CURTO & GROSSO

Edição de 18/03/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Uma estranha figura -- e bota "estranha figura" nisto! -- o ex-deputado federal e candidato derrotado ao Senado, Carlos Abicalil, está passando ao largo do arranca-rabo entre Soja Majestade e a companheira-presidenta Dilma, por conta de um "bocão" na Esplanada dos Ministérios, de onde a Turma da Botina foi despejada e para onde, sob chantagem, do alto de uma bancada de sete senadores -- tudo nó cego -- pretende voltar.

Estranho, porque para todos os efeitos holeríticos e mordômicos, o companheiro professor recebe mensalmente um gordo salário no Ministério das Relações Institucionais, onde pontifica a companheira Ideli Salvatti, de quem agora também se diz o "número 2", após exercer a mesmíssima função no Ministério da Educação, de onde foi liminarmente expurgado pelo companheiro novo ministro Aloísio Mercadante, porque, digamos, o MEC é pequeno demais para dois aloprados.

No caso específico do mega-senador, já que a companheira Ideli se revelou incapaz de esconjurar a rebelião, como se diz "assim" com ambas as partes beligerantes, o mínimo que se esperava é que o sub-articulador entrasse no circuito para serenar os ânimos e recompor a base de sustentação do governo -- pelo menos no que diz respeito ao Partido Nada Republicano capitaneado por Bráulio Mággico.

Embocadura para o quesito, Abicalil já demonstrou que tem, pois foi ele quem tricotou a aproximação e apadrinhou o acordo que levou o menininho mimadinho do rio Bostinha e a caterva toda para o colo do ex-presidente Lula.

Porém -- sempre tem um porém -- desta vez o ex-deputado que tem explicações para tudo; até para baton na cueca; é mantido na "vorta de fora", tanto pela companheira-presidenta, como pelo líder do PNR, com quem fez dobradinha na campanha ao Senado, em 2010, quando um pedia voto para o outro e o outro pedia voto para o um, no maior love.

Por quê? É exatamente esta a grande "qüestã" que aflige a humanidade.

Por ter uma reputação a zelar, a presidenta quer o companheiro professor bem longe dos corredores do Palácio do Planalto -- aloprado sem mandato por perto, nem pensar --, enquanto Maggi, por ter uma reputação a esconder, agora também quer vê-lo pelas costas.

Afinal -- apesar dos esforços da Procuradoria da República em Mato Grosso e do então delegado da Polícia Federal no Estado no sentido de abafar o caso, ainda pendente de solução -- o nebuloso episódio dos aloprados, cinco anos depois, acabou elucidado em uma semana pela revista "Veja" e descobriu-se, então, que a dupla não é apenas aloprada, mas bialoprada.

Ou seja, com o fervor fichalimpístico em plena efervescência, agora, quanto maior a distância entre ambos, melhor para os dois, a fim de não reavivar as lembranças, sacumé.

No que depender da presidenta e do agora mega-senador e sempre colega bialoprado, Abicalil vai permanecer assim, ao léu -- igual merda no rebojo. Porém, embora um estorvo, no maior quieto, garante lá salário de quase-ministro, cartão corporativo, entre tantas outras mordomias, por conta dos relevantes serviços sujos prestados à banda ainda mais podre dos petralhas.

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Em uma década, 12 mil km2 de floresta -- ou oito vezes o tamanho da cidade de São Paulo -- desapareceram para dar espaço a mais de 2 milhões de cabeças de gado em São Félix do Xingu, no sul do Pará. O título de campeão de desmatamento na Amazônia levantou barreiras de mercado contra a carne do município, que detém o maior rebanho do País.

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Quadrilha faz reféns, atira na PM e explode caixas do BB ... na cidade de Campo Verde; prejuízo pode ser de R$ 1 milhão -- informa reportagem do saite "MidiaNews".

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Os últimos dias trouxeram notícias terríveis sobre a ética pública. Notamos uma radicalização das teses sobre o aborto e o infanticídio praticado contra seres vistos como anormais ou monstruosos.

No fundo de tais propostas temos a sempiterna eugenia, ideia arcaica já presente em Platão e defendida por todas as formas tirânicas de poder, antigas e modernas.

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Viajar é uma emoção permanente onde o mais importante é a noção de que temos que nos despir de preconceitos e receber com bom humor e espírito esportivo as possibilidades que se apresentam no percurso escolhido.

Entre o Rio de Janeiro, terra onde nasci, e Ponta Porã, onde fomos morar quando tinha 6 anos, a primeira viagem para lá incluiu um avião militar de Guaratinguetá, São Paulo, a Campo Grande, Mato Grosso, ( isso mesmo, foi muito antes da divisão), depois de irmos no fusca do meu avô da Ponta do Leme até a cidade paulista.

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Frequentemente se fazem pesquisas sobre o modelo existencial do ser humano nos dias atuais. Na maior parte do resultado desses estudos, o percentual de depressão verificado tem uma curva ascendente.

Sempre que vejo tais números, fico pensando de onde vem esse vazio existencial, essa tristeza toda? Terá relação com uma possível insatisfação profissional?

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