Reza a Bíblia que a primeira grande guerra mundial dizimou um quarto da humanidade – estatisticamente falando. E olhe que os elementos beligerantes envolvidos em tamanha carnificina – o criminoso Caim e a vítima Abel – eram irmãos e moravam no Paraíso.

Estas Minas da Villa Real de São Bão Jesus de Cuyabá & Arredores estão bem longe sequer de parecer um. Aliás, está mais para o inferno, por conta de sua inclemente canícula mefistofélico e daquela zorra consuetudinária na gestão dos recursos públicos, seca e verde.

São raríssimas, contudo, as ocorrências de fratricídio. No sentido físico, policialesco. Já no quesito "assassinato de reputação" a coisa corre frouxa. O mais enigmático caso está em curso, com viés de alta, e envolve os fratelos Emanuel e Marco Polo Freitas Pinheiro.

Ao contrário de "Nenéo, o mais velho, agora prefeito da Capital, "Popó", o mais criança, não foi eleito para nada, só que quer mandar em tudo e em todos no Alencastro. O tipinho se acha. Por baixo, "risca" trocentas vezes/dia para o secretariado cobrando "providências".

Ultimamente, o curioso bípede autoproclamou-se "consultor de mídia", arranchou na SeCão municipal, onde passou a determinar quem "merece" ou não veicular campanhas de interesse público. É claro que mandou passar o rodo apenas naquele que não usa faiá.

"Melhor" – com aspas – ainda: decidiu que não vai pagar o que deve. Tem explicação: é "assim" com W$, o mentiroso militante e caloteiro praticante, a quem reverencia como guru e confidente e o Saite Bão insiste em conspurcar a honra e a glória de seu guia genial e lua-preta.

Os frutos de estranha parceria são sempre amargos para Nenéo. Na reta de chegada do segundo turno da eleição 2016 – todos se recordam – por muito pouco não derrotou o mano, "graças" à diarreia verbal que o acomete nas horas mais desavindas.

Foi chorar pitangas logo com o adversário, seu muy-amigo, que gravou tudo e usou no horário eleitoral. Se Mauro Mendes não arregaça as mangas e meu venerável sócio Osvaldo Sobrinho, pai do vice, não mobiliza o curral do bode e chacoalha o avental... Sífu!

O variadíssimo repertório do muy-irmão não se esgotou por aí. Recentemente vazaram imagens do prefeito deixando até cair do bolso do paletó, segundo o noticiário, dinheirama que recebia a título de "mensalinho", pago pelo Paiaguás, quando deputado estadual.

Dias depois, o mesmo operador financeiro de Silval Barbosa aparece em vídeo dizendo ser aquilo uma baita sacanagem. "O Emanuel nunca cobrou nada!", diz. "Mas era preciso para a denúncia causar maior impacto", justifica-se uma voz, supostamente de um aspone.

A verdade: Popó tem uma empresa-sovaco que, entre outros "selviços", faz aquelas pesquisas encomendadas ao gosto do freguês. Barbosa, seu maior cliente, vivia dando beiço. Pediu ao irmão-deputado para ser seu cobrador "ad hoc". Acabou gravado e o material enxertado em um outro contexto.

Ora, ora, ora... Se assim é, por que Nenéo não desembucha logo e acaba com isto? Sacumé: toda família tem um ou mais "sangue ruim". No honrado clã dos Pinheiro atende pelo vulgo "Popó". Emanuel paga alto preço pra não sujar o caçula na praça mais que o "normal".

Até aí, tudo bem, em termos. O que não pode é sublimar – leia-se: fingir que nunca viu – as estrepolias do distinto utilizando-se do aparelho municipal em benefício próprio. De tal sorte (dele, Popó) que a repetidora da TV Cultura – que ele arrenda, meio traço no Ibope...

...Logo-logo vai estar faturando, proporcionalmente, bem mais que as afiliadas às redes Globo, Band, SBT e Record, apesar de a programação local se limitar a toscos programas pagos por candidatos a qualquer coisa, todos patrocinados pela Prefeitura de São Bão.

Não é praga, apenas constatação. Todo bambambam que perpetrou censura econômica contra o Saite Bão – a mais feladaputa delas; a outra, pelo menos, tem alguma tintura ideológica – ou está preso ou em vias de, na esteira das mais cavernosas patifarias, após fugaz ostentação.

Prazo de universalização dos serviços de saneamento, prometido pela nova concessionária "Águas de Cuiabá" para virar realidade em 30 anos, deve ser mudado para "Meta do Milênio", porque se demora mais de mês para instalar um hidrômetro em loteamento com a infraestrutura pronta...

...E coisa de 60 dias para ligação à rede de esgoto, imagine onde não tem uma coisa nem outra... Pressa, só em invasão-VIP em área nobre denominada Três Poderes. Aí não falta político pra defender "o pobre", sob a omissão da Secretaria das Cidades e do MPE. Aí tem! Ah, se tem!!!