CURTO & GROSSO

Edição de 27/05/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Acompanhe o "Última Edição" com os jornalistas Augusto Nunes e Carlos Graieb.

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Entre todos os corruptos presos na Operação Lava-Jato, o ex-deputado Pedro Corrêa (PP/PE) é de longe o que mais aproveitou o tempo ocioso para fazer amigos atrás das grades.

Político à moda antiga, expoente de uma família rica e tradicional do Nordeste, Corrêa é conhecido pelo jeito bonachão.

Conseguiu o impressionante feito de arrancar gargalhadas do sempre sisudo juiz Sergio Moro quando, em audiência, se disse um especialista na arte de comprar votos. Falou de maneira tão espontânea que ninguém resistiu.

Confessar crimes é algo que o ex-deputado vem fazendo desde que começou a negociar um acordo de delação premiada com a Justiça, há quase um ano.

Corrêa foi o primeiro político a se apresentar ao Ministério Público para contar o que sabe em troca de redução de pena.

Durante esse tempo, ele prestou centenas de depoimentos. Deu detalhes da primeira vez que embolsou propina por contratos no extinto Inamps, na década de 70, até ser preso e condenado a vinte anos e sete meses de cadeia por envolvimento no petrolão, em 2015.

Corrêa admitiu ter recebido dinheiro desviado de quase vinte órgãos do governo. De bancos a ministérios, de estatais a agências reguladoras - um inventário de quase quarenta anos de corrupção.

Com sete mandatos de deputado federal, Corrêa detalha esquemas de corrupção que remontam aos governos militares, à breve gestão de Fernando Collor, passando por Fernando Henrique Cardoso, até chegar ao nirvana - a era petista.

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À medida que o desemprego avança, piora a situação dos que perdem o direito ao benefício pago pelo governo, válido por até cinco meses.

542,4 mil pessoas receberam a última parcela do benefício neste mês. Desde o começo do ano, já foram 2,862 milhões, número 8% superior ao do mesmo período de 2015 (2,650 milhões), segundo o Ministério do Trabalho.

Ao mesmo tempo, fica mais difícil conseguir uma recolocação num momento em que a economia brasileira está fechando vagas em proporção maior que abrindo novas.

Em abril, pelo 13º mês seguido, o mercado de trabalho formal encerrou 62.844 postos de trabalho.

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Enquanto isso... Naquele Lugar Incerto e Não Sabido, o coletivo itinerante do Diretório Estadual do PT "construiu o consenso" veemente e peremptório aos devotos de nossa seita para, na missa negra do balacobaco da meia-noite desta sexta-feira, rogar duro e colocado ao companheiro Canhoto para que o faxinado ex-presidente da Braspetro Distribuidora, um sujeitinho que Lula não conhece, conte tudo acerca dos malfeitos do PMDB.

Tiramos ainda indicativo no sentido de, nas rogações, tenhamos como foco o golpista-latinista de meia pataca, o "666", pois, conforme ensina nosso Guia Genial, é a cabeça dele que precisamos esmagar -- não só seus vários rabos. Afinal, só assim o praga será desempoderado, viablizado o retorno, nos braços do pooovo, de nossa Mulher Sapiens e dobrada a meta da luta pela altruística e nobre causa clepto-narcotráfico-bolivariana.

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1 - Delação de Machado deve ficar em sigilo por mais algumas semanas - informa e komenta a imprensa eskrita, falada, imaginada, internetada e autofalantada destepáiz, quiçá do muuundo.

2 - Taques e Câmara Fiscal trabalham no feriadão em proposta para resolver RGA - destaka o saite "Olhar Direto".

3 - Efeito Crise: “O Governo Taques ainda vai passar por muitas dificuldades” - (diz) o aliado do tucano, deputado federal Nilson Leitão - antecipa o saite "Midia News".

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Com poucos zagueiros no elenco e apenas com Felipe Vizeu para a reserva de Guerrero, que está fora por pelo menos cinco jogos para disputar a Copa América, o Flamengo corre também para contratar um centroavante.

No radar rubro-negro estavam alguns nomes, entre eles Grafite, destaque do Santa Cruz e artilheiro do Brasileiro com seis gols.

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Somente em 2016, até ser afastada pelo Congresso, Dilma conseguiu estabelecer a impressionante marca de R$ 4 milhões gastos usando cartões corporativos, pagos pelo contribuinte brasileiro.

Isso significa que cartões corporativos do Planalto gastaram, em média, mais de R$ 32,5 mil por dia, incluindo os feriados e fins de semana.

Em 123 dias, este ano, seu governo torrou R$ 13,7 milhões utilizando cartões.

O descontrole de Dilma beneficiou servidores e até pessoas estranhas ao governo, que receberam R$ 104,7 milhões em “diárias”, só este ano.

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A revelação das conversas de Sergio Machado com Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney motivou uma nova narrativa sobre o impeachment. Muitos petistas agora acreditam numa história mais ou menos assim:

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O provecto José Sarney, ex-presidente da República, presidente de honra do PMDB, foi ingênuo pelo menos uma vez na vida – ao falar mais do que devia, e tudo o que não devia, em conversa gravada por Sérgio Machado, presidente nos últimos 12 anos da Transpetro, subsidiária da Petrobras, o mais recente e explosivo delator da Lava-Jato.

E deu-se mal, muito mal. E deixou mal a presidente afastada Dilma Rousseff.

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