O Senado decidiu há pouco, por 44 votos a 26, devolver ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) o exercício do mandato parlamentar.
Aécio estava afastado da Casa desde o final de setembro por decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que se baseou nas investigações contra o mineiro a partir das delações premiadas de executivos do Grupo J&F.
O colegiado também impôs a Aécio o recolhimento noturno, medida que, assim como a suspensão do mandato, foi derrubada pelos senadores.
O procurador Ângelo Goulart Villela, nesta quarta, voltou a acusar o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot de atuar politicamente ao assinar o acordo de delação premiada com executivos do grupo J&F.
Segundo ele, o objetivo de Janot era que a delação provocasse a queda do presidente Michel Temer do cargo, evitando, assim, que ele nomeasse Raquel Dodge como chefe da Procuradoria-Geral da República, o que acabou ocorrendo.
Tentativa da Catalunha de se livrar da Espanha – 20% do PIB – que assustou azoropa, reacendeu o braseiro do provincianismo nestepaíz: o sonho longamente acalentado pelas diversas regiões de se tornarem independentes do Brasil, especificamente de Brasília – aquele lugarzinho do qual ninguém se ufana e onde todo mundo afana.
Cá nesses grotões e pantanais de Mato Grosso a coisa foi além. Imaginou-se uma monarquia, com imperador e todo séquito, até porque as Minas de São Bão Jesus, têm "Real" no primeiro nome; Cáceres, a antiga Villa Maria, homenageia a rainha Maria Louca, e Poconé, originalmente, foi batizada de Arraial de São Pedro d’El Rey.
Além do que tivemos e temos reis para um tudo: da soja, algodão, girassol, gergelim, do boi em pé, do arroz em casca, da madeira em toras, da bocaiúva, da cocada preta, da luz vermelha – este, enquanto permanecer o encarnado padrão petralha nos talões das contas de energia, taxa de iluminação pública incluída.
E tome condes, viscondes, colegas marqueses, duques, barões, o escambau de bico e babados. PTX seria Pedro III; o ainda (?!!!) miministro, o putativo herdeirinho mimadinho; Tio Uélton, o Conde do Arareal; aquele vigilante senador – acumaé o nome dele? – o duque das BRs; Bezerra, será o Bonifácio?; o arcebispo Dom Milton, o regente espiritual.
Nos planos da corte, claro, a retomada de Campo Grande – já fizemos isto com Corumbá, custa nada tentar de novo, o quequiá? – e a construção de um muro ao longo dos 800 km de fronteira seca com a Bolívia, para impedir a passagem de carro cabritado e acabar com o tráfico de cocaína. Com "tecnicologia" by DJT – Donald John Trump.
Como não temos time que valha um pequi roído, ao contrário de Barcelona, vamos ter que providenciar a reabilitação social da Fada Sininho – aquele fosforescente elemento que já provou seus pendores futebolísticos ao classificar o Mixto para o Mundial de Clubes e por entregar, com um ano de antecedência, todas as obradas da Copa 2014.
O fato de nosso futuro reino não ter mar – só o de Xarayés – não é "pobrema". Os bolivianos também não, mas têm a deles, papel talhado para o intrepidante Supermarinheiro Pagot, cujo escopo será o de baldear erva e sal grosso – eparrê! – sem os quais a gauchada vaza, pois vivente algum resiste sem, antes, durante e após uma carneada.
O ex-parlamentar, cassado no Mensalão e condenado na Lava Jato a 29 anos e 5 meses (segunda instância), já havia incriminado o ex-presidente em depoimento como testemunha no âmbito do processo envolvendo o triplex no Guarujá, no qual Lula foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão.
As tratativas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, com o Planalto em torno de um acordo de paz passam pela aprovação em regime de urgência de projeto de lei que autoriza o Banco Central e a CVM, Comissão de Valores Mobiliários, a firmarem acordo de leniência com bancos.