capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 24/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.948.452 pageviews  

De Última! Só lendo para acreditar

TEMA LIVRE : Gilda Balbino

Outras colunas do Tema Livre

Corrupção
04/03/2012

Afirma-se que a corrução chegou a níveis inimagináveis nas democracias modernas. O comando da corrupção se verifica no entrelaçamento dos órgãos públicos, imprensa, empresas que se organizam em trustes, cartéis, etc, dentro de cujos limites permanecem, no limiar da ilegalidade.

Todos os dias nos deparamos com denúncias de favorecimento ilícito, tráfico de influência, propinas, desvio de verbas públicas e que culminam na exibição mediática dos acusados, dossiês sensacionalistas em época eleitoral ou denúncias por parte de funcionários ou auxiliares do governo, essa última se consolidando como prática reconhecida institucionalmente e também pela opinião pública.

Deve-se ressaltar que a prática da delação está vinculada aos momentos mais sombrios da história da humanidade.

Resta saber se esse recurso à delação voluntária ou premiada não induz também à corrupção ou ainda se torna um meio para o funcionamento da Justiça.

Os princípios fundadores humanistas e republicanos da educação sempre propuseram a formação de um ser humano mais feliz e melhor e não a falência da escolaridade e da ética como vemos nos nossos dias.

A ideologia dominante em uma sociedade é a da classe dominante, já nos ensinava Marx. E a classe dominante dos nossos tempos é a dos "novos ricos", aqueles que conhecem os preços de todas as coisas, mas desconhecem a linguagem própria das artes, dos saberes literários, dos bens culturais.

A flexibilização do sentimento de pudor, constrangimento, culpa na consciência moral social, afeta diretamente as relações familiares.

É um problema deixarmos a indignação diante de toda essa situação quando vemos a corrupção que mata como na saúde e nos transportes e elimina sonhos, pensamento crítico como na educação.

Os movimentos em defesa da natureza, o próprio modo como vivemos até hoje provocam variações no significado da vida social e coloca a natureza como pessoa jurídica de direitos.

A Declaração do Milênio em 2000, que visa a erradicação da pobreza e da miséria e o esforço governamental e supragovernamental em explicar índices comparativos entre as nações como o IDH-Índice de Desenvolvimento Humano, mensuram não apenas o nível econômico, mas os serviços básicos oferecidos à população.

Contudo, continuamos com fome e miséria em vários pontos do mundo e sob a ótica liberal a riqueza social seria conquistada pelo fortalecimento da produção, gerando empregos para a população.

E sob a ótica igualitária, as riquezas sociais já existem, devendo somente ocorrer a sua distribuição para acabar com a fome e a miséria.

As experiências históricas nos demonstraram os limites desses dois modelos.

Talvez nos falte dentro disso tudo a solidariedade que não se limita às liberdades individuais, nem à exclusão das mesmas mas que atravesse os países sem excluir sua soberania.

Resta saber se isso é para o futuro ou para o tempo presente.

A utopia surge na história da humanidade como um alerta crítico da realidade estabelecida, e o que aparentemente representa a história dos derrotados é apenas a história daquilo que iremos construir.

...

Gilda Balbino é assessora parlamentar


OUTRAS COLUNAS
André Pozetti
Antonio Copriva
Antonio de Souza
Archimedes Lima Neto
Cecília Capparelli
César Miranda
Chaparral
Coluna do Arquimedes
Coluna do Bebeto
EDITORIAL DO ESTADÃO
Edson Miranda*
Eduardo Mahon
Fausto Matto Grosso
Gabriel Novis Neves
Gilda Balbino
Haroldo Assunção
Ivy Menon
João Vieira
Kamarada Mederovsk
Kamil Hussein Fares
Kleber Lima
Léo Medeiros
Leonardo Boff
Luciano Jóia
Lúcio Flávio Pinto
Luzinete Mª Figueiredo da Silva
Marcelo Alonso Lemes
Maria Amélia Chaves*
Marli Gonçalves
Montezuma Cruz
Paulo Corrêa de Oliveira
Pedro Novis Neves
Pedro Paulo Lomba
Pedro Pedrossian
Portugal & Arredores
Pra Seu Governo
Roberto Boaventura da Silva Sá
Rodrigo Monteiro
Ronaldo de Castro
Rozeno Costa
Sebastião Carlos Gomes de Carvalho
Serafim Praia Grande
Sérgio Luiz Fernandes
Sérgio Rubens da Silva
Sérgio Rubens da Silva
Talvani Guedes da Fonseca
Trovas apostólicas
Valéria Del Cueto
Wagner Malheiros
Xico Graziano

  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
26/12/2020 - MARLI (Marli Gonçalves)
21/12/2020 - ARQUIMEDES (Coluna do Arquimedes)
20/12/2020 - IDH E FELICIDADE, NADA A COMEMORAR (Fausto Matto Grosso)
19/12/2020 - 2021, O ANO QUE TANTO DESEJAMOS (Marli Gonçalves)
28/11/2020 - OS MEDOS DE DEZEMBRO (Marli Gonçalves)
26/11/2020 - O voto e o veto (Valéria Del Cueto)
23/11/2020 - Exemplo aos vizinhos (Coluna do Arquimedes)
22/11/2020 - REVENDO O FUTURO (Fausto Matto Grosso)
21/11/2020 - A INCRÍVEL MARCHA DA INSENSATEZ (Marli Gonçalves)
15/11/2020 - A hora da onça (Coluna do Arquimedes)
14/11/2020 - O PAÍS PRECISA DE VOCÊ. E É AGORA (Marli Gonçalves)
11/11/2020 - Ocaso e o caso (Valéria Del Cueto)
09/11/2020 - Onde anda a decência? (Coluna do Arquimedes)
07/11/2020 - Se os carros falassem (Marli Gonçalves)
05/11/2020 - CÂMARAS MUNICIPAIS REPUBLICANAS (Fausto Matto Grosso)
02/11/2020 - Emburrecendo a juventude! (Coluna do Arquimedes)
31/10/2020 - MARLI (Marli Gonçalves)
31/10/2020 - As nossas reais alucinações (Marli Gonçalves)
31/10/2020 - PREFEITOS: GERENTES OU LÍDERES? (Fausto Matto Grosso)
26/10/2020 - Vote Merecimento! (Coluna do Arquimedes)

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques