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Os reformadores do mundo
19/11/2004- José Roberto Amador*

Volta e meia somos assombrados por idiotices que
pretendem resolver os problemas do Brasil e do mundo. Normalmente são pessoas que pensam de forma oblíqua e num sentido único.

Sempre que ressurge alguma sandice dessas recordo de uma história que li ainda na infância sobre um sujeito que pretendia reformar o mundo. Vou ficar devendo o nome do autor.

O protagonista achava incorreto uma fruta pequenina dar em árvores frondosas, enquanto a exuberante melancia brotava humilhantemente em ramas rentes ao chão.

Um dia o sujeito acomodou-se à sombra da frondosa árvore e caiu no sono. Sonhou um mundo idêntico aos seus pontos de vista de reformador. Nisso uma pequenina fruta caiu-lhe sobre a cabeça e o acordou.

Enquanto coçava a cuca o reformador lembrou do sonho e imaginou que poderia ser uma melancia a lhe cair na cabeça.

A fábula é simples como as crianças, mas a moral da história serve para rebater alguns iluminados que sempre têm soluções simples, fáceis e erradas para tudo.

A última moda em propostas indecentes e idiotas partiu de alguns segmentos da intelectualidade esquerdista e foi prontamente assimilada pela OAB-RJ.

A onda agora é estabelecer a democracia direta com a instauração de plebiscitos e referendos para todo e qualquer assunto polêmico.

Um plebiscito sobre o desarmamento vai custar mais que todo o orçamento que o governo Lula destinou para a área de segurança pública neste ano.

Cada governo estabelece as suas prioridades. A minha sugestão para os defensores da democracia direta é que na primeira votação o povo brasileiro seja chamado a dizer se é contra ou a favor da pena de morte.

Não. A idéia dos esquerdistas é votar temas relevantes (a eles) como privatizações, dívida externa e outros assuntos da agenda perdida em 2002.

Reclamam que o povo nunca é ouvido e que os representantes (deputados) são meros atores que encenam uma ficção para a patuléia.

A esquerda que clama liberdade tem a mesma gênese do governo que implantou os gulags e dizimou mais de três milhões de opositores, além de impor exílio a mais de dezena de milhões de soviéticos. Namora com o facismo com a candura dos libertários românticos. Apresenta fanfarronices com ares de politicamente correto.

A minha segunda proposta de plebiscito, depois da pena de morte, é decidir que sentença aplicar aos corruptos do governo. Um por cento de propina corta uma mão. Daí pra frente chama o estripador.

Um terceiro tema é o que fazer com advogados que protelam a aplicação de sentenças a clientes endinheirados. A patuléia vai adorar pôr fim a mais este espetáculo que vigora desde tempos imemoriais.

Ora, ora, ora! Vamos deixar as sandices reformadoras um pouco de lado e dar um tempo aos ouvidos e à inteligência?

De agora até o carnaval só vale dizer besteira no ouvido da neguinha, ok?

...

*José Roberto Amador, 41, é jornalista e republicano.
E-mail: jramador@yahoo.com.br
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