Pelas razões colocadas aqui, óh!, o eleitor de Mato Grosso, no dia 02 de outubro do próximo ano, estará escolhendo o inquilino do Paiaguás para os próximos oito anos. Uma baita responsabilidade, tanto para nossotros que iremos às urnas quanto para o vencedor desse "brack friday eleitoral".

Ressalte-se que, durante o período, caberá ao Benjamim a grave incumbência de participar, direta ou indiretamente, da renovação de parte considerável dos plenos dos Tribunais de Justiça e de Contas, bem como da sagração de três gestores do Ministério Público Estadual.

Veremos, ainda, profundas alterações no sistema de escolha de nossa esquadra na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, via adoção do voto distrital nas proporcionais, mudanças essas – espera-se –, que vão estreitar a relação entre representantes e representados.

A partir de então, com cada qual no seu quadrado, já não teremos de bancar psicodélicos factoides tipo "AL Itinerante" – a malandragem usada pela mesa diretora do parlamento para, qual ruidosa troupe de Priscila, a Rainha do Deserto, invadir a seara alheia, o real propósito de tais palhaçadas.

Ou os famigerados "rodízios", com estaduais e/ou federais deixando seus correligionários ao desamparo ao assumir cargos no Executivo, quase sempre mantendo todos os seus aspones no gabinete do suplente, além de onerar a folha com novas boquinhas a seus cupinchas.

Tivessem tais "polivalentes" qualificação técnica nas áreas em que são arranchados, vá lá. W$, por exemplo, entende tanto de VLT e energia quanto de física quântica, o que não impediu o caloteiro praticante de virar secretário de Cidades e conselheiro-fantasma da CEMIG.

Assim, haverá um anteparo aos arreglos – que, agora, chama "transformação" – e ao leilão de cargos de livre indicação nos primeiros e segundo escalões da máquina administrativa e uma abertura para os desejados mérito e eficiência, pela falta de políticos com mandato interessados.

Sem o mínimo compromisso com a realidade – apenas a descarada origem, óbvia, da plantação: o Palácio Paiaguás – vão começar a pipocar "fake news" dando conta da costura de chapa majoritária trazendo Pedro Taques na cabeça e, como pajens, Bráulio Mággico e Mauro Mendes.

Puro "trinco", claro. O manjado "golpe do sicolá", como o pooovo "definem" – não se sustenta, não "cola". PTX e o ainda miministro, ambos clientes do Supremo, estão mais perto da Papuda que de qualquer outro bem público e não consta que MM tenha propensão ao harakiri político.

Os luas-pretas que bolaram isso, pelo jeito, acreditam que, mesmo com a sambiquira sapecada, o agora trânsfuga "easy rider", sem destino, não errou ao se jogar no Caldeirão do Huck e ainda acham que quem vai sair frito dessa é o Leitão, pré-candidato do PFDB ao Senado na micada chapa-pura.

Tal masturbação mental só comprova haver muito "tóchico" batizado na praça, o que embaralha tanto as tripas da cabeça, a ponto de se crer que a dobradinha com a Amaggi – cujo dono foi refugado pelo PMDB; é da cota pessoal do Temer – embota também a memória do eleitor.

Para quem se considera a única virgem do puteiro, não cai bem desfilar pelaí fazendo caras e bocas emparelhado com quem só continua no PR porque o Tio Wélton respeita o Código de Defesa do Consumidor: aceita devolução – não é o caso dos cabeças brancas, pretas e wellaton da tucanalha.

A propósito: o mimadinho, biliardário em dólares, não se pejou em meter a "mãozinha" enlameada em dinheiro público no Caso Fura-Fila. Seu deu$ leva um cifrão. Contra Taques, no quesito, nada consta, porém, fez pior, por irrefreável compulsão pela fofoca, pela intriga, pelo poder.

É disso, afinal, de que se trata o Escândalo dos Grampos: da violação da intimidade das pessoas. Nada, rigorosamente nada, "justifica" tão repulsiva torpeza e desvairio, ainda mais valendo-se do aparelho estatal – nossos gloriosos "Homens do Mato" – para lograr seus cavernosos e sinistros intentos.