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Comentário de edu cador (educa_dor@hotmail.com.br) Em 22/05/2012, 05h19
É hoje o dia
Daqui nas melhores mesas de Mato Grosso o resultado da licitação do VLT. DE dia 31 mudou prá 22. Esquisito, né? O jeito é aguardar e conferir as "previsões".
MT concentra 82%
dos desmates nas
reservas indígenas
Como o processo é demorado -- média de dez anos -- e a legislação não prevê o pagamento da área, apenas uma indenização pelas benfeitorias, quem invade reserva indígena procura desmatar o máximo possível para mostrar que houve investimento.
Escultura de Wlademir Dias Pino, que ficava à entrada do campus da Universidade Federal de Mato Grosso, na Avenida Fernando Corrêa, simplesmente desapareceu.
A "qüestã" é:
Foi parar no lixão da "Delta-Cachoeira"
ou no bota-fora da companheira FUFU?
Governo de Mato Grosso tem em caixa -- por outra, diz ter na Caixa -- 450 milhões para tocar a implantação de 23 km de VLT em Cuiabá/Várzea Grande e sonha com a liberação de um empréstimo de outros 750 milhões, que há meses "sai amanhão", para bancar a obrada orçada em R$ 1,1 bilhão.
Porém -- sempre tem um "porém" -- na última terça, quando foram abertos os envelopes com as propostas de 4 consórcios interessados no empreendimento, o menor preço, arredondado para baixo, foi de 1,4 bi, ou seja, R$ 300 milhões mais caro que o estimado pelo "congromelado" Ageporca/Semcopa.
O prazo estabelecido para entrega do modal em operação é de 24 meses, a contar da expedição da ordem de serviço -- o que, se tudo correr bem, deve acontecer lá pelo final deste mês de maio/início de junho, faltando dois anos e 15/20 dias para o início do Mundial de 2014.
Todas as Capitais que optaram pelo VLT -- São Paulo, Brasília, Manaus, Salvador e Fortaleza, que iniciaram as obras há meses ou há anos, embora com recursos assegurados -- repetindo e grifando: embora com recursos assegurados -- estão com o cronograma de execução atrasado e em nenhuma delas o sistema estará totalmente implantado até a Copa, segundo reconhecem as próprias autoridades estaduais e federais.
No geral, a situação está no seguinte pé: São Paulo planejava entregar 17 km de linha em 42 meses, mas reduziu para apenas 7,7 km; Brasília, que iniciou as obras em 2010, também encurtou o trajeto em um terço; Manaus projetou em 2010 a implantação de 20 km de trilhos e reviu para 14; Fortaleza, 12,7 km projetados, com previsão de entrega no segundo semestre de 2013; e Cuiabá, 23 km -- o trecho mais longo entre todas as cidades-sede -- que não tem contrato, projeto e nem grana para tanto, mas jura que entregará tudo no prazo...
Pois bão...
Repare minha querida comadre, meu estimado compradre, nossa fiel e-leitora, nosso companheiro e-leitor -- o eleitorado e pooovo, em geral -- que entre as cidades-sede figura Fortaleza, onde não chove 13 meses por ano, às vezes mais, ao contrário de Cuiabá, onde o companheiro São Pedro, religiosamente, "bate ponto" seis meses por ano.
Well...
Sem recursos totalmente assegurados; sem projeto, que ainda será elaborado, nem que não chova nos próximos dois anos o VLT de Cuiabá/Várzea Grande fica pronto a tempo.
No pau da viola, o consórcio vencedor da mega-licitação -- que não será o que apresentou o menor preço, conforme adiantamos aqui, mesmo que o tal R$ 1,1 bilhão estivesse integralmente assegurado, pelo valor apresentado pelo consórcio vencedor -- R$ 1,5 bi -- o dinheiro só daria para para implantar 16 km de VLT, depois do Mundial.
Trocando em miúdos:
Como nas demais Capitais, que enxugaram o percurso -- em Cuiabá acontecerá exatamente a mesma coisa e, até a abertura da Copa, serão implantados 6 ou 7 km de trilhos, entre o aeroporto de VG e o bairro do Porto e olhe lá -- que é o que o dinheiro disponível, R$ 450 mi, dá para custear.
Resumindo:
Se bem conheço o meu gado...
...Como Mato Grosso é a terra do factoide, o "congromelado" Ageporca/Semcopa vai continuar vendendo ilusão até ser desmascarado pelos fatos...
...Se bem conheço o meu gado.
Lamentáaavel!
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Comentário de Leitor de MT (leitormt@lettera.es) Em 21/05/2012, 18h11
sei não...
BRT também custaria muito caro, não pelas obras, mas pelas desapropriações, na casa de quase meio bi. Somando isso aos R$ 650 mi estimados para o BRT, a conta ficaria próxima do 'elas por elas'.
É claro que o pagamento das desapropriações certamente se daria via moeda podre dos precatórios. Portanto, na prática, em valores líquidos, digamos, o Estado desembolsaria pouco mais de 700 mi, contra o já 1,3 bi só para a obra, mais 100 mi de desapropriação...
Xô!
Em 21/05/2012, 20h38
Resposta do editor:
Prezado consulente,
Ledo engano.
O dinheiro para o BRT viria a fundo perdido.
Comentário de CENEKA (ceneka@ig.com.br) Em 21/05/2012, 18h03
CARO MUNUMENTO À IMBECILIDADE II
É QUE AQUI A BUGRADA SE DEIXA HIPNOTIZAR POR UM PRATO DE COMIDA OU UMA BOLSA QUALQUER.
Comentário de QUINZIM (nobrequim80@gmail.com) Em 21/05/2012, 15h21
CARO MUNUMENTO À IMBECILIDADE
Essa idéia de colocar VLT em Cuiabá é a maior “roubada” para o bolso já esfolado do contribuinte. É na verdade, um MONUMENTO À IMBECILIDADE dos atuais governantes deste estado-vaca no qual uma caterva de ególatras e chupins do erário público se esbaldam enquanto aqueles que deveriam fiscalizar e aplicar a lei em defesa do INTERESSE PÚBLICO, fazem de conta que estão cegos, mudos e surdos à grita das massas populares. Por muito menos, em países acima do equador, POLÍTICOS E SEUS APANIGUADOS que se metem a ignorar as leis e vontade de seus eleitores viram alvos de bombas e de balaços na cabeça. Já por estas plagas Bororo, os sacripantas tiram onda com a cara da bugrada,cara de tacho, resalta-se...
Comentário de Arquimedes Estrázulas Pires (estrazulas10@gmail.com) Em 21/05/2012, 14h24
Retrato-me
Embora a retratação não signifique uma posição retrátil, retrato-me e torno nulo o comentário da última semana, feito mediante a manchete de que a "Ageporca tem grana só para 7 km de VLT". Como imediatamente antes disso foi publicado o valor de cerca de um bi e meio, para o contrato da obra, este já combalido cidadão de Mato Grosso, meio desesperançado de ver ainda, daqui até o final da estrada cuja quilometragem já marca 65, a decência de novo por aí transitando, imaginou tratar-se de um bi e meio para executar só 7 quilômetros; o que, convenhamos, seria um imenso descalabro e um caso de polícia sem precedentes. Felizmente, diante desta notícia, devo confessar meu equívoco e, com a necessária decência e humildade em recohecer o próprio erro, pedir desculpas a quem de direito.
Tenho dito.
Click no link para a primeira "diagonal" do dia na cena econômica
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O Brasil se rende a Moreno
O governo brasileiro, mais uma vez, se curvou ao protecionismo argentino, aceitou as imposições do ministro Guillermo Moreno e admitiu discutir as condições de comércio nos termos ditados pelo governo da presidente Cristina Kirchner.
Moreno, ministro do Comércio Interior, mas comandante de fato da política argentina de importações, resumiu claramente a rendição das autoridades brasileiras depois de uma reunião no Itamaraty, na terça-feira.
"Para Aldo Rebelo, fiscalização não pode atrapalhar obras" -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que já recebeu adiantado seu "legado" da Copa.
Resumindo:
O negócio é não ligar pra serviço
porco e deixar roubar à vontade.
Magistério tem menor salário
entre carreiras universitárias
Tabulações feitas pelo jornal "O Globo" nos microdados do Censo do IBGE mostram que a renda média de um professor do ensino fundamental equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os demais trabalhadores também com nível superior. Dez anos depois, esta relação aumentou para 59%. Entre professores do ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.
O Supremo Tribunal Federal decidiu recentemente, por unanimidade, que a introdução de cotas raciais no acesso às universidades públicas federais não viola a Constituição da República, seguindo a linha adotada nos Estados Unidos há algumas décadas de introduzir "ações afirmativas" para corrigir injustiças feitas no passado.
A decisão flexibiliza a ideia básica de que todos são iguais perante a lei, um dos grandes objetivos da Revolução Francesa.
Hoje as discussões em torno do desenvolvimento sustentável, um dos temas centrais da Rio+20, sequestraram a categoria de sustentabilidade. Ela não se reduz ao desenvolvimento realmente existente que possui uma lógica contrária à sustentabilidade.
Enquanto aquele se rege pela linearidade, pelo crescimento ilimitado que implica exploração da natureza e criação de profundas desigualdades, a sustentabilidade é circular, envolve a todos os seres com relações de interdependência e de inclusão de sorte que todos podem e devem conviver e coevoluir.