Restando exatos 13 meses e um dia para passar a faixa, o Esse-Lentíssimo Senhor Doutor Governador José Pedro Gonçalves Taques a cada dia que lhe resta no Paiaguás dá sobejas provas de que não consegue sublimar quaisquer provocações, por menores que sejam.
Faz o gênero "esquentadinho", pavio curto, e parece que se compraz disso, ou seja, é do tipo que não leva desaforos pra casa. Dorme na rua. Isso explica os recorrentes arranca-rabos com os gestores demais poderes pela "ousadia" de cobrar que cumpra o que diz o "livrinho".
O resultado desse passa-moleque está aí a paralisar a administração pública como um todo, por ser incapaz de somar forças para negociar soluções menos traumatizantes para a bugrada e, se for o caso, encarar quem tem o poder de produzir bondades ou foder a cartola – o presidente.
Essas reações típicas de quem foi criado com vó tão somente provocariam risos não exercesse a alta função que ocupa, que exige temperança, quando nada em respeito à liturgia do cargo, isto é, voluntarismo que pega nada bem, como andar pelaí caçando encrenca à toa.
Essa sua mania por miudezas, pelo varejo e retalhos, pelo "conosco ninguém podosco" – não é que "pode até custar", pode anotar, não avança a casinha – o que, convenhamos, é uma notícia pra lá de alvissareira, isto se não rodar antes na enxurrada do escândalo da arapongagem.
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Por falar em efeméride-monstra, a 22 de junho passado – há 3 meses e 9 dias – os EUA pararam de comprar carne fresca destepaíz "por razões cosméticas", segundo o (ainda?!!!) miministro e futuro presidiário Bráulio Mággico, que prometeu arresolver a qüestã em um mês, se tanto. Pois é...
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta terça-feira, 31, a transferência do ex-governador Sérgio Cabral para o presídio federal de Campos Grande (MS). Com a decisão, o peemedebista permanece no Rio.
Esta é a primeira decisão de impacto, de Gilmar, depois do barraco protagonizado por ele e pelo ministro Luis Barroso na sessão plenária de quinta-feira, 26.
Finalmente chove em Brasília, após uma seca insuportável e em meio a um racionamento de água cruel e constrangedor, mas os três Poderes não vão comemorar, com o Feriado de Finados bem na quinta-feira.
O presidente Michel Temer se recupera em São Paulo, parlamentares e ministros do STF viajam e há um enorme estresse – ou “ressaca”, como prefere o presidente da Câmara, Rodrigo Maia – no Executivo, no Legislativo e no Judiciário.
A leitura do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre-FGV) afasta análises que estabelecem dúvidas sobre a retomada econômica, mas enfatiza que, sem reformas fiscais, em especial a da Previdência, o risco de um retrocesso é elevado.
Imagine no final da tarde quando banhistas voltam para a casa tonalizados. Falo de matizes variadas, nas cores das cascas de camarões e lagostas. De rosa bebê ao pink punk.
Com aquele bronzeado que será lembrado por dias seguidos a cada virada noturna, abraço ou tapinha nas costas.
Preso há 50 dias, Ricardo Saud irá hoje à CPMI da JBS. A comissão vai tentar jogá-lo contra o ex-chefe Joesley Batista para que conte detalhes das tratativas em torno da delação premiada dos dois.
O colegiado busca indícios de que eles foram orientados pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot e sua equipe a colher provas antes de acertarem a colaboração, o que é ilegal.
Como o acordo está suspenso, Saud não é obrigado a responder às perguntas, mas como seu temperamento é imprevisível, do tipo esquentadinho...