CURTO & GROSSO

Edição de 04/06/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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O ex-presidente José Sarney sabe das coisas. Com a autoridade de seus 60 anos de vida pública e um talento nato para resistir a tormentas, disse em conversa gravada que a delação de executivos da Odebrecht provocaria o estrago de "uma metralhadora ponto 100".

A velha raposa externava o temor reinante na classe política com a possibilidade da revelação dos detalhes da contabilidade clandestina da maior empreiteira do país. Fazia coro com as autoridades empenhadas em melar a investigação do petrolão.

A operação abafa, como se sabe, fracassou. A delação de diretores e funcionários da Odebrecht já está sendo feita. Não só ela como a colaboração do ex-­chefe da OAS, que fez a reforma do sítio que servia de refúgio para o ex-presidente Lula.

Em vez de uma, são duas as metralhadoras engatilhadas, ambas com munição de sobra para permitir que a Lava-­Jato feche a lista de políticos beneficiados e identifique a cadeia de comando do maior esquema de corrupção já investigado no país.

O poder de fogo é ainda mais devastador, letal e definitivo do que imaginava o experiente Sarney.

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As gravações vazadas ou divulgadas no Brasil são vistas, prioritariamente, sob a ótica da Operação Lava Jato. Até que ponto revelam uma trama para anular o trabalho policial, em que momento cruzam a linha do crime de obstrução da Justiça?

Como isso já foi discutido e, inclusive, levou à queda de dois ministros em apenas 20 dias, creio que é possível propor novas leituras das gravações, sobretudo a partir da experiência de muitos anos em Brasília.

Na vida cotidiana, a frase “sabe com que está falando?” já foi dissecada pelo antropólogo Roberto DaMatta e revela um aspecto autoritário da sociedade brasileira.

Em Brasília, quando um problema depende de um juiz ou de um burocrata, os políticos fazem instintivamente outro tipo de pergunta: Quem fala com ele?

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Enquanto isso... Naquele Lugar Incerto e Não Sabido, o coletivo itinerante do Diretório Estadual do PT "construiu o consenso" e tirou indicativo de veemente e peremptório repúdio e estupefação face à golpista, antipatriótica e -- por quê não dizê-lo? --, feladapuuuta decisão do "666" de só permitir que nossa cativanta presidenta utilize o jatão da FAB para deslocamentos a Porto Alegre.

Só ele -- e também azelite e a mídia antiprogressista -- não vê com aqueles olhos que o companheiro tatu-canastra há de comer que essa medida ilegal e mesquinha -- é "Brimo" -- revela toda sua sede de covarde vingança, pois o reempoderamento dela e de nosso Guia Genial já são favas contadas, quando então iremos reencetar com gana a luta pela causa clepto-narcotráfico-bolivariana.

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1 - O fim de semana ponta uma aura de boas posições com enfoque especial no campo dos relacionamentos e da forma que usamos para nos comunicar e interagir com o mundo a nossa volta. Versatilidade em alta - prognostika o horóskopo da edição deste sábado do jornal dakele grupo de komunikação kuja "versatilidade" sempre esteve em alta no "Kongromelado Ageporka", por konta de um certo (?!!!) "legado antecipado".

Federação das Indústrias de Mato Grosso, a FIEMT, vai arrebentar a boka do balão dentro em breve no noticiário especializado na katiguria, konfidencia nosso Serviço Reservado -- akele que não usa faiá...

2 - O ministro Gilmar Mendes, do STF, determinou o prosseguimento do inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB, por suposto envolvimento com esquema de corrupção em Furnas.

A decisão de Gilmar Mendes vai queimar a língua de muita gente que acusa o ministro mato-grossense de ser o representante dos tucanos na mais alta corte do país.

Uma coisa é certa: o STF não é mais o mesmo! - informa e komenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" do jornal "DK".

3 - Datena alfineta Marcelo Rezende ao vivo: "Faz jornalismo estelionatário" - antecipa a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

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Em passagem pela Europa para a divulgação do seu filme, intitulado com o seu nome, a lenda do esporte deu sua opinião sobre a qualidade do camisa 11 do Barcelona, e ainda escolheu quem é o melhor jogador atualmente.

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Uma das bolas cantadas durante a campanha de 2014 dizia respeito à dificuldade de uma transição, no caso de vitória da oposição após anos de domínio do PT sobre a máquina federal.

Não aconteceu. O hoje detento João Santana, digo, Dilma, venceu. Só que durou pouco, levando à situação antecipada com dificuldades extras: o pessoal de saída não reconhece quem chega como legítimo.

Política de terra arrasada é tão antiga quanto a guerra. Assim, vemos resistência de vários setores, em especial dos mais aparelhados pelo petismo, contra o que chamam de "governo golpista", aspas obrigatórias.

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Agora a presidenta afastada só poderá solicitar a aeronave para ir para o Rio Grande do Sul, onde reside.

A justificativa é que ela não tem mais compromissos oficiais e o transporte aéreo é destinado apenas a esse fim.

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