Semaninha começou quente – e bota quente, sem aspas, nisto! – em Nova Bandeirantes, onde logo na madrugada de segunda dois elementos encapuzados colocaram fogo na Prefeitura. Virou cinzas tudo o que interessava – por outra: desinteressava – aos mandantes.
Evaporaram papeis e PCs com revelações comprometedoras a respeito de licitações e má aplicação de verbas federais "carimbadas", desviadas para outros fins, claro. Malfeito, por certo, que a bugradinha da "tecnicologia" da informação resgata na bendita "nuvem" virtual.
Oxalá e outras potestades mítico-afrobaianas, como não?, até o final de semana – que naquele belo país a Oeste de Tordesilhas vai de terça a quinta, para efeitos burocráticos e ainda falam em reduzir a jornada de expediente, por uma "economia" que só eleva o Custo MT...
...a crispação de pêlo entre os poderes beligerantes seja contida, de sorte que cada qual se restrinja a seu quadrado, sem o que estaremos na pica do companheiro saci, sem cuspe – isto se não houver uma sincera disposição para o diálogo. Ou, então, que se matem de vez. De boa.
Os animadores índices econômicos e de emprego mostram que assim ensimesmados, corporativistas e desta forma nada republicana como agem, Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Procuradoria, Tribunal de Contas e quejandos não fazem a menor falta.
É a sensação que o pooovo tem da desarmomia no cume da pirâmide – que tende a se cissiparizar no tecido social como uma metástese galopante – e, quando a coisa chega a esse ponto, perigam o Estado de Direito, a Democracia e, de cambulhada, aqueles que deveriam zelar por ela.
Uma engenharia relativamente complexa está em curso para tentar resolver a besteira feita pelos ministros do Supremo Roberto Barroso, Luiz Fux e Rosa Weber.
Mas parece que o sistema randômico do tribunal é mais exigente do que algumas figuras do mundo político. Não quer saber de acordo. Explico.
Com a repercussão negativa da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, deflagrada em março, que ensejou mal-entendidos aqui e no exterior, vários países enviaram técnicos ao Brasil para verificar in loco como é o processamento da carne em frigoríficos diversos.
Feita a inspeção, a importação do produto brasileiro vem sendo liberada.
O ministério espera que, dentro em breve, seja também liberada a venda de carne in natura para o mercado americano, como resultado de avaliação de documentos técnicos enviados a Washington pelo governo brasileiro.
Faz tempo que ando desconfiado, apesar de veementes declarações em contrário de várias autoridades, que as nossas instituições não estão funcionando lá muito bem, como seria de se esperar.