CURTO & GROSSO

Edição de 20/02/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Dono de pousada em fase de acabamento na cidade turística de Chapada de Guimarães, 60 Km de Cuiabá, por conta dos seguidos furtos de material de construção, reforçou a segurança de seu estabelececimento colocando cachorros até na lage.

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A afirmação foi feita antes do desfile da escola de samba Gaviões da Fiel, que homenageou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Andres estava acompanhado de Marisa, da mulher de Lula, que não pôde ir por problemas de saúde.

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Repare a minha querida comadre, o meu estimado compadre, a nossa e-leitora, o nosso e-leitor, enfim, o nosso e-leitorado, que na foto do alto -- publicada na "Ronda" de ontem -- que ao instalar o novo Roskoff para a contagem regressiva do Mundial, o "congromelado" Ageporca/Semcopa esqueceu uma pedra diante da traquitana -- que é mais barata e tal, mas não é à prova d'água, daí a cobertura com lona preta.

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Enquanto o "congromelado" Ageporca/Semcopa adianta R$ 1,6 mi para a campanha do empresário Dorileo des-Leal, à revelia da Secom oficial, o quase ex, Osmar Carvalho, se via obrigado a empurrar com a barriga os demais prestadores de serviço na área de mídia que estão com uns courinhos de rato pendurados desde novembro do ano passado.

Para o paciente Osmar -- uma unanimidade entre os colegas --, a milionária e cavernosa "Operação des-Leal/Fadinha" foi a gota-d'água, pois se sentiu atropelado pelo saliente Éder Moraes Dias, que agiu em nome do governador, como de hábito. O "melhor" de tudo: pretendiam usar sua credibilidade para dar calote nos demais órgãos de comunicação.

O golpe será então colocado em prática pelo marqueteiro do PMDB, Carlos Rayel, que assume a Secom com duas finalidades -- nenhuma delas edificante:

1 - Dar o beiço em todo mundo que tem atrasados na Secretaria de Comunicação, onde Rayel, como todos os demais colegas, receberá qualquer coisa parecida R$ 12 mil/mês...

2 - E, na condição de marqueteiro, comandar, a partir do Palácio Paiaguás, a campanha dos candidatos do partido às prefeituras, a começar do da Capital -- "selviço" que lhe renderá os tubos, compensando a "merreca" que o governo paga ao chamado "primeiro escalão".

Considerado um dos medalhões do marketing político, na conversa que terá com os empresários de mídia lesados e que promete fortíssimas emoções, Rayel vai apelar para um desbotado slogan político:

"O passado nunca mais!" -- irá dizer ao comunicar o calote do governo, que o agora mega-senador-bialoprado-açu quebrou e Silval Barbosa acabou de arregaçar bancando os desvarios do senhor Éder Moraes Dias.

Porém -- sempre tem um "porém" -- aquele que patrioticamente aceitar o prejuízo em nome da causa será duplamente recompensado: pelo governo, que Rayel vai "garantir" que irá começar a pagar rigorosamente "em dias", depois da Páscoa, e pelo Queijo, digo, QG de campanha do PMDB, sob o comando do próprio ilustre semovente em carne viva supracitado.

Via "doações espontâneas" ao fundo partidário -- que não precisam ser declaradas à Justiça Eleitoral -- o PMDB já corre o chapeu entre as empreiteiras contempladas com as obradas da Copa, das quais estabeleceu como "escopo" arrecadar o suficiente para bancar a campanha de seus candidatos às prefeituras; para redomesticar a "valorosa", e ainda sobrar uns trocados para as "obras sociais" -- vamos resumir assim.

Entre o duvidoso e o pouco provável -- são recorrentes os calotes em campanha -- sem ter pra quem apelar, até por falta de embocadura para fazer oposição, à "valorosa" não restará outra opção a não ser dizer sim, como sempre, por mais uma pedra falsa, por um sonho de valsa, qualquer coisa assim.

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"Estomos" com nova enquete na página inicial: Silval Barbosa, Ageporca/Semcopa, Grupo Amaggi, José Riva, Pedro Henry, Grupo Gazeta, Carlos Bezerra, Todo Mundo ou Ninguém são as "opeçãos".

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A previsão da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo FIFA-2014 (Secopa) é que as primeiras obras de desbloqueio estejam concluídas até o final de março. Estão em andamento às obras de duplicação da Avenida Vereador Juliano Costa Marques, o prolongamento da Avenida Jurumirim e a construção da ponte sobre o córrego Gumitá -- informa reportagem do saite "MidiaNews".

Para quem não ligou o logro ao logrador, digo, logradouro, trata-se exatamente daquela área da cidade onde fica a super-hiper-mega-mansão-açu de R$ 2,5 mi construída pelo ex-Dnit, Luiz Antonio Pagot -- aquela mesma que o pooovo "chamam" de "Arena Sapezal", que vem a ser a primeira obrada da Copa.

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Seguro de carros aumenta 15% em MT -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que mais fatura com a violência desregrada e, também, com o "congromelado" Ageporca/Semcopa, que só na primeira pancada adiantou R$ 1,6 mi para a campanha do empresário Dorileo des-Leal, candidato dos companheiros José Sarney e Jáder Barbalho à Prefeitura de Cuiabá.

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As virtudes e as fraquezas dos jornais não são recatadas. Registram-nas fielmente os sensíveis radares dos leitores. Precisamos, por isso, derrubar inúmeros desvios que conspiram contra a credibilidade dos jornais.

Um deles, talvez o mais resistente, é o dogma da objetividade absoluta. Transmite, num pomposo tom de verdade, a falsa certeza da neutralidade jornalística. Só que essa separação radical entre fatos e interpretações simplesmente não existe. É uma bobagem.

Jornalismo não é ciência exata e jornalistas não são autômatos. Além disso, não se faz bom jornalismo sem emoção. A frieza é anti-humana e, portanto, antijornalística.

A neutralidade é uma mentira, mas a isenção é uma meta a ser perseguida. Todos os dias. A imprensa honesta e desengajada tem um compromisso com a verdade. E é isso que conta.

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Nada de Touro ou Cruzeiro do Sul. Os índios brasileiros olham o céu em busca de constelações como a Ema, a Anta e o Homem Velho. Muitas aldeias têm astronomia própria, usada para saber desde as estações até o posicionamento geográfico.

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É inacreditável a criatividade de quem, em nome de causas supostamente nobres e elevadas, preconiza restrições à liberdade de imprensa. Um subgrupo da comissão especial criada no Senado para apresentar um projeto de reforma do Código Penal, segundo noticiou o jornal "O Globo", está propondo introduzir no projeto uma cláusula que estabeleça que um suposto "abuso da imprensa" na cobertura de um crime poderá ser considerado atenuante, para reduzir em até um sexto a pena do condenado.

A justificativa consegue ser ainda mais asnática: seria uma "compensação" ao criminoso por eventuais excessos dos meios de comunicação.

Não resta dúvida de que, em função de seu enorme apelo popular, crimes, especialmente de morte, que ocorrem em circunstâncias particularmente singulares, costumam ser um prato cheio para os veículos de comunicação, principalmente aqueles que exploram a miséria humana para alavancar tiragens e índices de audiência.

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A gente quase desiste. Pensa que não existe. Até o santo desconfia quando ela é muita, quando é demais. Mas ela existe, sim, e se espalha por aí nas ações reservadas junto a quem precisa, se alimentando da sua própria alegria e dedicação. Eu vi a bondade humana despojada e feliz em poder dar uma mão, doar alguma coisa; nem que apenas um carinho seja, um bordado no pano de prato.

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