O CASO AURO IDA MOTIVAÇÃO PODE ATÉ NÃO SER POLÍTICA, MAS FALTA DE EMPENHO EM ELUCIDAR É
Embora não seja a praia deste escriba e, raríssimamente, centramos foco na "qüestã" da violência; depois da bajulação ao bam-bam-bam da hora, o principal cavalo de batalha da "concorrência": a derradeira vez foi no dia 25 de maio -- há exatamente dois meses, portanto (click aqui para ler ou reler)...
...Por dever de ofício, ao longo dos últimos 35/40 anos, acompanhamos o desenrolar dos rumorosos casos de polícia que garantiram "destaque" a Mato Grosso nos cenários nacional e internacional e ajudaram a perpetuar a fama de "Faroeste Caboclo" e "Terra da Lei do 44" ou do "artigo 44", como queiram.
Até o "Caso Auro Ida" -- acompanhamos antes os casos Ludinho e Levy Campanhã; os casos dos missionários Vicente Cañas, Rodolfo Lukenbein e João Bosco Penido Burnier, eliminados por conta da "filosofia" dominante segundo a qual "tem muita terra pra pouco índio"; o Caso Quintela, a Chacina de Matupá, o Caso Leopoldino, o Caso Rambo, o Caso Sávio Brandão -- sem contar o Caso dos Aloprados I e II e, mais recentemente, o Caso DNIT, que não produziram mortes. Por enquanto...
Pois bão...
O que temos observado, desde então e, sobretudo, a contar dos últimos oito/nove anos, é que a coisa está ganhando também um viés ideológico-comercial-financeiro, vamos resumir assim.
São situações em que a morte física do adversário político ou desafeto é susbtituída pela eliminação, por asfixia econômica, do concorrente direto nos negócios, com a descarada utilização do aparato do Estado, como se pode comprovar ainda agora no caso da boate "Lotus" -- inviabilizada e depreciada em decorrência de sucessivas operações policiais e, coincidentemente, vendida a preço de bananinha em fim de feira em Nossa Senhora do Livramento ao neo-investidor do ramo de entretenimento para gente bonita e afins, o herdeirico-mimadico do herdeirinho-mimadinho do grupo Amaggi, dono da boate "Garage", que passa a monopolizar o mercado -- uma das "tradições" da família.
Observamos ainda durante este tempo todo, que, quando quer, o governador faz valer sua autoridade de comandante-em-chefe, como ocorreu nos dois primeiros casos citados -- Ludinho e Campanhã --, quando o então governador Garcia Neto apelou literalmente para tudo e para todos (a fim de conduzir as investigações, chamou o tenebroso delegado Sérgio Paranhos Freury, do DOPS de São Paulo) e os crimes foram solucionados em "qüestã" de dias.
No "Caso Auro Ida", o que se nota é um certo descompromisso -- para não dizer deliberada má-vontade, mesmo, em esclarecer o assassinato do jornalista, independente da profissão da vítima, da motivação do crime e de quem seja o executor e o(s) mandante(s).
Por enquanto, é exatamente esta a impressão que passa a titubeante reação do excelentíssimo senhor doutor governador do Estado e comandante-em-chefe das forças de Segurança, Silval Cunha Barbosa.
Resultado:
Diante da inação, lamentavelmente, só nos resta parafrasear o personagem-companheiro-jagunço Teobaldo, no clássico livro "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa:
Se "viver é perigoso", em Mato Grosso isso é 100% fatal.
É o nosso parecer.
E ficam revogadas todas as disposições
-- e indisposições, em sentido contrário.
...
Voltaremos ao caso.
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Comentário de HAROLDO ASSUNÇÃO (hrassuncao@hotmail.com) Em 25/07/2011, 17h13
ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA...
"Foi trabalhar para todos,
mas por ele, quem trabalha?
Tombado fica seu corpo,
nessa esquisita batalha.
Suas ações e seu nome,
por onde a glória os espalha?
... Quem não presta fica vivo,
quem é bom, mandam matar..."
(Cecília Meireles)
Comentário de Eder Sampaio Correa (edersc@terra.com.br) Em 25/07/2011, 14h56
Mártir blasfemo
O que encontrarão: crime passional (ex-mulheres/meninas de traficante) e pedofilia.
Comentário de Amaro Amador (amoamaroamador@hotmail.com) Em 25/07/2011, 11h59
Pois não é
Caso Campaña... A conexão mato grosso - Largo do Arouxe... Isso foi há muito tempo. Mas assino em baixo quanto ao que escreveu, Marco Moreira.
Assassinato de jornalista foi trabalho profissional (...) Pessoas com larga experiência na área criminal foram taxativas ao apontar detalhes que levam a conclusão de que a ação foi planejada -- informa reportagem do saite Turma do Êpa!
Até quando, companheiro Silval?
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Comentário de nico (n@terra.com.br) Em 25/07/2011, 11h52
mt terra perigosa
a coisa esta preta em MT!!!!!cade os bam bam bam!!!rabelo,frança sergio ricardo!!!o que acham disso, so se preocupam com brigas de prefeituras de vg e cuiaba.
Demissionário, o diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot (PR), atuou como informante do Palácio Paiaguás sobre tudo o que ocorria no Ministério dos Transportes, assim que foram divulgadas as denúncias da revista Veja, sobre suspeitas de corrupção na gestão do então ministro Alfredo Nascimento (PR). A informação é da Folha de S. Paulo, que aponta ainda o ex-diretor de Infraestrutura do DNIT, Hideraldo Caron (PT), e o então secretário-executivo Paulo Sérgio Passos como integrantes do "núcleo duro de informantes" nos Transportes -- informa e komenta a koluna "Fogo Amigo" do saite "MidiaNews".
Resumindo:
Burro preto procura mula preta.
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Comentário de Arquimedes Estrázulas Pires (estrazulas10@gmail.com) Em 25/07/2011, 10h33
Como é mesmo o nome?
Como é mesmo o nome do rio onde esses cabras nadavam pelados, quando mais jovens?
Novo Santo Antônio: Prefeito é executado com três tiros na frente dos filhos -- informa reportagem daquele jornal que caiu de 109,5% para 107% e agora -- óh, coitado! -- se dá por alegre e "sastifeito" com apenas 80% no Ibope.
Click no link para a primeira "diagonal" do dia na cena econômica
MAIS BERERÉ:
Instituto "Lula da Silva" coleta
recursos com método eleitoral
Em nome de Lula, dois petistas versados nas artes da coleta de fundos de campanha recolhem dinheiro junto a empresários. Passam o chapéu com dois objetivos:
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Comentário de Arquimedes Estrázulas Pires (estrazulas10@gmail.com) Em 25/07/2011, 10h29
Salvador Dali
Nada mais surrealista, depois das produções de Salvador Dali. Também, claro, nada mais desestimulante para uma segundona!
Amiga de Gleisi e Bernardo
agiu como 'lobista' no DNIT
Ao escavar os borderôs do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o TCU içou um sobrepreço de R$ 10,5 milhões.
Nos subterrâneos da crise, Luiz Antonio Pagot, o mandachuva pêérre do Dnit, disse que cumpria ordens de Bernardo, então no Planejamento, ao liberar as verbas de Maringá.
Pagot insinuou que, no Paraná, Gleisi acompanhava a obra, tocada pela Sanches Tripoloni, empreiteira que doou R$ 510 mil à vitoriosa campanha dela ao Senado.
"Oposição é como jogador no banco (de reservas). Torce para o titular quebrar a perna." Há várias maneiras de interpretar essa tirada de pretenso humor de Lula, desta vez proferida na sede da Fiesp, onde o ex-líder metalúrgico foi homenageado com um jantar e uma exposição de fotos de seus dois mandatos na Presidência da República.