CURTO & GROSSO

Edição de 04/05/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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O crescimento do crédito imobiliário e os juros menores tornaram mais fácil comprar um imóvel. Como contrapartida, os preços explodiram e o consumidor aceitou assumir um financiamento de prazo maior para conseguir encaixar no orçamento. Uma linha de crédito "a perder de vista", contudo, pode não ser vantajosa ao comprador.

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Moderníssimo ponto de ônibus com "excrusivo" teto solar -- o mais importante "legado da Copa" do prefeitchico Galindo e do ex-presidente e ex-secretário plenipotenciário do "congromelado Ageporca/Semcopa para a bugrada que mora ou trabalha nas adjacências da Avenida Antártica.

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Colonizador Ariosto da Riva cunhou uma frase lapidar: "Mato Grosso vai pra frente com o governo, sem o governo ou apesar do governo".

O fundador de Alta Floresta, porém -- sempre tem um "porém" -- não imaginava que o leão de chácara da boate Saramandaia, onde a companheirada garimpeiraiada de Paranaíta furava o courinho, literalmente a peso de ouro, sem demérito para ambas as ocupações, viria a ser um dia o governador do Estado, razão pela qual não completou a frase: "Basta não atrapalhar, que já está de bom tamanho".

Pois é só o que tem feito -- atrapalhar -- esse-lentíssimo governador, completando a obrada do antecessor agora mega-senador-bialoprado-açu, lançando Mato Grosso às últimas colocações em praticamente todos os quesitos do IDH -- Índice de Desenvolvimento Humano.

Sem favor algum, o senhor Silval Cunha Barbosa -- aquele que emendou o feriadão até a próxima segunda; sofre de inapetência para o trabalho -- já inscreveu seu nome como o pior governador da História de Mato Grosso, uma proeza e tanto para quem está há pouco mais de dois anos escarrapachado no Palácio Paiaguás praticando seu esporte predileto: dar calote em fornecedores e prestadores de serviços enquanto coça o saco.

Lamentáaavel -- e bota "lamentáaavel" nisto! -- porque, se, de um lado, pegou o Estado literalmente quebrado, sem capacidade de investimento, fruto da cleptocracia desenfreada que caracterizou a Era da Botina; de outro, por conta do Mundial de 2014, encontrou um volume fantástico de financiamentos à disposição, com direito inclusive a recursos a fundo perdido, para de há muito transformar Cuiabá num canteiro de obras e passar à posteridade como o melhor prefeito da Capital.

Mas, qual o quê! Abandonou o interior -- onde a única coisa que prospera e se multiplica como praga é sua alaranjada rede de emissoras de rádio e TV, todas mamando gostosamente na Secão -- e, no respeitante à Capital onde deveriam estar em execução as obradas da Copa, ao abdicar desta sua obrigação e delegá-la a um deslumbrado e inconsequente doidivanas megalômano-narcisista...

...O senhor Silval Cunha Barbosa acabou transformando a euforia pela conquista da sub-sede em frustração geral, porque até agora nada -- rigorosamente nada -- saiu do papel, a não ser um trecho de asfalto em direção a Chapada que esfarelou seis meses depois da inauguração e outro, rumo a Leverger, que nem esperou cortar a fitinha e descerrar a "praca" para virar pó.

Quanto ao mais, o que temos de concreto é parte do "engradado" da arena mais feínha do Brasil -- e bota "arena mais feínha do Brasil" nisto! -- com apenas 25% do serviço executado e, no quesito "mobilidade urbana", projetos de alargamento do trechinho de uma avenidazinha aqui, outra acolá e, do bilionário VLT, nem projeto. E nem dinheiro, of course.

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Se a "Maré Vermelha", lançada pela Receita Federal em março como "a maior operação contra fraudes no comércio exterior da história", fosse o que se anunciou, certamente estariam ganhando os produtores nacionais, que se veriam livres de bens contrabandeados, subfaturados na origem, falsificados ou que entraram no País por outros meios ilegais ou em desacordo com as regras internacionais.

Os resultados práticos da operação, porém, têm sido muito diferentes, com prejuízos e transtornos para o setor produtivo e para os consumidores.

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Não chamar os governadores Marconi Perilo (Goiás) e Agnelo Queiroz (DF) para depor na CPI do Cachoeira é como não convocar Neymar e Ganso para a seleção -- informa e komenta a koluna "Twitter" do jornal "Diário de Kuiabá".

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Embora seja impossível ainda dizer com precisão qual o rumo da CPI, nesse começo é possível identificar na atitude da maioria a disposição de firmar compromisso com a seriedade.

Ninguém quer ser responsável pelo enterro das investigações. Ou pelo menos não deseja assim parecer para a opinião pública.

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A Caixa Econômica Federal, maior agente financeiro no setor de habitação, reduz os juros dos financiamentos imobiliários a partir de hoje. Começa também a rodada de feirões da casa própria.

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A crise internacional chegou aos portos brasileiros, derrubando os preços dos principais produtos exportados pelo Brasil -- commodities agrícolas, minérios e semimanufaturados.

A indústria, muito menos competitiva do que há alguns anos, ainda aumenta as vendas para alguns países, mas seu desempenho, de modo geral, continua ruim até no mercado interno, invadido por mercadorias fabricadas no exterior.

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