CURTO & GROSSO

Edição de 19/04/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Finalmente ex-presidente-secretário plenipotenciário do "congromelado" Ageporca/Semcopa, Éder Moraes Dias, começou a dar os últimos retoques no conjunto de suas obradas, quando se ofereceu, vamos simplificar assim, para ser o entrevistado da edição do último domingo do jornal "Diário de Cuiabá", no que foi prontamente atendido, claro.

Era a primeira parte de um plano que imaginou terminar com chave de ouro e com sua escolha para o lugar do conselheiro Alencar Soares, que deixa o cargo para disputar a Prefeitura de Barra do Garças -- vaga esta que pertence à Assembléia Legislativa e, conforme antecipamos aqui, já tem dono: o teledeputado-pastor-marreteiro.

Na entrevista ao DC, o ex-multicoisas fez "qüestã" de se apresentar como presidente do diretório municipal do Partido Nada Republicano do agora mega-senador-bialoprado-açu, e se apressou em jogar timbó na água, colocando dúvidas a respeito da indicação, certa, para o TCE, daquele ser que falsifica até a oração de São Francisco.

O segundo passo seria plantar denúncias contra o secretário estadual de Indústria e Comércio, Pedro Nadaf -- aquele que não tem indústria nem comércio e de quem o senhor Éder Moraes Dias sente ciúmes, por conta da cada vez mais estreita relação do colega com o governador -- e, claro, também contra o ainda conselheiro Soares.

Valeu-se, para tanto, de uma edição extraordinária -- e bota "extra" e bota "ordinária" nisto! -- do jornal "Circuito Mato Grosso", que sai às sextas, mas que esta semama circulou na segunda...

...Sintomaticamente após Éder Moraes Dias passar praticamente todo o sábado na sede da empresa de Pérsio Briante -- dono da publicação e de uma revenda de caminhões e máquinas pesadas --, observado pelos frequentadores de uma loja de conveniências existente à entrada do supermercado Comper da avenida Perimetral, no Jardim Guanabara, de onde dá para ver quem entra e quem sai do semanário que fica do outro lado da rua -- coisa aí de 100 metros, se tanto - ainda mais numa "discretíssima" BMW.

Depois de um período de turbulência entre ambos, por conta do milionário "escândalo das máquinas", Persinho -- como é chamado -- e Éder Moraes Dias acabaram fazendo as pazes...

...Casualmente depois de o empresário negociar os benefícios da delação premiada na Justiça Federal, quando manteve o nome de todos os agentes públicos envolvidos no esquema...

...Porém -- sempre tem um "porém" --, estranhamente, retirou todas as acusações que fizera nos principais jornais brasileiros e na TV Globo contra o senhor Éder Moraes Dias, que assim se livrou do processo.

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A industrialização brasileira teve início num quadro de protecionismo, de economia fechada e de taxa cambial favorável a essas duas características. Para ajudar a indústria hoje, o governo tenta recriar o ambiente dos anos 60. É o caso de indagar se não se vai consolidar de novo uma indústria muito frágil sob as asas protetoras do Estado.

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Bater em cachorro morto é fácil. Tão fácil que, agora, após a demissão de Eder Moraes, apareceu um monte de gente criticando o ex-secretário, coisa que a maioria temia fazer quando ele tinha a caneta na mão -- informa, komenta e lamenta a koluna "Twitter" do jornal "Diário de Kuiabá".

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Numa tentativa de encurralar o governo e assustar a opinião pública, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) intensificou nesta semana as transgressões da lei e os tumultos que o caracterizam, ocupando instalações do Ministério do Desenvolvimento Agrário, sedes do Incra em cinco Estados, realizando 38 invasões de terras em 15 Estados e bloqueando rodovias, postos de pedágio e as entradas de acampamentos de assentados.

É o "abril vermelho" que se repete, visando claramente a dar uma demonstração de força em uma fase em que o Movimento passa por uma crise interna, com dissidências na cúpula e perda cada vez maior de militantes.

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Dizem os cínicos que o máximo que se pode esperar dos políticos é que os seus interesses coincidam com a vontade geral da sociedade. Se assim é, está-se diante de um desses raros casos. A CPI do Cachoeira nasceu da conjunção dos interesses contraditórios.

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Quem vai viajar de avião hoje precisa se programar para chegar ainda mais cedo ao aeroporto de onde parte o seu voo, principalmente se for internacional.

A Polícia Federal programou uma operação-padrão em terminais de todas as capitais do País para protestar contra a terceirização de funções exclusivas dos agentes federais.

As companhias têm orientado os passageiros a comparecer ao embarque com 3h30 de antecedência. O setor de imigração também terá problemas.

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