CURTO & GROSSO

Edição de 19/07/2014

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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No Brasil e no muuundo ocidental e cristão, recorrer à numerologia para mudar uma ou mais letras do nome de batismo e, assim, ter melhor sorte na carreira, nas finanças e no amor, é coisa de artista, mulher e veado.

Porém -- sempre tem um -- naquele belo país a Oeste de Tordesilhas, aquele onde puta goza, cafetão se apaixona, talicoisa, coisitali, a moda pegou na "crasse" política, sendo Jotaverissimossaurus o mais rombudo exemplo.

O "saldoso" cacique em Mato Grosso do que resta do Demo -- ex-péfe éle -- para todos os efeitos legais, foi registrado Jaime Veríssimo de Campos, mas, aconselhado por um especialista na catiguria, virou Jayme com ípsilon.

Ocorre que, em vez de melhorar, o troço desandou: desde então, seu partido não elege nem vereador na Capital do Estado e até o sonho de virar primeiro-damo em Várzea Grande na última eleição municipal gorou.

Preocupado com sua reeleição -- tem o maior índice de rejeição; nem seus cunhados e compadres votam nele -- consultou outro bam-bam-bam no assunto, que o aconselhou a jogar o tal "y" fora e reimplantar o "i".

A operação foi aprovada por "Seo Alírio" -- o pai-de-santo do distrito de Souza Lima, também na Vadjú, que lhe dá "potreção" nesses misteres e mistérios mítico-afro-baianos. "Cabô o pobrema, mizifio", vaticinou.

A uruca, pelo que resta provado, se limitou a eleições, pois no que diz respeito a bereré, até que funcionou bem. Tanto que nos 8 anos em Brasília, onde nada fez em benefício da população, sua fortuna quintuplicou.

É cláaaro que não quer largar a teta. Afinal, foi após deixar o balcão do bolicho -- por sinal muito careiro -- onde era gerente e passou a ocupar cargos públicos que acabou abençoado com uma evolução patrimonial inexplicável.

Pelo ronco, pelo berro, aquele que o pooovo "dizem" que é mais falso que "talba" de andaime, desta vez vai levar ferro -- e bota "ferro" nisto! -- ou seja, rebolar para não chegar em 3º numa disputa que só tem uma vaga.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Como a aquisição da vaga no TCE micou, pelas razões já explicadas, e o Esse-Lentíssimo amarelou e não teve peito de encarar o pooovo na próxima eleição, a fim de tirar a limpo a veracidade daquelas pesquisas encomendadas que lhe davam trocentos por cento de popularidade, retomamos nossa contagem re-regressiva até o final do mandato do Garimpeiro Caloteiro-Açu -- se o camburão-VIP não encostar antes, claro.

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A crise bate no mercado de emprego e mancha um dos poucos indicadores positivos da economia brasileira: a criação de postos de trabalho.

Em junho foram contratados 25,36 mil trabalhadores com carteira assinada, o menor número para esse mês desde 1998.

As contratações do semestre, de 588,67 mil, também foram um recorde negativo - o resultado mais baixo para esse período a partir de 2009.

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Enquanto isso... No Palácio Paiaguás e no "congromelado" há uma corrente de reza forte, com direito a sessões de desencapetamento total, para que a renda do jogo Cuiabá x Paysandu, amanhã no "Guaxebão", pela Série C do Brasileirão, pelo "menas" seja maior que a desta tarde entre o LEC e o Atlético de Goiás, pela B, no Paço das Emas, em Lucas do Rio Verde. Tem que dar certo!

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1 - Nos bastidores palacianos, tem deputado dando chilique quando não consegue ter acesso imediato ao gabinete do governador, mesmo quando chega sem avisar. Um parlamentar de passado comprometedor, inclusive, costuma externar sua educação ‘suíça’ esbravejando ostensivamente e até humilhando quem não tem nada a ver com seus problemas internos. Ah, se os eleitores pudessem ver a rotina de certas figuras da política! - destaka e exklama a koluna "A Parte Que Me Toka" da edição deste sábado do jornal daquele grupo de komunikação que também chega sem avisar e surta, dá piti e roda a baiana diante do kaixa do kongromelado até receber um certo (?!!!) milionário "legado antecipado da Kopa".

2 - Taques supera a soma dos adversários - informa manchete de hoje do jornal "Diário de Kuiabá".

3 - (Prefeito de Várzea Grande) Wallace (Guimarães) contrata duas agências de publicidade - antecipa a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

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Muricy era o nome preferido de Ricardo Teixeira para a vaga de Dunga, em 2010, mas não foi liberado pelo Fluminense, clube que dirigia na ocasião.

Agora, ele aparece novamente como um dos mais candidatos para a vaga, após a demissão de Luiz Felipe Scolari. O anúncio será feito pela CBF na próxima terça-feira.

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Após a presidente Dilma afirmar que seu governo tinha o “padrão Felipão” e fazer de tudo para tirar uma casquinha política da Copa, veio a humilhante derrota para a Alemanha.

Em busca de uma narrativa nova que não fosse tão constrangedora, o PT saiu em campo para defender a tese de que o evento em si foi um sucesso em termos de organização, área que efetivamente caberia ao governo, já que Dilma não jogou na seleção (assim como o Fred).

Mas quanto tem de verdade nisso? A Copa foi mesmo esse sucesso todo do ponto de vista de organização e infraestrutura?

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Como está dentro da margem de erro da pesquisa, a oscilação negativa de Dilma Rousseff no Datafolha, de 38% para 36%, pode ser uma simples variação estatística, mas é um sinal amarelo para a campanha petista.

Aliás, são vários sinais amarelos. O saldo de avaliação do governo Dilma caiu de 9 para 3 pontos em duas semanas. Tanto o ótimo/bom diminuiu 3 pontos quanto o ruim/péssimo subiu na mesma proporção.

Nada disso deve melhorar até agosto. O período entre a Copa e o começo do horário eleitoral no rádio e na TV é crítico para Dilma.

As estatais e o governo estão proibidos de anunciar enquanto os indicadores econômicos continuam piorando.

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Doze horas depois de anunciar a nova decisão sobre os juros, mantidos em 11%, apesar da inflação elevada e resistente, o Banco Central publicou o complemento da história: a produção continua estagnada e o País, na melhor hipótese, está pouco acima de uma recessão.

O mau desempenho da indústria já se reflete no setor de serviços. A receita nominal do setor, em maio, foi 6,6% maior que a do mês correspondente do ano passado. Descontada a inflação, restou um crescimento muito próximo de zero.

As únicas boas notícias do setor produtivo são as da agropecuária, com perspectiva de mais uma safra recorde de grãos e oleaginosas.

No setor externo, só o agronegócio, com superávit comercial de US$ 40,78 bilhões no primeiro semestre e de US$ 82,43 bilhões em 12 meses, tem evitado um desastre completo.

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Informações setoriais, divulgadas ontem pela CNI - Confederação Nacional da Indústria, reforçam a percepção de atividade cada vez mais fraca, com a utilização da capacidade instalada recuando para 68%, em maio.

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