CURTO & GROSSO

Edição de 18/05/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Secretário estadual de Saúde Pedro Henry vai assumir, de fato, também as secretarias da Capital e Várzea Grande, pois o prefeito de Cuiabá anda mais preocupado com o bem-estar de cachorro de madame -- veja "boato" postado às 10 horas nesta bat-calúnia -- e os vários prefeitos de Várzea Grande tão nem aí pra Véia Chica.

Os quatro prefeitos -- o do que resta de Cuiabá e os três do desintegrado Reino Encantado de Vadjú -- concordaram pressurosamente com a intervenção, porque trabalhar não vem a ser exatamente o esporte predileto de nenhum deles.

A intervenção começa com a entrega de ambos os Prontos Socorros municipais para as tais Organizações Sociais -- OSs --, polêmico modelo de gestão que será estendido depois para as policlínicas e para o interior do Estado.

No fundo, no fundo, o secretário Pedro Henry fez a leitura correta da trágica situação: melhor qualquer uma do que gestão alguma nos principais gargalos da saúde pública estadual, em razão do criminoso descompromisso para com o setor no desgoverno de Soja Majestade, que comprou -- só pra fechar -- hospitais da rede privada na Capital e no interior, a fim de institucionalizar a "ambulancioterapia".

Se der certo, o secretário passa a ser um nome fortíssimo para a disputa do governo do Estado ou para o Senado em 2014 e, se não der, enfia a viola no saco e retorna para a Câmara Federal.

Pelo sim ou pelo não, com uma coisa há que se concordar: disposição para tentar uma solução -- mesmo que arriscada -- o secretário Pedro Henry tem.

Pedro Henry ameaçou chutar o pau da barraca e deixar a Secretaria Estadual de Saúde se o governador não concordasse e os prefeitos resistissem em conceder-lhe poderes plenipotenciários na Baixada Cuiabana.

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É correta decisão do governo estadual de assumir a gestão dos Pronto-Socorros de Cuiabá e VG. Mais da metade dos atendimentos realizados nas duas cidades é de pessoas do interior. O fato revela que Blairo Maggi não cuidou da saúde na capital e nem no interior. Se o governo anterior não fosse tão descomprometido, a situação não teria chegado neste ponto de caos -- informa e komenta edição de hoje da koluna Eparrê! do saite "Turma do Êpa!".

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Será assinado hoje o protocolo entre o governo do Estado e a primeira empresa que fará parte do Projeto Presídio Produtivo. A solenidade acontece às 9 horas na sala de reunião do gabinete do Governador -- informa e komenta a koluna "Twitter" da edição desta quarta-feira do jornal "Diário de Cuiabá".

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É vergonhosa a postura do prefeito Chico Galindo diante das dificuldades. Primeiro procurou o governador para entregar administração do PAC, afirmando não ter condições de tocar o programa. Recentemente, quase entregou a recuperação da cidade ao governo no programa Multiação. Agora, aparece dizendo que quer entregar o comando do Pronto-Socorro ao governo do Estado. Só falta entregar a prefeitura a Silval Barbosa, aliás, resta saber se o presidente da Câmara, Júlio Pinheiro, deixaria -- informa e komenta edição de hoje daquele jornal que tinha 109,5% e agora tem apenas 107% no Ibope.

"Cappo" do Grupo Gazeta&Planeta está fazendo de um tudo para convencer que é candidato à Prefeitura e, assim, "valorizar o passe".

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Espaço "La Provence" -- a Daslu Pantaneira -- acaba de receber mais um investimento desbundante, o "Pet Royale", empreendimento do consórcio Chico Galindo.

O estabelecimento oferece pra petzada, além de serviços corriqueiros -- banho e tosa -- ofurô com pétalas de rosas, hidromassagem com sais importados e "acessórios de alto padrão" tipo coleiras de ouro e/ou prata cravejadas de diamantes, entre outros mimos.

O preço de uma sessãozinha básica varia entre dois e dez mil reais -- dependendo do bolso ou do cargo do maridão e/ou companheiro no governo.

Enquanto na Daslu Pantaneira o empresário Galindo trata cão melhor que gente, o Pronto Socorro do prefeito Galindo trata gente pior que um cão.

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A moderna sociedade brasileira é indevassável para um observador que não atente ou se recuse à perspectiva de estudá-la a partir das relações instituídas entre o seu direito e a sua política. O caso da recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os direitos dos parceiros nas uniões homoafetivas, quando o vértice do Judiciário, numa decisão colegiada unânime, produziu lei nova com base na sua interpretação de textos constitucionais -- isto é, por critérios hermenêuticos próprios à sua corporação, inacessíveis aos leigos --, consiste num exemplo, entre tantos, do estado de coisas reinante nas relações entre os Poderes republicanos.

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Ao anunciar que o Ministério da Educação (MEC) não recolherá o livro didático com erros gramaticais distribuído a 485 mil estudantes, o ministro Fernando Hadad voltou a ser protagonista de confusões administrativas.

Depois das trapalhadas que cometeu na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio em 2009 e 2010, agora ele afirma que não pode interferir no conteúdo das publicações adquiridas pelo Programa Nacional do Livro Didático nem julgar o que é certo ou errado em matéria de português, cabendo-lhe apenas decidir o que é "adequado" em política pedagógica.

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Lula ensinou muita coisa aos seus companheiros -- e eles aprenderam muito bem pelo menos uma. Há dois anos, no auge das denúncias sobre os podres do Senado, o então presidente saiu em defesa do acossado titular da Casa com palavras que mereciam ser gravadas no mausoléu da ética política nacional.

"O Sarney", afirmou, "tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum."

Nem o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, a julgar pelo que dele disse o fidelíssimo ex-chefe de gabinete de Lula e atual secretário-geral da Presidência, o companheiraço Gilberto Carvalho. Palocci, entoou, "é muito importante para o nosso governo e para o País", deixando subentendido que uma figura assim incomum não deve ser importunada com revelações sobre os seus negócios no passado recente.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!







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Nos últimos três artigos publicados neste espaço, mostrei que as exportações do agro brasileiro continuarão crescendo, respondendo à demanda por alimentos nos países em desenvolvimento e aos elevados preços internacionais.

Argumentei, também, que o Brasil vai crescer mais do que outros exportadores, porque, a menos que políticas erradas sejam adotadas, o agro brasileiro responde mais rapidamente às elevações de preço que o de outros países.

Isso ocorre porque o agro brasileiro combina três condições não encontradas nos demais: disponibilidade de terra e água, estrutura produtiva que favorece a expansão e alto nível tecnológico na produção. O modelo agroexportador brasileiro, portanto, vai ganhar força.

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