CURTO & GROSSO

Edição de 08/04/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Dezessete dias depois de ter se recolhido ao silêncio diante das suspeitas cada vez mais graves de ligação com o empresário de jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, sem citar o caso, o senador Demóstenes Torres (GO) fez sua primeira manifestação pública. Foi em seu blog particular no qual postou no sábado, às 14:04, um artigo com críticas ao pacote de ajuda para a indústria anunciado pela presidente Dilma Rousseff no dia 3.

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Bancada de MT obtém mais R$ 15,5 milhões - Anúncio foi feito pelo coordenador da bancada, deputado federal Homero Pereira (PSD). Cuiabá deverá receber R$ 1,3 milhão -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que mais fatura com a violência estabelecida, na Capital e no interior do Estado, cujo proprietário já recebeu antecipadamente seu "legado da Copa": a primeira parcela, no valor de R$ 1,6 milhão, para alavancar sua candidatura chapa-branca ao Palácio Alencastro.

Nossa valorosa bancada conseguiu para todo o Estado de Mato Grosso o equivalente ao preço de 10 jipes "Land Rover" modelito Ageporca/Semcopa e a aniversariante deste dia 8 de abril -- se e quando o dinheiro sair -- receberá menos que o empresário Dorileo des-Leal, aquele que deseja um bem grande para Cuiabá. E bota "bem grande" nisto!

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A semana se encerra com notícias tristes sobre dois jogadores que já encantaram o mundo do futebol e que, tendo retornado ao Brasil depois de fazer história na Europa, tinham tudo para atrair multidões aos estádios. Estou falando de Ronaldinho Gaúcho e Adriano.

O primeiro, após uma participação tristonha na fase de grupos da Libertadores, voltou a ser questionado por boa parte da torcida do Flamengo, situação que o estaria fazendo pensar em rescisão de contrato. O segundo, fará nova cirurgia no tendão de Aquiles e cogita encerrar a carreira.

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Não há cálculo confiável de quanto se desperdiçou dos cerca de R$ 20 bilhões que o governo repassou nos últimos seis anos para entidades privadas sem fins lucrativos, como as organizações não governamentais (ONGs), nem de quanto desse dinheiro foi parar nos bolsos de políticos e seus protegidos.

Mesmo assim, o governo do PT quer aumentar o bolo que alimenta essas organizações, e para isso vai criar um fundo de financiamento que inicialmente disporá de R$ 200 milhões fornecidos por instituições controladas pelo governo, mas poderá contar com recursos privados.

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Objetivo é criar escala de produção para esses produtos, que hoje custam mais caro por conta da demanda ainda muito restrita.

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Uma questão jurídica ou contábil eminentemente formal tem o condão de desabilitar a candidatura, a eleição, a diplomação e a posse daquele candidato que teve um contador infeliz, incapaz, esquecido ou trapalhão?

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.