CURTO & GROSSO

Edição de 04/01/2015

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Que posso desejar para 2015?

Primeiro, que o Brasil reencontre o rumo. Brasil não quer dizer abstratamente um país com seu Estado, mas uma nação com seu povo.

Sem um Estado que funcione eficazmente, nem o mercado funciona, nem a sociedade.

Porém opor Estado e mercado, sociedade e Estado, mais atrapalha do que ajuda a entender e melhorar o País.

Na última década renasceu no Brasil a ilusão de que tudo seria feito e "salvo" pelo Estado.

Deu no que deu, com mensalão, petrolão, ineficiências múltiplas e um amálgama degenerado de "capitalismo da companheirada" que nos levou à estagnação econômica.

Que ultrapassemos isso é meu desejo.

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Nestor Cerveró viajou para Londres na terceira semana de dezembro. De acordo com gente próxima a ele, com a intenção de nunca mais voltar.

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Enquanto isso... No Diretório Estadual do PT de MT, o coletivo não conseguiu "tirar" porra nenhuma, porque as trocentas alas do partido não chegaram a um acordo sobre a partilha dos cargos federais no Estado. Sacumé: é tudo companheirão e tal, mas na hora de dividir o pão... primeiro o meu bocão!

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1 - Governo alinhará gastos com o PIB, diz novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, em entrevista a Valdo Cruz - destaka manchete da edição deste domingo do jornal "Folha de S.Paulo".

Depois daquela comida de rabo da governAnta, 24 horas depois da posse, o que diz esse ainda integrante do automaticamente-desalinhado Trio Parada Dura da equipe econômica "independente" não vale um pequi roído.

2 - Final de semana pode ser de chuva isolada em todo Mato Grosso - informa reportagem do saite "Olhar Direto".

3 - Auditoria vai priorizar contratos de 11 pastas; Secopa está na mira - antecipa o saite "Midia News".

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Depois de fechar o ano com arqueologia comparada e revelações de previsões pretéritas de um presente mais que perfeito, segundo o antigo e quase indecifrável calendário maia, a primeira coluna do ano será uma visão livre, leve e refrescante da rampa da clareira central.

Afinal, como não deixar um registro histórico da re-posse da anta no reino encantado da floresta?

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O trecho da Ferrovia Norte-Sul entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), "inaugurado" em 2010 pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma Rousseff em 2014, completou mais um ano sem uso.

Por conta desta enganação, o sistema de transporte por trilho no Brasil fica pouco competitivo para as cargas do Centro-Oeste.

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Contra um rival muito fraco, Tricolor mostra incrível superioridade técnica e física e tem boa exibição. Melhor em campo é Luiz Araújo, com dois gols e duas assistências.

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Abutres começam a rondar a Petrobrás, ainda viva e em condições de recuperação, mas em estado bastante precário para atrair a atenção de aves de rapina.

Num esforço para organizar o ataque, o fundo americano Aurelius Capital Management convocou detentores de papéis da empresa para notificá-la por atraso na publicação do balanço do terceiro trimestre.

Mas a mera atração de abutres deveria ser mais que suficiente -- se isso ainda fosse necessário -- para eliminar qualquer dúvida sobre os males causados à maior empresa brasileira pela gestão petista.

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O novo ministro da Defesa, Jaques Wagner, acha que revisão histórica da ditadura tem que mirar também os civis que a apoiaram.

E, pra começar, basta olhar para muita gente da base de sustentação do governo Dilma.

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“Não somos ladrões”, disse o ex-ministro Gilberto Carvalho. É o brado dos corruptos que banalizaram a corrupção.

Escândalos milionários quase não ganham mais destaque, uma vez que os bilionários assumiram seus lugares.

Ladrões? Claro que não. Essa palavra seria suavizar demais, amenizar demais o que significa montar um verdadeiro sistema de corrupção em toda a máquina pública.

E não é “só” isso! Crimes mais bisonhos, como o até hoje inexplicado assassinato de Celso Daniel, ex-prefeito petista, assombram certas figuras do partido, que alguns preferem chamar de “ajuntamento mafioso”.

Ladrão parece uma figura menor, quase insignificante quando se analisa o currículo de alguns membros da alta cúpula do PT.

Diante de tudo isso, resta apelar para o monopólio da defesa dos pobres. A “quadrilha dos pobres”, eis a única quadrilha a que pertencem.

Só há um “detalhe”: ninguém mais é pobre na quadrilha. Todos ficaram ricos, frequentam o hospital privado mais caro do país, circulam de jatinho por todo canto, compram coberturas triplex em locais de luxo, bebem dos melhores vinhos.

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Por pressão de Dilma o recém-empossado ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Nelson Barbosa "corrigiu" ontem informação divulgada por ele mesmo na sexta-feira.

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