CURTO & GROSSO

Edição de 16/12/2015

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Fábio Altman, redator-chefe de VEJA, analisa o fim do sonho brasileiro do bicampeonato mundial de handebol feminino ao perder para a Romênia. Acompanhe a conversa com Augusto Nunes.

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O Supremo Tribunal Federal deu início nesta quarta-feira ao julgamento em que definirá o que vale ou não no processo que poderá resultar no impedimento da presidente Dilma Rousseff. E a sessão não trouxe boas notícias para a petista.

Relator do caso na corte, o ministro Edson Fachin apresentou seu voto ao longo da sessão -- impondo importantes derrotas ao Planalto.

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O acerto com a presidente Dilma prevê que Joaquim Levy permaneça no cargo por um breve período, até que ela defina seu substituto, de acordo com a edição desta quarta-feira do jornal Valor Econômico.

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Quem saiu ganhando com a nova etapa da Lava-Jato deflagrada ontem? A quem interessava o constrangimento imposto ao PMDB do vice-presidente Michel Temer, aspirante à sucessão de Dilma caso ela seja derrubada ao fim do processo de impeachment?

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Enquanto isso... No Diretório Estadual do PT, o coletivo "construiu o consenso" de durante todo o horário de expediente desta baita quarta-feira, dia útil -- quando apenas os vagabundos trabalham para pagar impostos -- acompanhar a evolução da Marcha do Pixuleco, para só então chegar a uma veemente e peremptória conclusão sobre a real grandeza do sucesso, nestepaíz, da manifestação-monstra contra o impicha da Mãe Gentil dos Pobres, a governAnta Dilma.

Pelo volume de faixas, bandeiras e camisetas vermelho-sangue, quantidade de foices, martelos e outros adereços e, ainda, de tubaína e lanche de pão com mortandela disponibilizados, sabemos que o nacional, aforante o Exército do Stédile, espera mobilizar os 103.313 aspones arranchados no serviço público, os 500 mil ativistas pré-pagos e humilhar o ato mixuruco dazelite no dia 13 e injetar ânimo nos que lutam com altruísmo pela nobre causa clepto-narcotráfico-bolivariana.

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1 - A prudência e o detalhe são pontos a se observar em um dia em que a Lua fora de curso em boa parte do dia nos dá uma aura de instabilidade para promessas e compromissos em momento de moderar opiniões - prognostika o horóskopo da edição desta quarta do jornal dakele grupo de komunikação que está fora do kurso desde a extinção do "kongromelado", onde desfrutava de um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Kopa.

2 - Recuo tira R$ 1 bi de MT. A conta que ninguém queria fazer e a notícia que ninguém queria ouvir, principalmente produtores, varejistas, lojistas e o governo do Estado, mas os prejuízos impostos pela forte variação climática sobre as lavouras de soja, em Mato Grosso, começam a ser dimensionadas, tanto em sacas quanto em cifras - destaka reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

Produtores, varejistas e lojistas ainda se safam aumentando preço, na esteira da oferta e prokura, e o governo laskando mais imposto no lombo da bugrada, enquanto o pooovo mesmo "vão" ter que komer "menas" arroz-kom-feijão, porque essa tal de variação klimátika não kastiga só a dita kuja.

3 - Várzea Grande terá protesto contra obra inacabada do VLT. Grupo improvisa praia em canteiro abandonado - antecipa o saite "Midia News".

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Corinthians terá um livro oficial de fotos da conquista do hexacampeonato brasileiro. Fotógrafo oficial do clube mostra imagens de bastidores, como a devoção do técnico que reza em dois altares diferentes antes da partida.

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Membros do Bom Senso estiveram na porta da entidade , na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para pedir a renúncia do presidente. Os ex-jogadores Alex, Raí e Djalminha, além do técnico Paulo Autuori, fizeram parte da comitiva.

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Os ministros sequer chegaram a discutir o caso e o pedido foi rejeitado por unanimidade no final da sessão.

As contas foram aprovadas com ressalvas ano passado, antes da posse, mas o relator, ministro Gilmar Mendes, decidiu reabrir a a investigação em agosto deste ano.

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Em ação, o PCdoB questiona não só atos já realizados no caso -- como o acolhimento do pedido, passo inicial do impeachment -- como também outros que ainda estão por vir, inclusive no Senado, que irá julgar se houve ou não crime de responsabilidade.

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O governo conseguiu a proeza de abrir mão de dois pilares essenciais para evitar um colapso da economia em 2016. A presidente Dilma escolheu desfazer o compromisso de promover um corte severo nos gastos públicos para produzir um saldo positivo nas contas no ano que vem.

Assim, fez, automaticamente, outra escolha: o líder de sua política econômica é o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa -- mentor da Nova Matriz Econômica, que transformou o Estado brasileiro num Godzilla devorador de competitividade -- e não Joaquim Levy.

O ex-executivo do banco Bradesco representava uma virada radical na condução da economia que havia provocado a crise -- que no começo do ano já era feia e prometia ficar monstrenga.

A manutenção da meta fiscal de 2016 parecia ser o último estandarte que o ministro toparia segurar no governo. Ele fez ameaças veladas e declaradas de que não aceitaria qualquer mudança -- para pior -- no compromisso de superávit primário para 2016.

Ontem mesmo, o ministro chamou de “inconveniente” e “um equívoco” reduzir o compromisso de fazer caixa para voltar a pagar os juros da dívida pública com corte de gastos e não com mais endividamento.

Pelo projeto que será avaliado no Congresso Nacional, a nova proposta cria uma banda de flutuação para o montante a ser economizado durante o ano pelo governo -- que pode chegar a zero!

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