CURTO & GROSSO

Edição de 05/03/2015

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Apesar de facilitar a vida do exportador e produtor, o agronegócio não deve focar apenas os benefícios da valorização da moeda norte-americana, segundo alguns dirigentes desse setor.

A alta do dólar -- que torna os produtos brasileiros mais vantajosos no exterior e significa que um volume maior de reais será pago por eles -- pode esconder custos internos que o mesmo dólar e os desacertos da economia trazem.

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De acordo com o desenho preliminar da proposta, obtido pela Folha de S.Paulo, a ideia é obrigar empreiteiras investigadas no esquema de corrupção da Petrobras a ter a mesma transparência das empresas de capital aberto.

O acerto também incluiria a permissão para o poder público nomear interventores em empresas implicadas no escândalo de corrupção, tanto para diretoria quanto para conselhos de administração.

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Enquanto isso... No Diretório Estadual do PT de Mato Grosso, o curioso coletivo da companheirada "tirou" duas resoluções. Uma de aplauso ao procurador-geral da República, que deixou a governAnta (por enquanto) na vorta de fora das investigações do bilionário escândalo do Petrolão e, outra, de amplo, geral e irrestrito repúdio ao mesmo Rodrigo Janot, por excluir também o presidenciável tucano Aécio Neves, que todo mundo sabe que está atolado até os cocões na mega-roubalheira na Petrobras.

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1 - Deixando a seara generosa da regência da deusa Ceres sobre detalhismo, rigor e vontade caminhamos para o mundo das incertezas em fase de Lua vazia que nos recomenda cautela com os nossos compromissos - prognostika o horóskopo da edição de hoje do jornal dakele grupo de komunikação ke kaminha para o mundo das incertezas desde a extinção do "kongromelado", onde abokanhava um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Kopa.

Não está longe o dia em que toda a imprensa escrita, falada, imaginada, internetada e, claro, autofalantada destepaíz vai estampar com todos os esses e erres um fato suspeitado: a bem sucedida campanha de arrecadação entre "a militância", que arrecadou em tempo recorde a milionária multa aplicada ao herói-cobrado da causa clepto-narcotráfico-bolivariana, o inclito companheiro Zé Dirceu, no "mensalão", foi paga com dinheiro do... "petrolão".

2 - Paralisação de servidores do Instituto Federal de Mato Grosso atinge três campi na Grande Cuiabá e prejudica 5 mil alunos - destaka reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

3 - MPE contrata segurança por R$ 6,4 milhões - antecipa a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

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Lauro Jardim, do Radar on-line, fala sobre a insatisfação da cúpula do PMDB e avalia: o partido quer um novo núcleo de poder.

Silvio Navarro, editor do site de VEJA, comenta as mágoas de Renan Calheiros e Eduardo Cunha com o Palácio do Planalto.

Augusto Nunes analisa a crise agravada pela lista de Janot: "O governo Dilma é uma escola de samba sem enredo nem direção".

E o colunista Rodrigo Constantino coloca o céu como limite quando o assunto é a cotação do dólar.

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Após dez anos de tramitação e na esteira das denúncias do petrolão, a Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno ontem o projeto que aumenta de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória de ministros do Supremo Tribunal Federal, dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União.

O governo se declara contra a medida por dificultar a renovação dos quadros nos tribunais porque com a aprovação da matéria, a presidente Dilma Rousseff fica impedida de indicar cinco novos ministros ao STF até o fim de seu segundo mandato.

O texto foi aprovado por 317 a 131 votos. Para que a votação seja concluída, é necessária uma segunda votação na Câmara -- o que não deve demorar, já que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agiu pessoalmente para desengavetar o texto.

Por ser uma proposta de emenda à Constituição, não precisa do aval de Dilma para entrar em vigor.

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A crise institucional entre Planalto e Congresso se agrava a cada dia e a relação corre o risco de despencar no abismo.

A presidente faz de conta que o petrolão é um problema só do Congresso e que o Planalto não tem nada a ver com isso.

Deputados e senadores da Lava Jato já avisaram que não vão pagar o pato sozinhos.

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ao Supremo Tribunal Federal que não abra investigações sobre a presidente Dilma Rousseff e seu adversário nas eleições de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Os dois foram citados em depoimentos dos delatores da Operação Lava Jato, que investiga um vasto esquema de corrupção na Petrobras. O Supremo deverá acatar a recomendação ainda nesta semana, e com isso Dilma e Aécio não serão alvo de inquéritos.

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