Em relação a esse rapaz não falo”, disse o ministro Marco Aurélio Mello, um dos mais frequentes adversários de Gilmar Mendes em debates acalorados no plenário do STF. Ele costuma se referir ao colega de toga como “Todo Poderoso”.
O esquema, segundo o ex-governador-delator, já estava em vigor desde a gestão de Blairo Maggi (PP-MT) e teria rendido R$ 35 milhões em vantagens indevidas somente em 2010.
"Menas", claro, dar andamento ao Caso Rosemary – aquela segunda-dama que viajava mundo afora como clandestina no Aerolula – porque aconteceu ainda ontem, coisa de sete anos, e nada mais é que uma tórrida história de amor entre uma viv'alma honesta que contratou 50 advogados top de linha para defender uma ingênua lobista muy dada.
O Banco do Brasil elaborou novo desenho de financiamentos para as concessões que agrada mais ao mercado, diferente do adotado na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, quando houve forte concentração no papel do BNDES nos projetos.
Como o banco de fomento não honrou empréstimos de longo prazo que tinham sido acertados, muitos projetos acabaram naufragando. Agora, segundo o presidente Paulo Caffarelli, o setor deve ter um novo impulso.
Instalou-se entre nós uma justificada sensação de que os problemas são maiores do que nossa capacidade de os resolver e de que face os males do corpo social e político nacional, os anticorpos institucionais são insuficientes para combater as células malignas que o acometem.
Creiam-me, o Brasil é inocente, totalmente inocente. Inapto a qualquer protagonismo, o país, como tal, é vítima e não culpado dos males de que é acusado.
A análise de custos e benefícios guia tomadas de decisão de órgãos estatais nos EUA ao menos desde 1939, quando o Flood Control Act determinou que a administração pública pesasse custos e benefícios das suas ações, devendo os benefícios para a sociedade ser superiores aos gastos estimados.
Se tal método de avaliação lá se tornou obrigatório, aqui parece que nunca foi usado, adotando as autoridades brasileiras princípio oposto.
O espetáculo circense da delação da JBS conduzido por autoridades públicas impôs custos de dezenas de bilhões de reais aos contribuintes brasileiros, demonstrando que decisões precipitadas, mesmo para combate à corrupção, não podem nem devem ser tomadas a qualquer custo.
Entidades que representam magistrados da Justiça do Trabalho têm discutido com grupos de procuradores formas de descumprir a lei da reforma trabalhista, recentemente aprovada, e que entrará em vigor em novembro.
A armação inclui doutrina e distribuição de cartilhas para subsidiar decisões ignorando a nova lei, por razões ideológicas e pelo temor de esvaziamento. E até futura extinção da Justiça do Trabalho.
Juízes são instruídos a boicotar a lei citando “princípios constitucionais de valorização do trabalho”, como se a Reforma o desvalorizasse. E também são doutrinados a citar supostas “normas internacionais” que se sobrepõem à lei da Reforma Trabalhista.
No acordo de delação tornado público pelo Supremo Tribunal Federal na semana passada, Silval Barbosa acusa o ministro da Agricultura – que governou o estado de 2003 a 2010 tendo o próprio Silval de vice – de ser o chefe da organização criminosa que dominou a política mato-grossense na última década.
Apesar do impacto das revelações, o ministro não pretende modificar sua agenda de trabalho no governo. Blairo embarcou ontem para a China. Ele vai acompanhar o presidente Michel Temer em reuniões com investidores durante o encontro do G-20.