capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 24/09/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.766.556 pageviews  

O Outro Lado Porque tudo tem dois, menos a esfera.

TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes

Outras colunas do Tema Livre

Na dúvida… vá em frente!
24/08/2020

Não escrevo para os incrédulos; mas para todos aqueles que têm na dúvida uma boa razão pra buscar a verdade.

Incrédulos, aqui, não tem nenhuma conexão com aqueles que se posicionam na neutralidade em relação a crenças, filosofias religiosas e religiões; porque somos individualidades cósmicas e é evidente que, porque assim é, cada um é responsável pelos caminhos que escolhe, pelas sementes que planta e pelos efeitos produzidos por tudo o que faz.

Neste texto a referência é aos que ainda pensam que as transformações grotescas que têm sido observadas no cenário político do Brasil são coisas do acaso. Não são!

A dúvida sempre foi o melhor indicador de que precisamos buscar a verdade. Ninguém sai correndo no escuro, se está em lugar desconhecido, pensando que em qualquer circunstância se dará bem.

Nesses casos é racional buscar saber mais sobre onde está. A verdade sobre todas as coisas é sempre necessária e indispensável.

O efeito do que decidirmos fazer será sempre da nossa exclusiva responsabilidade. E, mesmo instintivamente, na dúvida ninguém se arrisca de olhos fechados.

Na sinalização de estradas - em trechos de serra ou curvas - sempre se vê a indicação: “Na dúvida… não ultrapasse”.

Na sinalização da vida, entretanto, ainda que em muito poucas circunstâncias sejamos alertados para o fato, é sensato, equilibrado e racional, pensar diferente: Na dúvida… vá em frente!

Vá em frente na direção do esclarecimento, da expansão da consciência e da busca da verdade.

Só quem sabe onde está indo e tem lucidez sobre as condições da viagem, pode tomar decisões acertadas. Em nenhuma outra condição pode haver certeza sobre o ir, sobre o chegar e sobre como tudo será, então.

No tempo bem de antigamente, quando ainda havia o velho Império Romano, Sêneca - o filósofo - dizia que “não há vento favorável, a quem não sabe onde quer chegar”.

Naquele tempo as grandes viagens eram feitas em barcos a vela, e barcos assim dependem do vento.

É o vento que move um barco a vela, e quem o conduz deve saber posicionar as velas pra que o vento o leve na direção e no rumo de onde quer chegar.

Parece que a política brasileira não sabe onde quer chegar.

Ou sabe e quer - num gesto quase sadomasoquista - que o mar se agite muito e os ventos sejam suficientemente fortes, de modo a fazê-la se espatifar contra os costões que pensa encontrar adiante, nesse mar já nada calmo por onde navega a história.

A irracionalidade parece haver fugido da mente de quem quer fazer política no Brasil.

Ou, quem sabe, quem quer fazer política no Brasil ainda seja movido por instintos e não por sentimentos!

Não é possível que seres pensantes, como se imagina sejam todos os que querem fazer política, ainda e simplesmente queiram o poder pelo poder.

A política partidária vem da necessidade de que alguém administre o que é de todos, com razão, decência, competência, raciocínio, ética e equidade.

Simplificando esse raciocínio, podemos dizer que – em tese! - fazer política é ser decente e buscar melhorar tudo o que há, pra que todos os que votam sintam-se recompensados pelas escolhas feitas através do voto.

A escolha feita assim é que equipa, podemos dizer, as casas legislativas e os postos executivos do comando público, no gerenciamento as nações.

Mas, a impressão que se tem é de que a política partidária no Brasil tem sido feita por pessoas que buscam o poder pra não precisarem fazer mais nada além de prometer, mentir e se locupletar.

Com muita raridade se vê vereadores, deputados, senadores, prefeitos e governadores cumprindo o que prometeram em campanha, agindo com verdade no relacionamento com o público e vivendo exclusivamente dos vencimentos que a lei vigente lhes permite, enquanto no exercício do cargo. Presidentes da República, idem.

Será que há dúvidas sobre até onde políticos politiqueiros levarão o Brasil e o mundo, se não forem contidos nas urnas de todas as eleições de agora em diante? Veja-se, por exemplo, Cuba, Venezuela e mais recentemente a Argentina.

O vento sopra claramente no sentido dos costões do mar da história, onde países e povos que continuarem elegendo gente assim certamente se espatifarão.

Há dúvidas? Vá em frente! Esclareça-as!

Mas não eleja ou reeleja gente sem compostura, aventureiros, corruptos, incapazes e agentes contumazes da inutilidade pública.

Pra que não haja mais arrependimento, choro e ranger de dentes, precisamos respeitar o Brasil. Que não é dos políticos, mas de todos nós.

...

*Arquimedes Estrázulas Pires é só um cidadão brasileiro.

E-mail: estrazulas10@gmail.com
Twitter: @estrazulas10


OUTRAS COLUNAS
André Pozetti
Antonio Copriva
Antonio de Souza
Archimedes Lima Neto
Cecília Capparelli
César Miranda
Chaparral
Coluna do Arquimedes
Coluna do Bebeto
EDITORIAL DO ESTADÃO
Edson Miranda*
Eduardo Mahon
Fausto Matto Grosso
Gabriel Novis Neves
Gilda Balbino
Haroldo Assunção
Ivy Menon
João Vieira
Kamarada Mederovsk
Kamil Hussein Fares
Kleber Lima
Léo Medeiros
Leonardo Boff
Luciano Jóia
Lúcio Flávio Pinto
Luzinete Mª Figueiredo da Silva
Marcelo Alonso Lemes
Maria Amélia Chaves*
Marli Gonçalves
Montezuma Cruz
Paulo Corrêa de Oliveira
Pedro Novis Neves
Pedro Paulo Lomba
Pedro Pedrossian
Portugal & Arredores
Pra Seu Governo
Roberto Boaventura da Silva Sá
Rodrigo Monteiro
Ronaldo de Castro
Rozeno Costa
Sebastião Carlos Gomes de Carvalho
Serafim Praia Grande
Sérgio Luiz Fernandes
Sérgio Rubens da Silva
Sérgio Rubens da Silva
Talvani Guedes da Fonseca
Trovas apostólicas
Valéria Del Cueto
Wagner Malheiros
Xico Graziano

  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
26/12/2020 - MARLI (Marli Gonçalves)
21/12/2020 - ARQUIMEDES (Coluna do Arquimedes)
20/12/2020 - IDH E FELICIDADE, NADA A COMEMORAR (Fausto Matto Grosso)
19/12/2020 - 2021, O ANO QUE TANTO DESEJAMOS (Marli Gonçalves)
28/11/2020 - OS MEDOS DE DEZEMBRO (Marli Gonçalves)
26/11/2020 - O voto e o veto (Valéria Del Cueto)
23/11/2020 - Exemplo aos vizinhos (Coluna do Arquimedes)
22/11/2020 - REVENDO O FUTURO (Fausto Matto Grosso)
21/11/2020 - A INCRÍVEL MARCHA DA INSENSATEZ (Marli Gonçalves)
15/11/2020 - A hora da onça (Coluna do Arquimedes)
14/11/2020 - O PAÍS PRECISA DE VOCÊ. E É AGORA (Marli Gonçalves)
11/11/2020 - Ocaso e o caso (Valéria Del Cueto)
09/11/2020 - Onde anda a decência? (Coluna do Arquimedes)
07/11/2020 - Se os carros falassem (Marli Gonçalves)
05/11/2020 - CÂMARAS MUNICIPAIS REPUBLICANAS (Fausto Matto Grosso)
02/11/2020 - Emburrecendo a juventude! (Coluna do Arquimedes)
31/10/2020 - As nossas reais alucinações (Marli Gonçalves)
31/10/2020 - MARLI (Marli Gonçalves)
31/10/2020 - PREFEITOS: GERENTES OU LÍDERES? (Fausto Matto Grosso)
26/10/2020 - Vote Merecimento! (Coluna do Arquimedes)

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques