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TEMA LIVRE : Sérgio Rubens da Silva

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Só um pouquinho...não faz mal...
31/12/2009

É preocupante o resultado de recente pesquisa realizada entre jovens de 13 a 21 anos, que registrou índices elevadíssimos de consumo de álcool, revelando que mais de 60% desses adolescentes ingerem bebidas alcoólicas no mínimo três vezes por semana. Assim, o álcool, que serve a princípio como desinibidor social, num rápido processo passa a fazer parte integrante do início, meio e fim de dia de muitas pessoas. E, sem que nos apercebamos, começa a destruir lentamente o ser humano — sem distinção de classe social, idade ou nível intelectual.

Todos os pais devem estar permanentemente atentos (em especial aqueles que têm filhos situados na faixa etária pesquisada) para as conseqüências muitas vezes trágicas do alto consumo de álcool nas madrugadas. Não raro, ao sair de barzinhos e discotecas os jovens envolvem-se em brigas, acidentes automobilísticos ou de motos, ou ainda em rachas que lhes deixam seqüelas indeléveis, quando não ocorre o pior.

Como característica dessa fase, livrar-se do hábito de fim de semana é fácil, e a maioria pensa assim, mas o futuro que chega todos os dias acaba invariavelmente contrariando este axioma juvenil.

Pessoas mutiladas social, espiritual e emocionalmente, famílias desintegradas, pais que já foram jovens se entregando ao ciclo do vício legalizado, filhos sem perspectivas, talentos destruídos e tantas virtudes convertidas em restos. Assim o virtuosismo de nosso Estado tem observado o resultado da ação inicial do álcool, sem nada fazer.

Um dos meios para enfrentarmos este terrível vírus, que se dissimula em adorno social, pode estar em nossos lares. Um ponto de análise dos estudiosos do assunto, ainda que feita em relação à delinqüência juvenil (uma das seqüelas também deste vício), pode ser aplicado logo nos primeiros contatos sociais de jovens ou adultos com a bebida. Ou seja, os pais devem se aproximar dos filhos e mostrar-lhes que não estão sozinhos. Isto é, compartilhar de suas dificuldades, que embora tendamos a encarar como pequenas, devido à experiência dos nossos anos de vida, são verdadeiros dilemas para eles.

Afinal, o jovem de hoje é, um futuro pai de família, e sua família poderá ser um reflexo fiel do que ele é hoje.

Quanto ao Estado que nos rege, resta reavaliar seu virtuosismo.Sobre virtude e vício, Voltaire, um dos filósofos do iluminismo (base do Estado moderno), escreveu que "todos os povos que se conduzem tão diferentemente reúnem-se sob o mesmo ponto: determinam virtuoso o que é conforme as leis estabelecidas, e criminoso o que lhes é contrário".

É tempo para transformar em crime o que hoje já é, conforme as leis, e faz parte de um Estado falsamente virtuoso.

...

*Sérgio Rubens, ex-subsecretário de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de Mato Grosso


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