CURTO & GROSSO

Edição de 20/02/2017

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Em tempos em que se discute se o foro especial é mesmo a mãe, ou o pai, da impunidade e do privilégio, um evento deve ser trazido à luz.

Ele dá conta da falta que pode fazer, em certos casos, um tribunal superior com coragem de punir. Antes, alguns dados.

Uma certa Frente Nacional de Luta Campo e Cidade resolveu invadir, de uma vez só, 100 fazendas em 12 Estados.

E a turma o fez, atenção!, entre a madrugada de sábado e manhã de domingo.

É o que os companheiros chamam “Carnaval Vermelho”.

O chefão do grupo é José Rainha Júnior, um dissidente do MST.

Mas vamos ao que me interessa em particular nesse caso, além, é evidente, de lamentar a truculência bandoleira de Rainha.

Invasão é crime, e José Rainha já foi condenado a mais de 30 anos de prisão. No entanto, continua sua atividade criminosa.

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Começo de ano já é bravo por si só: é IPVA, IPTU, IR e outros famigerados.

Mas esse mês de fevereiro impressiona ainda mais. De um lado a corda puxa, para tentar puxar o saco da rapaziada, e começa a sacudir o F, o G, o T, o S - liberando coisa de ativo, inativo, passivo - como se isso fosse a redenção nacional em um saco de bondades que de vez em quando abre a boca e solta pérolas; de outro a turma da mão que vive embalando o berço bate igual à água mole em pedra dura com o L, o U, o L novamente e o A.

Cada passinho para frente eles aparecem chamando molusco de meu loiro...

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São precisos alguns cuidados para que a delação premiada continue contribuindo para o combate à impunidade, sem se transformar em mera manobra para criminosos diminuírem suas penas.

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Com sessões só até esta quarta, deputados federais começam a semana de olho da folga de quinze dias para a folia de Carnaval.

Sem previsão de corte ou desconto no salário de R$ 33,7 mil, eles deixarão Brasília na tarde deste dia 22 e, em vez de voltar ao trabalho na tarde da Quarta-Feira de Cinzas (1º), como a maioria dos trabalhadores, os deputados federais só voltam ao batente no plenário em 7 de março.

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