CURTO & GROSSO

Edição de 20/12/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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A Câmara aprovou, por 296 votos a 12, o regime especial de renegociação de dívidas dos estados sem as contrapartidas propostas pelo governo federal.

Entre as exigências previstas, estava a redução do tamanho da máquina pública e até a proibição de despesas com publicidade.

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A rigor, o legado que a esta altura dos acontecimentos o Esse Lentíssimo Senhor Doutor Governador José Pedro Gonçalves Taques ainda pode nos deixar é, sem mais tardança, pedir o afastamento do cargo, enquanto durar a investigação que apura a veracidade ou não da acusação de uso de caixa dois em sua campanha ao Palácio Paiaguás.

É o que receita -- e cobra -- dos ocupantes de cargos de confiança, a começar da primeira ocorrência, o rumoroso caso do ex-secretário de Educação -- conforme provado, que embolsava um delta sobre reforma de escolas, razão pela qual não há como se exigir dele, Taques, algo diferente -- aliás, o único capital político que lhe resta: capar o gato e esperar.

Além do que não se trata de bererezinho de pinga -- estamos falando de 10 milhões de reais, bufunfa capaz de desequilibrar a disputa -- e mesmo que fosse, não mudaria nada, pois assim como o número de errados não justifica erro, também o volume de grana mal havida não engalana ninguém ou torna o elemento mais igual, do tipo que peida cheiroso.

Pouco importa os personagens em cena -- Permínio Pinto, ex-titular da Seduc; Alan Malouf, o cofre forte, e Giovani Guizardi, o delator-operador -- e, isto sim, o princípio estabelecido e violado por PTX. Tampouco "a causa" -- "derrotar o bando de ladrões" -- justifica o jogo sujo com "argumento" bem petralha: roubar sem tabela para "dar aos pobres."

Embora não possa ser processado por crime praticado antes de assumir o cargo, o fato é que nosso Guia Genial -- que já não consegue eleger nem porteiro de cemitério desativado -- perdeu o selinho de castidade e aquele conversê a respeito de transparência, talicoisa, coisitali, virou mais uma lenda urbana -- da rua 24 de Outubro, para sermos rigorosamente exatos.

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Esquecido em uma cela de Curitiba, na qual paga pena por corrupção da grossa, José Dirceu tem mandado cartas a conhecidos seus na esperança de recuperar algo da mística “guerreiro do povo brasileiro”, perdida em alguma esquina entre o mensalão, o petrolão e o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Com o PT inteiramente devotado a salvar o pescoço do chefão Lula da Silva, nenhum petista parece se incomodar mais com a prisão de Dirceu. Mas o disciplinado ex-guerrilheiro não perde a pose de revolucionário e, por meio dessas mensagens, pretende incitar a militância a “ir às ruas”, pois “é hora de ação”.

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O remédio para a doença que nos aflige é conhecido desde 1776. Chama-se igualdade perante a lei. Não existe outro.

Consiste em reestruturar o Estado e a Nação segundo o princípio de que tudo o que não vale para todo mundo tem de deixar de valer para quem quer que seja.

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Maior número de associações em um único dia ocorreu na segunda-feira seguinte à queda, 12 de dezembro, quando 857 pessoas tornarem-se sócias do clube.

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Perícia em 53% dos contratos da usina de Belo Monte revela desvio de dinheiro público em volume equivalente à metade das perdas da Petrobras com corrupção.

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A proposta que prevê o fim da prerrogativa de foro especial de parlamentares, presidente da República, magistrados, ministros, governadores e prefeitos pode entrar na pauta de votações da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara desta terça-feira (20).

A propositura do deputado Rubens Bueno tem parecer pela admissibilidade e já entrou algumas vezes na pauta de votação do colegiado, mas não chegou a ser votada.

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Os executivos Luiz Eduardo Soares e Olívio Rodrigues, ligados à Odebrecht, foram liberados da prisão na tarde de ontem em Curitiba, no Paraná, pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal. Os dois tiveram a prisão preventiva decretada em março, na 26ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Xepa, e foram soltos em decorrência do acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal.

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