preferencial. A escolha recaiu em Pirenópolis, Goiás, aliás, Goyaz, porque barroca e já quase tri-centenária! Trata-se de um paraisinho turístico de quatro especiais atrativos, a saber: 1º - Histórico; 2º - Ecológico; 3º – Gastronômico e 4º – Climático e Cênico, porquanto Serrano. E que ainda apresenta a vantagem da proximidade de bases urbano-metropolitanas ou pólos de serviços providenciais, como os da saúde e assistência, entre outros. Todavia, a uma razoável distância do malfadado hiper-urbanismo ou “inchaço populacional”, como fora deixado ficar o Distrito Federal-Brasília. E que assim se terá tornado, em muito, por indução eleitoreira!

Afinal, dizíamos, o dirigente municipal se quiser mesmo ele pode! Como me atestou um certo prefeito do Município de Cáceres, região pantaneira fronteiriça da Bolívia, no Estado do Mato Grosso. E aonde pontificava, desabrida, toda uma malta de contrabandistas, traficantes, “et caterva” --- suavizados eles, ou piorados! Mas abusados todos, sem exceção. Pois bem: diz o mencionado alcaide (Ivo Scaff) que chamou o doutor juiz, doutor promotor, doutor delegado, padres e pastores também; os comandos vigentes da vigilância e segurança e mais quem de direito - para externar seu desejo, legitimo, de ver vigorar a lei e a ordem naquele pedaço (pátrio) de sua gesta mandatária. E desde aí a sua vontade, já não apenas sua, mas de todo cidadão/cidadão; civilizado e civilizante, impor se fez! Consumou-se. Funcionou. (E por que não haveria?).

Finalizando, registre-se que o regime republicano se marca por repartir o poder nas 3 (três) divisões clássicas, a saber: executivo, legislativo e judiciário. Acontece contudo que em circunscrição municipal, o poder veraz, na sua objetividade prática, é sintetizado, remontado em um só aparato de expressão ou realce, qual seja, o E x e c u t i v o. Dissemos aqui do patamar municipal – mas não só: o sociólogo e administrador, público, William Carvalho insiste em que a União ou Estado Nacional Brasileiro é em verdade patrimonialista. Imperial! Daí que todo prefeito...

...

*João Vieira, cursou Sociologia e Política e Administração Publica. Escreve quando bem entende neste espaço. E-mail: joaovieira01@pop.com.br


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