Quiosques engolidos pela terra, calçadão e ciclovia dissolvidos pelo mar, medo de novos desmoronamentos. Esse era o cenário neste domingo, 15, na Praia da Macumba, na zona oeste do Rio, onde há cerca de um mês a orla tem sido dissolvida e levada pelas ondas.
Assustados, moradores temem uma tragédia, enquanto esperam providências do município. Em nota, a prefeitura anunciou obras emergenciais para estancar a erosão.
Avança na Câmara dos Deputados uma proposta que tem potencial para aumentar os custos e ampliar a insegurança jurídica, em especial para investidores estrangeiros.
Vinte e cinco anos depois do início da Operação Mãos Limpas, na Itália, a corrupção mudou, mas não diminuiu no país europeu.
Assim pensam dois dos principais personagens dessa história, que trabalhavam na força-tarefa dos procuradores de Milão.
O grupo que iniciou as investigações, comandado pelos juízes Piercamillo Davigo e Gherardo Colombo, provocou um terremoto político no país: os cinco partidos que dividiam o governo italiano desapareceram na eleição de 1994, pois não tinham mais votos.
Todo esse dramalhão envolvendo Supremo Tribunal Federal, Senado, Câmara, PSDB, PT, PMDB e redes sociais em torno do senador Aécio Neves tem uma origem clara: a demora do STF em julgar o tucano, alvo de nove investigações e uma denúncia, agravados pelas gravações entre ele e Joesley Batista e pela bolada que, ato contínuo, foi parar com o primo dele.
Se o Supremo tivesse pego esse touro a unha há tempos, não precisaríamos assistir a esse show de empurra-empurra. Aécio teria sido inocentado ou condenado e as instituições não estariam expondo suas vísceras ao vivo para escapar do problema, com o STF tentando até aplicar penas a quem nunca foi condenado!
O recuo no preço dos alimentos, que pesa mais no bolso dos mais pobres, está abrindo espaço para gastos que até pouco tempo essa parcela da população não pensava em fazer, como comprar um eletrodoméstico novo ou trocar o carro usado por um melhor.
Há poucos dias foi lançada a edição 2017 do Índice Global de Competitividade, um estudo amplo e profundo realizado pelo Fórum Econômico Mundial.
Ao longo de 393 páginas foram analisados os principais indicadores econômicos e sociais de cada país. Dentre eles, evidentemente, os índices de corrupção - afinal, quem investiria de forma séria em um país corrupto?
Estabeleceu-se, pois, a relação dos dez países mais afetados por esta praga. Em 10º lugar situou-se o México. Em 9º, o Iêmen. Na 8ª colocação, El Salvador. Na 7ª, a Nigéria. Seguiu-lhe o devastado Haiti, na 6ª posição.
E eis que surge, então, logo abaixo, o Brasil! Sim, somos o 5º país mais corrupto do planeta!
O respeito à Constituição invocado por magistrados da Justiça do Trabalho para tentar impedir a entrada em vigor da reforma trabalhista não passa de mero pretexto para justificar a pretensão de governar o País e ditar normas à sociedade.
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Comentário de Leitor de MT (leitormt@lettera.es) Em 15/10/2017, 10h26
Desespero e louro com esforço alheio
Essa reforma trabalhista praticamente esvazia as atribuições da Justiça Trabalhista. Sendo assim, há um desespero por parte desses magistrados, pois no médio prazo serão realocados na Justiça Federal, onde as atribuições são bem maiores. Aí sim serão juízes de Direito, e consequentemente haverá mais trabalho de fato.
Outra iniciativa da JT para se justificar é usar seus quadros de Tecnologia da Informação para continuar o desenvolvimento do tal Processo Judicial Eletrônico (PJE), criado pelo Conselho Nacional de Justiça. O CNJ, na pessoa da Ministra Carmen Lucia, abdicou de sua responsabilidade na continuidade do sistema, delegando (entregando, diga-se) a tarefa à JT em suas TIs . Ou seja, a TI da JT faz o trabalho, e os magistrados trabalhistas é que levam os louros para justificar sua existência. Lamentável.