Placar na Câmara Federal registra neste momento 157, sim; e 137, não -- novesfora ausências e abstenções -- ou seja, a oposição não consegue mais os votos necessários para afastar o presidente Temer.
No fim da manhã desta quarta-feira (25) o presidente Michel Temer se sentiu mal e, depois de ser examinado pelo médico do Palácio do Planalto, foi encaminhado para o Hospital Militar de Área de Brasília (HMAB).
De acordo com informações de fontes do Palácio, o médico plantonista do Planalto constatou um pico de pressão e encaminhou o presidente ao hospital para fazer exames. Temer ainda está no hospital.
O resultado das eleições legislativas da Argentina, realizadas no domingo passado, é a prova de que um discurso firme e coerente em favor da responsabilidade fiscal e das reformas é viável como bandeira política e eleitoral.
Trata-se de um bom exemplo para o Brasil, que até agora não tem, entre os pré-candidatos a presidente, nenhum com coragem de assumir integralmente essa agenda, tão necessária para a reconstrução do País depois da devastação lulopetista.
A política do é dando que se recebe não foi inventada pelo presidente Michel Temer.
O que mais choca no comportamento de Temer é que ele faz às claras, e aparentemente sem nenhum constrangimento, o que os seus antecessores no cargo sempre fizeram às escondidas ou com mais discrição.
Deputado à Assembleia Constituinte de 1988, Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Congresso abrigava pelo menos “300 picaretas”, aqueles que cobram caro para apoiar o governo.
Presidente da República, Lula governou com os 300 picaretas e ajudou a multiplicá-los.
Neste país todo mundo se queixa. Só porque o Governo volta a investir, colocando uns R$ 12 bilhões de capital em ações de apoio ao presidente Temer, ficam criticando vendedores de votos e compradores de opiniões.
Injustiça! Muito dinheiro trocou de mãos, mas civilizadamente, sem que até agora alguém tenha sido apanhado em flagrante, como o senhor ridículo que corria com a mala na rua.
Uma transferência contábil – como a do Refis, em que o Governo deixará de faturar pouco mais de R$ 2 bilhões, em favor de Suas Excelências – não é tão inconveniente.
Os de sempre são beneficiados e transferem parte dos ganhos a seus parlamentares de estimação, sem que bons amigos do presidente tenham de rechear e entregar pacotes com suas próprias mãos.
Sob o comando da ministra Cármen Lúcia, a Corte transferiu o Dia do Servidor Público, que cai no sábado, 28, quando não há expediente, para uma sexta-feira, 3, dia normal de trabalho.
Com a medida, salvou o feriado, que seria perdido, e ainda esticou a semana de Finados.
Dia 1.º de novembro, quarta-feira, já não trabalham por ser feriado do Judiciário; dia 2, quinta-feira, é Finados e dia 3 (sexta), que não seria feriado, agora é.
Em nota divulgada ontem o Ministério do Trabalho justifica a edição da portaria que flexibiliza as regras de combate ao trabalho escravo e diz que, apesar da decisão da ministra Rosa Weber do Supremo Tribunal Federal (STF), que mais cedo concedeu liminar que suspende os efeitos da portaria, a pasta já vinha preparando uma nova versão do texto a pedido da Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge.
Na reunião desta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve dar mais uma limada na taxa de juro. Existe consenso de que o atual nível de 8,25% passe por um corte de 0,75 ponto porcentual e a Selic recue para 7,50% ao ano.