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TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes

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O mundo mudou!
05/10/2020

Link para o áudio:
https://soundcloud.com/arquimedes-499960205/o-mundo-mudou

A campanha eleitoral deste 2020 decola com ruídos esquisitos, dando pinta de que voa sem a necessária revisão daqueles componentes indispensáveis à segurança.

Com o resultado das eleições gerais de 2018 esperava-se uma total renovação de candidatos, mentes, objetivos e maneira de ser e agir, nos pleitos seguintes.

A eleição de Jair Bolsonaro Presidente do Brasil é um marco indisfarçável do início de uma nova era para política da América do Sul. Como foi a de Donald Trump Presidente dos Estados Unidos da América, um ano antes, para a política mundial.

Destarte, a política do Continente Americano se transforma pelas vias da razão e da necessidade de evoluir.

Diferentemente do que diz a vã filosofia, talvez válida para o mundo de antanho mas não para o mundo em que vivemos hoje, o dinheiro não é a mola do mundo!

A mola do mundo é justamente essa que levou Bolsonaro e Trump a ocuparem o topo da pirâmide política em seus respectivos países: a necessidade de evoluir.

Fosse parte da constituição espiritual, mental e intelectual humana o “não tem outro jeito” e o “não há o que fazer pra melhorar”, e certamente ainda viveríamos nas cavernas esparramadas por aí, sem nenhuma preocupação conosco mesmos e menos ainda - por consequência óbvia – com aqueles que viajam a vida em nossa companhia.

Não é!

A necessidade de melhorar as condições existenciais é que nos faz evoluir e buscar decisões e ações que valham a pena.

O mundo mudou, embora nem todos tenham percebido isso.

A velha política do “toma lá dá cá”, que motivou ideologias rasteiras em todo o planeta, já não cabe mais no mundo de agora.

Agora é a Nova Era. O tempo de transformações; o tempo de elevação da consciência e da certeza de que nem tudo é o que parece.

Políticos sempre ávidos de poder e dinheiro - duas das coisas mais efêmeras da existência humana – digladiam-se e esquecem-se de que “a cada um será dado conforme fizer”.

Políticos que se deixam orientar e levar por objetivos pequenos, mesquinhos e nem sempre dignos, olham em volta e só enxergam inimigos e seres ameaçadores. Porque os seus olhos só percebem as sombras que as suas mentes criam e reproduzem indefinidamente.

Aliás, esquecendo de que as eleições passam e a vida volta a lhes exigir os mesmos esforços de sobrevivência e a convivência com os mesmos que agora enxergam como “inimigos viscerais”, perceberão que a ilusão não é e nem nunca foi uma boa companheira.

Como diz Bertold Brecht, no texto de “Os fuzis da Senhora Carrar”, todos precisamos da ajuda dos outros!

Vivemos dias de turbulência mental; dias de ilusão atoa, como diz Johnny Alf em sua letra de mesmo título.

A ciência e a tecnologia que mudam o mundo a cada segundo, exigindo esforço em conhecer, determinação em saber e necessidade absoluta de compreender, não tem sido suficiente pra mostrar aos políticos do “sou o bom e não aceito competidores”, que estão redondamente enganados.

Vivemos dias de mudança no uso da máquina e no uso da mente; dias de necessidades novas, de aptidões emergentes, de conhecimentos indispensáveis. Vivemos dias de apocalipse ideológico; dias de prenúncio de um grande cataclismo que levará o mundo político inspirado no “eu quero poder e quero dinheiro”, para a consciência de que tudo isso já era!

Agora é tempo de grandes mudanças, queiram ou não!

Agora é tempo de “eu sou aquilo que pratico todos os dias”, como quer Aristóteles, o filósofo. E quem pratica a leviandade, a indecência, a ganância e o desejo de poder a qualquer preço, logo ficará acenando à beira da estrada sem que ninguém se comova ou se emocione. E então perceberão que estão sozinhos nos carreiros da ilusão.

O terremoto que os sedentos de poder estão causando na campanha política deste 2020 é inconcebível para tempos de Século XXI.

A ilusão de que não precisam se modificar para crescer, condescender para conviver melhor, compartilhar para ser útil e aceitar – mudanças ou ideias diferentes das suas! - como um fato dos tempos novos, será o grande tiro no pé, que logo sentirão os mais afoitos nessa idiotia esquerdista de achar que todas as culpas dos seus insucessos é o sucesso daqueles que teimosamente procuram fazer o bem, o certo, o digno, o justo e o desejável.

Bolsonaro e Trump não foram eleitos por urnas eletrônicas “comandáveis ou adulteráveis”; foram eleitos pela vontade do povo. Foram eleitos pelo cansaço da ilusão que os políticos da vida atoa sempre se esforçaram em disseminar.

Bolsonaro e Trump são a realidade que o povo quer.

Não porque às vezes são afoitos, às vezes abrutalhados, às vezes objetivos demais. Mas porque são a necessidade que o mundo sente, de ser modificado para melhor.

Candidatos: Não sintam-se donos do mundo; vocês só são parte dele.

Eleitores: Não se deixem impressionar com as promessas; elas raramente se cumprem.

Brasil: Enquanto escolhe os teus eleitos, mostre à história que você evoluiu e agora já sabe o que quer.

Políticos: Sejam dignos! É tudo o que o mundo espera de vocês.

Não brinquem com Deus!

...

Arquimedes Estrázulas Pires é só um cidadão brasileiro.

E-mail: estrazulas10@gmail.com
Twitter: @estrazulas10


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