CURTO & GROSSO

Edição de 03/05/2010

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Blairo Maggi chora com crise e admite outro afastamento -- informa, sem aspas, mas não komenta, manchete de página inicial deste início de tarde do saite "Olhar Direto".

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Não é assim que a lei funciona quando são empresários os acusados ou servidores de vigésimo escalão, liminarmente expostos à execração pública e, de quebra, jogados na prisão?

Afinal, os suspeitos ainda detêm poder e/ou influência para pressionar testemunhas e/ou direcionar o rumo das investigações, como ocorreu com o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, no caso do "mensalão do demo".

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Elo mais fraco da corrente -- entre os intimados pela polícia é o único que não tem curso superior --, o ex-secrerário de Infra-estrutura Vilceu Marquetti, se o doce desandar, conforme promete, poderá apelar para o instituto da delação premiada, para não parar no "Casão".

Digamos que teve o cuidado de anotar em um caderninho todos os pedidos dos colegas e, quem viu, ficou estupefacto" -- e bota "estupefacto" nisto!

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Apesar de vir a saber depois, muito depois da merda feita, situação do governador-candidato Silval Barbosa fica cada mais desconfortável, para se dizer o mínimo, por conta do escândalo-açu.

Com a sola da Turma da Botina furada, com o PMDB do cacique Carlos Bezerra dividido; o PT do deputado-proto-aloprado em cacos e diante da perspectiva de, logo mais à frente -- e bota "logo mais à frente" nisto! -- ter que demitir mais gente de bens encastelada em postos estratégicos do Palácio Paiaguás, a tendência é sua candidatura refluir até a inanição.

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Reunião do PR está marcada para a manhã desta segunda, mas o que mais var dar é botinudo com cara de quarta-feira.

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Embora tente permanecer grudado, dia e noite, como um carrapato, no governador-tampão, (ainda?!!!) secretário-chefe da Casa Civil já não desfruta do mesmo prestígio, depois que estourou o escândalo-açu da compra das máquinas.

Silval Barbosa passou a ouvir mais o ex-deputado estadual Nico Baracat (PMDB), que já o assessorou na presidência da Assembléia Legislativa e tem um temperamento muitíssimo mais discreto que o espalhafatoso Éder Moraes Dias.

Tão discreto que, apesar dos esforços do (ainda?!!!) chefe da Casa Civil para saber o que foi conversado, não consegue arrancar nada, nem de um nem de outro.

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Ex-governador Blairo Maggi não está mais com essa bola toda junto ao governador-candidato Silval Barbosa.

Julga-se traído, vamos dizer assim, por não ter sido informado pelo antecessor sobre o "bas fond" do encrencado caso da milionária compra de máquinas pesadas e caminhões.

Tá feia a coisa na coligação PMDB/PR -- e bota "feia a coisa" nisto! -- com risco inclusive de implosão.

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Na mesma noite em que foi ao ar na TV Centro-América entrevista do empresário Pérsio Briante -- que se recusa a devolver pagamento supostamente feito a maior por um lote de caminhões; este pobre marquês faria o mesmo -- sua empresa, a Extra Veículos, foi lançada na dívida ativa da Secretaria Estadual de Fazenda e, o "melhor" de tudo, os dados disponibilizados online.

Em um país minimamente sério, a isto se dá o nome de terrorismo de Estado, mas como em Mato Grosso acontece coisa que até no Paraguai dá cadeia...

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Mulher Melão -- apelido de Renata Frisson, 22 anos e anunciados 109 cm de busto -- que já foi madrinha de bateria, agora sonha se tornar "rainha das urnas".

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Roteiro de filme de terror, o período eleitoral beira o absurdo de tanta denúncia que chega nas redações, principalmente de A Gazeta. Para se ter uma ideia, chegou a ser anunciado que Blairo Maggi iria desistir da disputa para o Senado por causa do caso das máquinas. Pelo visto tem gente querendo ganhar as eleições por W.O. -- "informa", komenta e lamenta, aterrorizada, edição de hoje daquele jornal que tem 109,5% no Ibope.

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Não convidem para o mesmo culto ecumênico, no Palácio Paiaguás, o diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot e os ex-secretários coronel Eumar Novacki, Vilceu Marchetti e o ainda (?!!!) secretário Éder Moraes Dias.

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Amplos setores da sociedade brasileira, como a esquerda e parte da burocracia governamental, rejeitam a ideia do Estado mínimo, que seria ideologia advogada, entre outros, por economistas de formação mais tradicional, como eu.

Para nós desse grupo, porém, ela não é nem considerada, entre outras razões, pelo simples fato de o Estado mínimo não existir.

Sua defesa não faz sentido dentro da moderna teoria econômica. É um mito. Então por que utilizá-la como argumento? Por manipulação ideológica e recurso de retórica.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





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