CURTO & GROSSO

Edição de 20/05/2010

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Por conta de um "upgrade" em nosso sistema, estamos temporariamente impossibilitados de atualizar esta bat-calúnia e este bat-canal.

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Justiça seja feita: neo-marqueteiro-trapaceiro "geneticamente honesto" nunca foi de fugir do pau ou "correr da rinha", para usar uma expressão que também é muito de seu agrado. Muito pelo contrário.

Porém -- sempre tem um "porém" -- a implosão do candidatinho mentiroso militante e caloteiro praticante já está ameaçando seu projeto de voltar ao Senado, onde foi protagonista de altas performances -- e bota "altas performances" nisto!

Dinheiro que é bão, não aparece, o que já levou o agora ex-coordenador Jotaverissimossaurus, cacique do "demo" a recolher o flap.

Por conta de desentimentos com e na família do "homenageado", o falecido ex-governador Dante de Oliveira, o nome da coligação terá de ser mudado. Além do que, de namorado novo a tiracolo, já não cai bem na viúva o figurino de inconsolada.

Sem fontes de recursos garantidos para a campanha -- o empresariado não "comparece", por razões óbvias, e a direção nacional não manda, sabe-se lá porque, mas não está proibido imaginar --, ao neo-marqueteiro-trapaceiro, só resta tentar salvar a própria pele, leia-se: abandonar W$ na chapada -- em todos os sentidos --, já que se expor ao risco de uma terceira derrota consecutiva para o governo do Estado está totalmente fora de cogitação. Não por falta de "incentivadores", claro.

Sair por aí tentando pegar a laço um novo cabeça-de-chapa seria aumentar o "pobrema", posto que ninguém se aventura até mesmo em ser candidato a vice.

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O ex-secretário estadual de Assuntos Estratégicos, José Aparecido dos Santos, o Cidinho, é o 1º suplente ao Senado, na chapa do ex-governador Blairo Maggi. Isso quer dizer que se as pretensões de Maggi em disputar novamente o governo em 2014, Cidinho vai ganhar 4 anos no Senado -- "antecipa" e komenta edição desta quinta-feira daquele jornal que tem 109,5% no Ibope.

Na eleição de 2002, na recepção ao presidenciável tucano José Serra em Sinop, Dante Martins de Oliveira, então candidato favoritíssimo ao Senado, dirigindo-se ao seu primeiro suplente, o empresário Carlos Al-Mallone e, falando alto para que todo mundo ouvisse, perguntou:

- O que você está fazendo aqui sentado com a gente? Todo mundo nessa mesa sabe que vou ser ministro outra vez. Pode tratar de circular por aí pedindo votos. Ou você acha que vai virar senador, assim, sem fazer nada?

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(...) o que prometia ser um desassossego para Silval neste início de campanha – o posicionamento do prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (PMDB), que se mostrava simpático ao tucano Wilson Santos – está dentro da normalidade. Zé do Pátio, então considerado rebelde, agora evita falar sobre o seu apoio ao candidato majoritário. O silêncio do prefeito tem sido bem avaliado internamente no PMDB -- informa e komenta edição de hoje do jornal "Diário de Cuiabá".

Acontece, meu bem, acontece que, a exemplo das torcidas do Flamengo, do Corinthians e da Seleção Brasileira, Zé do Pátio também está vendo o tal de "galinho" cada vez mais depenado.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





Fotos ilustrativas

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A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, ao anunciar que seu país e os demais membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU -- China, França, Grã-Bretanha e Rússia -- haviam se entendido sobre uma quarta rodada de sanções contra o Irã para frear o seu programa nuclear, fez um comentário revelador. "Este anúncio", avaliou, "é uma resposta convincente aos esforços realizados em Teerã nos últimos dias."

Na véspera, como se sabe, o Irã concordara com a proposta do Brasil e da Turquia para trocar 1.200 quilos de urânio com baixo teor de enriquecimento por 120 quilos do material enriquecido a 20% com fins medicinais. Em outubro passado, um acordo similar, de iniciativa americana, russa e francesa, no âmbito da AIEA, a agência nuclear das Nações Unidas sediada em Viena, foi aprovado pelos negociadores iranianos. Depois, o Irã impôs condições consideradas inaceitáveis para cumpri-lo.

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